O que têm em comum Trump e o discurso inicial da Alemanha nazi? Al Gore responde

por Cristina Santos - RTP
Chris Boese - Unsplash

Al Gore, o democrata que foi vice-presidente dos Estados Unidos de 1993 a 2001, alerta que a Administração Trump está a "tentar criar a própria versão da realidade", o que é semelhante à estratégia do Partido Nazi, na década de 1930, na Alemanha.

No discurso que proferiu durante um evento sobre o início da Semana do Clima de São Francisco, Al Gore defendeu que há "lições importantes" a aprender com as semelhanças entre a ascensão da Alemanha nazi e as ações e decisões de Trump.

"Eu percebo por que razão é errado comparar o Terceiro Reich de Adolf Hitler a qualquer outro movimento", disse Al Gore. O nazismo "era excecionalmente maligno, ponto final. Eu entendo. Mas há lições importantes da história desse mal emergente", avisou o político democrata.

Um dos mais conhecidos rostos de defesa do Clima e da luta contra as alterações climáticas, o ex-vice-presidente de Bill Clinton também criticou Trump por impedir a transição para a energia verde, à medida que a emergência climática global atinge novos recordes.

“Está à vista de todos que, após apenas três meses e um dia, o novo Governo Trump está a tentar fazer tudo para impedir a transição para um futuro limpo e uma redução profunda da utilização de combustíveis fósseis”, sublinhou Al Gore.

A seguir destacou as “mentiras” que a Administração Trump tem difundido: “Dizem que a crise climática é uma farsa inventada pelos chineses para destruir a indústria norte-americana, dizem que o carvão é limpo, dizem que as turbinas eólicas (ou aerogeradores) provocam cancro, dizem que a subida do nível do mar apenas cria mais propriedades à beira-mar”.

A concluir o discurso, Al Gore apelou aos norte-americanos para agirem uma vez que os EUA estão “sob ataque”, referindo-se à versão 2.0 da Presidência de Donald Trump.

Os comentários do antigo vice-presidente juntam-se às críticas de ex-presidentes que condenam publicamente a administração Trump.

Barack Obama criticou os ataques contra às universidades: "Cabe a todos nós corrigir isto. O cargo mais importante nesta democracia é o cidadão, a pessoa comum que diz: não, isto não é correto".

Joe Biden, no primeiro discurso que fez desde que deixou a Casa Branca, criticou os planos de Trump de cortar apoios da Segurança Social

"A última coisa que [os beneficiários] precisam do governo é crueldade deliberada", disse Biden. E acrescentou: "Em menos de 100 dias, este governo provocou tanta destruição".
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Israel continua a aniquilar famílias inteiras de palestinianos

por RTP
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Ontem, um ataque das forças de Israel matou 9 dos 10 filhos de um casal de médicos palestinianos em Gaza. A mãe, pediatra, estava de serviço no Hospital na altura do ataque e foi quem recebeu os corpos nas urgências, percebendo então que se tratava dos seus filhos. O pai, também médico, sofreu ferimentos graves e corre perigo de vida.

Militares israelitas confirmam que Israel está a usar palestinianos como "escudos humanos"

por RTP
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Foto: Anadolu via Reuters Connect

As Forças de Defesa de Israel negam, mas abriram um inquérito para investigar as alegações.

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Ataques israelitas matam 52 pessoas na Faixa de Gaza desde sábado

por Lusa
Reuters

Pelo menos 52 pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o início da manhã de sábado devido a ataques aéreros israelitas, avançou a agência de notícias palestiniana Wafa.

No sábado à noite, um drone das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) atacou uma empresa familiar no bairro de Al Hakr, em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, matando cinco palestinianos. Durante a noite, a força aérea israelita lançou também ataques contra comunidades a leste de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, onde vários helicópteros das IDF também abriram fogo.

No norte do enclave, foram relatados ataques aéreos e "tiros intensos" por parte das forças israelitas em vários locais, incluindo Beit Lahia e a nordeste de Jabalia.

As autoridades locais e médicas já tinham avançado a morte de pelo menos mais oito pessoas na Cidade de Gaza e mais sete em Rafah, no sul da Faixa, onde cerca de 60 pessoas ficaram também feridas.

Os ataques surgem depois do Ministério da Saúde do Governo do Hamas, na Faixa de Gaza, ter registado 79 mortos na sexta-feira, entre eles nove filhos de uma pediatra, que se encontrava a trabalhar no hospital quando os corpos chegaram.

Segundo o Hamas, a pediatra Alaa al Najjaros encontrava-se a trabalhar no Hospital Nasser em Khan Younis (sul de Gaza) quando os corpos de nove dos seus 10 filhos (Yahya, Rakan, Raslan, Jibran, Eve, Rivan, Luqman, Sadeen e Sidra) chegaram após terem sido mortos num ataque à sua casa.

O marido da pediatra, Hamdi Al Najjar, e o único filho sobrevivente, Adam, ambos gravemente feridos, estão a ser tratados na unidade de cuidados intensivos. As imagens divulgadas após o ataque pela Quds News Network mostram Hamdi na maca com queimaduras graves.

A mais velha das crianças falecidas tinha 12 anos, de acordo com o diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al-Bursh.

O vídeo do resgate dos corpos mostra os agentes da Defesa Civil de Gaza e do Crescente Vermelho Palestiniano a retirarem da casa os corpos carbonizados das crianças, um após outro.

"Ela deixou-os para cumprir o seu dever e a sua missão para com todas as crianças que não encontram outro lugar no Hospital Nasser, que está cheio de gritos inocentes e enfraquecido pela doença, pela fome e pelo cansaço", escreveu o médico, Youssef Abu Al Rish, numa nota divulgada hoje pelos serviços de saúde.

Dados atualizados este domingo pelo Ministério da Saúde elevam para mais de 53.900 o número de pessoas mortas em Gaza desde que Israel lançou uma ofensiva.

A guerra eclodiu em Gaza após um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

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Doze mortos em nova onda de ataques russos na Ucrânia

por Inês Moreira Santos - RTP
Thomas Peter - Reuters

Doze pessoas morreram em ataques russos à Ucrânia, na madrugada deste domingo. Foi a segunda noite consecutiva de bombardeamentos em massa, que atingiram Kiev e ainda outras cidades vizinhas da capital ucraniana. Já em Moscovo, os drones ucranianos forçaram o encerramento temporário dos aeroportos antes da troca final de prisioneiros prevista para as próximas horas.

A Força Aérea da Ucrânia diz ter abatido 45 mísseis e 266 drones russos, de um total de 367 projéteis lançados pela Rússia contra "a maior parte das regiões da Ucrânia.

Através de mensagens no Telegram, os serviços de emergência ucranianos descreveram esta madrugada como uma "noite de terror na região de Kiev", indicando que o "ataque noturno massivo causou quatro mortos e 16 feridos, incluindo três crianças", na região. Este é considerado um dos maiores ataques, desde o início da guerra. As explosões provocaram incêndios em vários edifícios.

Numa outra zona a sul do país, um homem foi encontrado morto após um ataque de drone. Quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas na região de Khmelnytskyi (oeste). A mesma fonte referiu ainda que duas crianças de 8 e 12 anos, bem como um adolescente de 17 anos, morreram num bombardeamento russo na região de Jytomir (noroeste).

Os ataques estenderam-se ainda a outras zonas da Ucrânia, nomeadamente Odessa, Kharkiv, e Mykolaiv. Foi a segunda noite consecutiva de grandes ataques russos contra a Ucrânia, depois de cerca de 250 drones e 14 mísseis balísticos terem sido detetados na sexta-feira à noite pela Força Aérea ucraniana, a maior parte dos quais tendo como alvo a capital, Kiev.

Só em Kiev foram detetados, este domingo, mais de uma dúzia de drones russos, tendo a maior parte dom país sido colocada em alerta aéreo após o disparo de mísseis cruzeiro. Centenas de pessoas abrigaram-se em estações subterrâneas do metro da cidade. Os ataques acontecem no dia em que a capital celebra o feriado anual do Dia de Kiev.

Na região da capital, três pessoas morreram e 10 ficaram feridas, incluindo duas crianças, após um novo ataque russo esta manhã, utilizando drones e mísseis, disse o governador de Kiev, Mykola Kalashnyk.

"Infelizmente, três pessoas morreram em consequência de um ataque inimigo [no distrito de Buchanan]. Duas pessoas foram encontradas enquanto era apagado um incêndio no distrito de Obukhiv", disse Kalashnyk, no Telegram.

As defesas aéreas abateram cinco drones e 11 mísseis na região de Kryvyï, tendo também sido registados ataques nas regiões de Kherson (sul) e Ternopil (oeste). O vice-chefe da administração militar de Khmelnytskyi disse na plataforma de mensagens Telegram que a região do oeste da Ucrânia "foi alvo de ataques hostis por parte da Rússia" durante a madrugada.

"De acordo com os relatos iniciais, quatro pessoas foram infelizmente mortas
", anunciou Sergei Tyurin, dando também conta de cinco feridos, um dos quais com ferimentos graves.

Volodymyr Zelensky reagiu, às primeiras horas da manhã, repetindo que tem de ser feita mais pressão sobre a Rússia.
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Numa publicação na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, classificou-a como uma "evidência clara de que o aumento da pressão de sanções sobre Moscovo é necessário para acelerar o processo de paz".

Também na X, o secretário para os Negócios Estrangeiros do Reino Unido falou sobre "mais uma noite de terror para os civis ucranianos". "Estas não são ações de um país que procura a paz", disse David Lammy.

A embaixadora da União Europeia em Kiev descreveu o ataque como horrível. "Se alguém ainda duvida que a Rússia quer que a guerra continue - leia as notícias", escreveu Katarina Mathernová na rede social.

Segundo as autoridades russas, mais de uma dúzia de drones ucranianos sobrevoaram a capital russa, não havendo registo de vítimas, mas quatro aeroportos da cidade, incluindo o principal, foram temporariamente encerrados.


Estes ataques e movimentações entre Kiev e Moscovo ocorreram no último dia de uma troca de prisioneiros, o único resultado tangível das primeiras negociações diretas entre russos e ucranianos em Istambul, em meados de maio.

No sábado, 307 prisioneiros de guerra russos foram trocados pelo mesmo número de militares ucranianos, anunciaram Kiev e Moscovo. A primeira parte desta grande troca, no formato de 1.000 por 1.000, envolveu 270 soldados e 120 civis de cada campo na sexta-feira.

C/agências
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Rússia ataca Kiev e faz 12 mortos e 60 feridos

por RTP
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A capital da Ucrânia voltou a estar debaixo de fogo. A Rússia atacou Kiev e outras regiões do país. Morreram 12 pessoas e 60 ficaram feridas. O ataque massivo é lançado num altura em que está concretizado o acordo de troca de 1000 prisioneiros de cada lado.

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Rússia e Ucrânia trocam 303 prisioneiros de cada um dos lados

por RTP
Russian Defence Ministry via Reuters

A Rússia anunciou que 303 soldados russos capturados foram trocados pelo mesmo número de militares ucranianos, este domingo, na terceira e última fase de uma troca recorde de prisioneiros entre Kiev e Moscovo.

"Conforme o previsto nos acordos russo-ucranianos assinados em Istambul em 16 de maio, os lados russo e ucraniano realizaram uma troca de 1.000 por 1.000 entre 23 e 25 de maio", disse o Ministério da Defesa russo em comunicado.

A troca de prisioneiros também foi assinalada pelo presidente da Ucrânia, que na rede social X escreveu que "os defensores ucranianos estão em casa. A terceira parte do acordo de 1.000 por 1.000, assinado na Turquia, foi concluída".

 


 

No sábado, 307 prisioneiros de guerra russos foram trocados pelo mesmo número de militares ucranianos, anunciaram Kiev e Moscovo.

A primeira parte desta grande troca, no formato de 1.000 por 1.000, envolveu 270 soldados e 120 civis de cada campo na sexta-feira.

Esta última fase da troca de prisioneiros ficou marcada por um conjunto de ataques russos a várias zonas da Ucrânia durante a madrugada de hoje, que causaram pelo menos 12 mortos, incluindo três crianças e jovens.

Na mensagem que deixou no X, Zelensky diz que "os guerreiros das Forças Armadas, da Guarda Nacional, do Serviço Estatal ae Guarda de Fronteiras e do Serviço Estatal de Transportes Especiais estão a regressar a casa".

Zelensky agradeceu ainda à equipa que trabalhou 24 horas por dia para levar a cabo esta troca com êxito.

"Iremos sem dúvida trazer cada um dos nossos cidadãos de volta do cativeiro russo", acrescentou.

 

C/agências

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Pedro Nuno anuncia fim da sua vida "política partidária"

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Foto: José Sena Goulão - Lusa

À saída da comissão nacional, o líder cessante do PS disse não estar arrependido de ter votado contra a moção de confiança do Governo.

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PS escolhe novo líder a 27 e 28 de junho

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O PS vai escolher o novo líder daqui a um mês. Será a 27 e 28 de junho. O único candidato até agora é José Luís Carneiro. O antigo governante disse que vai contribuir para a estabilidade do país, mas espera que a AD dê o primeiro passo para o diálogo com o PS.

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Raimundo diz que Governo "não aguenta" se vida dos portugueses não for estável

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O PCP diz que o Governo "não se vai aguentar" enquanto a vida dos portugueses não for estável. Depois de anunciar o chumbo ao Programa do Executivo, Paulo Raimundo promete várias formas de resistência à direita. Em Baleizão, e a assinalar os 71 anos do aniversário do assassinato de Catarina Eufémia, o secretário-geral comunista referiu que a direita "não engole" a resistência do PCP na Assembleia da República.

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Bloco olha para dentro após derrocada eleitoral

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O Bloco de Esquerda convocou uma nova convenção nacional para o final de novembro. Está assim aberto um novo período para a apresentação de candidaturas à liderança do partido, com Mariana Mortágua a anunciar que se vai recandidatar.

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Crise de natalidade no Japão atinge o seu pico

por Lusa

O Japão registou, em 2024, a taxa de natalidade mais baixa de sempre, segundo estimativas governamentais e, no momento em que a geração "baby boom" faz 75 anos, o país confronta-se com o "Problema 2025", segundo especialistas.

De acordo com estimativas preliminares do Ministério da Saúde, do Trabalho e do Bem-Estar do Japão, apenas 721.000 crianças nasceram, em 2024, o número mais baixo de que há registo desde que se iniciaram os estudos estatísticos no país, há 75 anos, quando foi registado o um "baby boom" com o número recorde de 2,69 milhões de nascimentos.

Hoje esses "bebés" têm 75 anos e o Japão, que vive uma crise endémica de natalidade, alertam os especialistas, atingirá uma massa crítica a partir deste ano, naquilo que descrevem como o "Problema de 2025".

"Problema 2025" é o nome dado por especialistas como Takao Komine, do Instituto de Estudos de Política Internacional do Japão (IEPI), à crise multifacetada - económica, social e até de âmbito internacional - que o Japão começará a enfrentar este ano, quando os `baby boomers` entrarem na "velhice".

Será o início de um efeito dominó que começará nos lares de idosos e afetará progressivamente a segurança social, os programas de assistência e, em última análise, a economia nacional, e que surge no momento em que o primeiro-ministro do país, Shigeru Ishiba, advertiu no início desta semana que a situação financeira do Japão "é pior do que a da Grécia".

De acordo com um inquérito realizado em 2021 pelo Instituto Nacional de Estudos da População, oito em cada dez casais consideram que o custo da educação dos filhos é o principal obstáculo para ter mais do que um filho.

A segunda razão mais proeminente é a falta de espaço.

Seis em cada dez inquiridos consideram também extremamente difícil conciliar a vida profissional e familiar e os horários de trabalho longos desencorajam os casais.

Existem agora subsídios de 200 euros por mês por criança até aos 18 anos e os pais vão poder candidatar-se a serviços de acolhimento de crianças com menos de três anos mesmo que não estejam a trabalhar, mas o cavalo de batalha é o teletrabalho.

A partir de abril deste ano, entrará gradualmente em vigor uma série de medidas destinadas a transformar o regime de trabalho: as empresas serão obrigadas a permitir que os trabalhadores com filhos em idade pré-escolar com três anos ou mais escolham entre pelo menos duas opções de estilo de trabalho, como o teletrabalho, a redução do horário de trabalho ou o escalonamento do horário de trabalho, e a permitir que os trabalhadores com filhos menores de três anos trabalhem a partir de casa.

Os serviços de cuidados de enfermagem a idosos serão os primeiros a sentir os efeitos do "Problema 2025". A partir deste ano, segundo o relatório do IEPI, "é quase certo que haverá um aumento súbito" do número de pessoas que necessitam destes cuidados.

A segurança social é já o principal fator subjacente ao défice orçamental do Japão.

Um terceiro problema é de caráter geográfico. "O Problema 2025 é uma crise nas grandes áreas urbanas", como Tóquio, Osaka e Nagoya, "onde o aumento da população idosa se fará sentir mais fortemente", refere o relatório.

O Japão está a ficar sem tempo para resolver o problema da queda da taxa de natalidade, segundo investigadores que estimam que o país terá perdido 30% da sua população até 2070.

O professor Yamaguchi Shintaro, da Universidade de Tóquio, aplaudiu as medidas adotadas pelo Governo, mas considera que são insuficientes.

"As mulheres gastam cinco vezes mais tempo em tarefas domésticas e no cuidado dos filhos do que os homens", disse o professor à emissora estatal japonesa NHK.

"Se os homens se envolvessem mais no cuidado das crianças, como nos países ocidentais, estaríamos mais perto da solução", acrescentou.

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UE pede "maior pressão internacional" sobre Rússia após ataques de sábado

por Lusa

A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, pediu hoje "maior pressão internacional sobre a Rússia", depois de ataques aéreos russos na Ucrânia na última noite terem provocado pelo menos 12 mortos.

"Os ataques de ontem à noite mostram, mais uma vez, que a Rússia está empenhada em aumentar o sofrimento e a aniquilação da Ucrânia. É devastador ver crianças entre as vítimas inocentes feridas e mortas", referiu Kaja Kallas, numa mensagem publicada na plataforma X (antigo Twitter).

"Precisamos da maior pressão internacional sobre a Rússia para parar esta guerra", insistiu a diplomata comunitária.

Também hoje, a Comissária Europeia para a Igualdade, Preparação e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, criticou o ataque russo, que classificou como um dos "mais duros desde o início da guerra".

Do lado de Kiev, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Andri Sibiga, foi no mesmo sentido e apontou que este foi "o maior ataque aéreo russo das últimas semanas".

Além dos 12 mortos -- dos quais três crianças -- os ataques aéreos da noite de sábado feriram pelo menos 60 pessoas, de acordo com dados da administração ucraniana.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, pediu aos atores internacionais -- nomeadamente Estados Unidos da América -- para que intensifiquem a sua pressão contra a Rússia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Exército israelita intercetou míssil disparado do Iémen

por RTP

O exército israelita afirma que intercetou um míssil disparado do Iémen em direção a Israel, onde soaram as sirenes de ataque aéreo, ativadas sobretudo em Jerusalém.

Os serviços de primeiros socorros do Magen David Adom (o equivalente israelita da Cruz Vermelha) não registaram vítimas. Em comunicado, o exército israelita afirmou que "intercetou" o míssil.

Já na quinta-feira, o exército israelita disse ter abatido dois mísseis disparados do Iémen e, de acordo com os serviços de emergência, uma pessoa ficou ferida quando procurava abrigo.

Desde o início da guerra em Gaza, desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, os rebeldes Huthis do Iémen, alegando estar a agir em solidariedade com os palestinianos, reivindicaram a responsabilidade por dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel, a grande maioria dos quais foi intercetada.

Os Huthis também atacaram navios que acreditam estar ligados a Israel ao largo da costa do Iémen, nomeadamente no Mar Vermelho, por onde passa cerca de 12% do comércio mundial.

Na segunda-feira, os Huthis anunciaram que iriam estabelecer um "bloqueio naval" a Haifa, o principal porto de Israel, avisando que os navios que se dirigissem para lá passariam a ser "alvos".

Apoiados pelo Irão, o inimigo declarado de Israel, os Huthis controlam vastas áreas do Iémen, um país do sudoeste da península arábica devastado por uma guerra civil iniciada em 2014.

Em 4 de maio, um míssil disparado pelos rebeldes iemenitas atingiu pela primeira vez o perímetro do aeroporto internacional Ben Gourion, perto de Telavive.

Em retaliação aos ataques, o exército israelita efetuou vários ataques nos últimos meses contra alvos Huthis no Iémen, incluindo portos e o aeroporto de Sanaa.



C/Lusa
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Damasco vai ajudar EUA a encontrar norte-americanos desaparecidos na Síria

por Lusa

O Governo sírio, chefiado por Ahmad al-Charaa, vai ajudar os Estados Unidos a localizar norte-americanos que desapareceram durante a guerra civil na Síria, anunciou hoje o enviado especial dos EUA para a Síria, Tom Barrack.

"É um grande passo em frente. O novo Governo sírio aceitou ajudar os Estados Unidos a localizar e a repatriar os cidadãos norte-americanos ou os seus restos mortais. As famílias de Austin Tice, Majd Kamalmaz e Kayla Mueller precisam de poder virar a página", escreveu na rede X.

O jornalista Austin Tice foi raptado na Síria em agosto de 2012 por homens armados não identificados, depois de ter feito uma reportagem a sul de Damasco.

O seu rapto nunca foi reivindicado e a família continua a dizer que tem motivos para acreditar que ele está vivo.

Majd Kamalmaz foi capturado durante uma visita particular a Damasco, em 2017.

Kayla Mueller, que trabalhava com o Conselho Dinamarquês para os Refugiados, foi raptada em Alepo, em agosto de 2013.

O Estado Islâmico alegou que a refém de 26 anos foi morta perto de Raqqa, na Síria, em fevereiro de 2015, durante bombardeamentos da coligação internacional antijihadista liderada pelos EUA, mas o seu corpo nunca foi encontrado.

Citado pela AFP, o enviado norte-americano referiu que o Presidente Donald Trump "deixou claro que repatriar cidadãos norte-americanos ou honrar os seus restos mortais com dignidade é uma prioridade máxima".

"O novo Governo sírio vai ajudar-nos neste compromisso", acrescentou.

O Governo sírio é chefiado pelo antigo líder jihadista Ahmad al-Charaa, cujo movimento Hayat Tahrir al Sham (HTS) liderou a ofensiva que no final do ano passado depôs o antigo Presidente sírio Bashar al-Assad.

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Sociedade civil guineense convoca manifestação para exigir liberdade e democracia

por Lusa

Duas plataformas da sociedade civil guineense anunciaram para hoje manifestações pelas ruas do país para exigir a reposição da ordem democrática, uma iniciativa que a polícia disse desconhecer e para a qual o Presidente da República prometeu "resposta adequada".

O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou esta semana que a manifestação foi convocada por organizações ilegais e que os seus promotores pretendem desestabilizar o país.

A manifestação é uma iniciativa da organização cívica e social "Po de Terra" (pau da terra), à qual se juntou a Frente Popular, plataforma que congrega associações de jovens e sindicatos.

A manifestação visa igualmente reivindicar o fim da supressão das liberdades fundamentais no país, em alusão à ordem do Governo de Iniciativa Presidencial que proíbe ações políticas e da sociedade civil nas ruas.

O comissário da Polícia de Ordem Pública (POP) guineense, Salvador Soares, disse desconhecer a intenção das duas plataformas da sociedade civil e avisou que a polícia estará nas ruas do país para garantir segurança e tranquilidade, no âmbito da visita que o Presidente do Senegal realiza a Bissau segunda-feira e terça-feira.

O general Soares afirmou que a POP não recebeu nenhuma comunicação oficial sobre a manifestação, facto desmentido pelos líderes das duas plataformas, segundo os quais o Ministério do Interior se recusou a receber as correspondências para comunicar a realização da manifestação.

Os líderes do "Po de Terra" e da Frente Popular não anunciaram os itinerários e locais da concentração dos manifestantes em Bissau e nas regiões do interior, para não alertar as autoridades.

Helicópteros entregam alimentos a agricultores isolados após cheias na Austrália

por Lusa

O Governo da Austrália disse hoje que está a usar helicópteros para entregar alimentos a agricultores isolados em Nova Gales do Sul, onde as cheias causaram cinco mortos e danificaram pelo menos 10 mil propriedades.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura explicou que, até sábado, foram realizadas 43 entregas de alimento para animais por helicóptero no estado mais populoso do país.

O Governo fez também quase 130 entregas de forragem de emergência por outros meios que não o aéreo e recebeu 15 pedidos de avaliação de animais e assistência veterinária, principalmente relacionados com animais abandonados devido às inundações.

O Ministério pediu aos cidadãos que solicitem a remoção de carcaças de animais e informem as autoridades dos animais mortos, algo "importante para reduzir os riscos para a saúde humana e animal decorrentes da propagação de doenças".

O Serviço Regional de Emergência australiano informou hoje que a situação melhorou nas últimas 24 horas, com a diminuição do número de alertas.

Por conseguinte, os esforços de hoje concentrar-se-ão no reabastecimento de mantimentos para as 32 mil pessoas que vivem em comunidades isoladas pelas águas das cheias.

As equipas de ajuda realizaram 550 avaliações de danos até ao momento, resultando em 115 casas e estabelecimentos comerciais declarados inabitáveis nas comunidades de Taree e Coffs Harbour.

As autoridades estimam que cerca de dez mil propriedades residenciais e comerciais tenham sido danificadas pelas cheias.

Também foram registadas inundações em bairros periféricos do noroeste da capital do estado de Nova Gales do Sul, Sydney.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, anunciou "apoio financeiro imediato" aos afetados.

As chuvas torrenciais trouxeram à região, em apenas três dias, o equivalente a seis meses de precipitação.

Do deserto árido à costa tropical, todas as zonas da Austrália foram atingidas por condições meteorológicas extremas nos últimos meses.

A temperatura média da superfície do mar em todo o país foi a mais elevada alguma vez registada em 2024, de acordo com a Universidade Nacional Australiana.

Águas mais quentes provocam mais humidade na atmosfera, o que leva a chuvas mais intensas.

O aquecimento global, provocado principalmente pela queima de petróleo, carvão e gás, é um fator que aumenta a força e a frequência dos desastres climáticos.

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Inês Sousa Real pede a Montenegro que não vá atrás de populismos antidemocráticos

por RTP
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A porta-voz do PAN apelou a Luís Montenegro que não vá atrás de populismos antidemocráticos. A Comissão Política Nacional do partido reuniu-se em Coimbra para analisar os resultados das legislativas e delinear a estratégia. No final, Inês de Sousa Real foi questionada sobre a abertura do PAN para negociar com o Governo e disse que espera agora mais diálogo do que na anterior legislatura.

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NAV revela que Aeroporto de Lisboa está sem slots para atribuir e que previsível aumento de tráfego, durante o verão, naquele aeroporto está a ser acautelado

por Antena 1
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O presidente da NAV Portugal espera continuar a trabalhar "em boa rota" com o futuro Governo, revela que não há slots para atribuir no Aeroporto de Lisboa e garante que o previsível aumento de tráfego, durante o verão, naquele aeroporto está a ser acautelado. Os controladores aéreos preferencialmente não vão ter férias neste período de verão para que haja sempre a capacidade máxima disponível.

Em entrevista à Antena1 e ao Jornal de Negócios, o presidente da NAV, Pedro Ângelo, assegura que o Governo tem estado a promover reuniões com todos os intervenientes para otimizar os recursos e minimizar os impactos no período de verão.
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Lembra, no entanto, que os atrasos vão continuar a existir e só poderão ser resolvidos com a construção do novo aeroporto.
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Ainda assim, refere que, com a introdução do Point Merge System (uma nova técnica de sequenciação de aeronaves que chegam), de julho de 2024 a abril de 2025 já foi possível reduzir em 200 mil minutos os atrasos verificados.
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Está já, entretanto, a ser implementado um pacote de melhorias que permitirá às companhias consumirem menos combustível e emitir menos CO2.

Sobre os voos em rota, essas reduções dos atrasos têm sido mais difíceis porque, segundo Pedro Ângelo, a procura do tráfego tem sido superior à prevista. As previsões apontavam para um crescimento de 2 por cento e, em Lisboa, já há um crescimento de 11 por cento de voos em rota. O presidente da NAV refere que essa falta de previsibilidade cria dificuldades na operação, que estão já a ser estudadas.
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Sobre o novo aeroporto, Pedro Ângelo adianta que por parte da NAV os investimentos previstos não são de grande dimensão e poderão ascender aos 18 milhões de euros.
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Nesta entrevista Pedro Ângelo revela que os slots do aeroporto de Lisboa estão totalmente preenchidos das 6 da manhã às 11 da noite e há companhias que querem entrar na operação em Portugal e não conseguem. 

Não consegue quantificar, mas diz que "Portugal perde muito com as atuais condições com angariação de novas companhias" porque não há slots para atribuir.
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O presidente da NAV revela também que o estudo para alterar trajetórias da utilização da pista de sul para norte por causa do ruído já está concluído e vai ser entregue ao Governo.

Pedro Ângelo adianta ainda que o processo de contratação de pessoal vai ser acelerado e espera em 2027, dois anos antes do previsto, poder contar com o número adequado de controladores aéreos.
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Ainda assim lembra que, as limitações à contratação impostas pelo Ministério das Finanças ao tempo da Troika, no caso da NAV não se justificam e espera que sejam alteradas.
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Até porque a NAV é uma empresa que tem crescido todos os anos e este ano vai continuar a crescer acima do estimado e nos próximos 5 anos estão previstos 120 milhões de euros em investimentos.

Sobre o apagão de 28 de abril, Pedro Ângelo revela que a NAV já respondeu à auditoria da ANAC. Adianta que houve capacidade de resposta e que a segurança nunca esteve em causa.
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O "mais problemático" foi a falha das redes de comunicações. Pedro Ângelo vai dialogar com as operadas para tentar soluções mais adequadas, mas admite que se a resposta não for adequada pode vir a fazer um investimento num satélite.

Sobre o próximo Governo espera que seja possível continuar "a trabalhar em boa rota como temos feito até agora".
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Entrevista conduzida por Rosário Lira, da Antena 1, e Maria João Babo, do Jornal de Negócios.
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Operação "Portas Trancadas". PSP de Lisboa prende nove pessoas por venda de droga

por Teresa Correia - Antena 1
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Foto: Lusa (arquivo)

"Portas Trancadas" é o nome da operação do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, no Vale de Alcântara, que fez nove detidos envolvidos na venda de droga. Depois de irem a tribunal, cinco ficaram em prisão preventiva.

A Divisão de Investigação Criminal da PSP avançou para esta operação durante vários dias da semana passada depois de ter recebido informações de que um conjunto de suspeitos se dedicava ao tráfico de droga, trancando hall e portas de acesso a prédios residenciais, e assim impedindo os moradores de entrarem em casa.

A porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Ana Ricardo, explica os pormenores desta operação.

Os traficantes punham barreiras físicas ao longo das escadas de acesso aos apartamentos para dificultar a ação da polícia e permitir a fuga de forma mais fácil.
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Autoridade Marítima Nacional apela população a ir a praias com vigilância

por Antena 1
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Foto: Borja Suarez - Reuters

Os dias quentes tardaram em chegar, mas agora que estão aqui e por ser fim de semana, há conselhos redobrados para quem decidir ir à praia. A Autoridade Marítima Nacional recomenda prudência no mar e pede que os banhistas vão só a praias com nadador salvador.

O porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, Ricardo Sá Granja, explicou à Antena 1 que uma parte das praias portuguesas já abriu a época balnear.
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Vem aí uma semana de muito calor

por RTP
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As temperaturas vão ultrapassar os 30 graus por todo o país. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou alguns concelhos da Região Sul em risco máximo de incêndio.

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Pedida auditoria. Médico do Santa Maria terá ganhado 400 mil euros por 10 dias de trabalho adicional

por RTP
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O Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria pediu a abertura de uma Auditoria à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde. Vai ser investigado o caso de um dermatologista que terá ganhado 400 Mil euros por 10 dias de trabalho adicional, caso investigado pela TVI.

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EUA impõem tarifas. Ministro da Agricultura diz que UE tem de mostrar firmeza

por RTP
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O ministro da Agricultura afirma que os 27 Estados-membros têm de mostrar união e firmeza, face à nova ameaça de Trump. José Manuel Fernandes está em Paris para um Conselho Europeu da Agricultura. Os setores do vinho e do azeite podem ser os mais penalizados se Washington avançar com as tarifas de 50 por cento.

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"Não consigo respirar". George Floyd morreu há cinco anos asfixiado por um polícia em plena rua

por RTP
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Foto: David Swanson - Reuters

Há cinco anos o mundo protestava contra a morte de George Floyd, que foi morto por um polícia. O homicídio foi filmado e gerou protestos contra a injustiça racial, mas o Congresso dos EUA nunca aprovou legislação para evitar este tipo de tragédias.

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Forte tempestade provoca inundações em Nova Deli e afeta voos no aeroporto

por Lusa
Anushree Fadnavis - Reuters

Um período de fortes chuvas que ocorreram hoje em Nova Deli causou inundações em partes da capital da Índia e afetou o tráfego aéreo no Aeroporto Internacional Indira Gandhi, que serve a cidade.

Durante a madrugada, uma tempestade atingiu partes de Nova Deli, que já tinha sido atingida por um dia de chuvas fortes na quarta-feira, que fez pelo menos três mortos.

As chuvas são incomuns nesta altura do ano no noroeste da Índia, onde a estação das chuvas começa geralmente mais tarde.

No entanto, a monção de sudoeste instalou-se ontem no estado de Kerala, no sudoeste do país, que continua em alerta vermelho (o nível mais elevado) para chuvas extremamente fortes hoje e amanhã.

A chegada das monções, oito dias antes do previsto, foi a mais precoce em 16 anos, de acordo com os registos do Departamento Meteorológico da Índia.

De acordo com imagens partilhadas na rede social X pela agência de notícias indiana ANI, partes do oeste da capital ficaram inundadas, especialmente em redor do aeroporto de Nova Deli.

"Devido às condições meteorológicas adversas da noite passada, alguns voos foram afetados. Os passageiros devem verificar regularmente o estado dos seus voos e manter-se em contacto com o pessoal da companhia aérea para obter atualizações", afirmou o aeroporto Indira Gandhi, em comunicado.

Por sua vez, as companhias aéreas alertaram os passageiros para possíveis interrupções devido à chuva.

A IndiGo Airlines aconselhou os passageiros a partirem mais cedo para o aeroporto e a obterem atualizações regulares sobre o tráfego aéreo.

O início precoce da estação das chuvas, que normalmente se estende até setembro em toda a Índia, mas é particularmente prevalente no sul do país, pode perturbar os padrões normais de precipitação e agravar os efeitos das tempestades.

Segundo dados da plataforma Flightradar24, que acompanha o tráfego aéreo em todo o mundo, 197 voos foram hoje atrasados e 14 cancelados no aeroporto Indira Gandhi.

Nos últimos anos, as monções têm vindo a tornar-se cada vez mais irregulares, com eventos mais intensos e imprevisíveis, levando a situações extremas como episódios de chuva ocorridos em julho, no distrito de Wayanad, em Kerala, onde morreram mais de 200 pessoas.

As monções, um fenómeno climático sazonal no subcontinente indiano, marcam o início de chuvas intensas após semanas de calor extremo, com temperaturas superiores a 45 graus Celsius em muitas regiões.

As monções começam a chegar geralmente no início de junho ao sudoeste do país, principalmente no estado de Kerala, e espalham-se para norte à medida que o verão avança.

Estas chuvas são essenciais para recarregar os aquíferos e sustentar a agricultura na Índia, mas também provocam aquele que é considerado o fenómeno climático mais perigoso para os humanos.

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Dia de África. João Lourenço apela a paz, segurança e desenvolvimento no continente

por Sandra Henriques - Antena 1
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Foto: Reuters

Hoje, 25 De Maio, assinala-se o Dia de África. Uma data que comemora a fundação da organização de unidade africana, em 1963. Para este ano, o tema escolhido é a Justiça, Unidade e Progresso.

Nas últimas horas, o presidente em exercício da União Africana - que é o presidente angolano João Lourenço - alertou que África precisa de paz, segurança e desenvolvimento. E lamentou ainda os vários conflitos no continente africano.

João Lourenço destacou os conflitos atuais em África, como o terrorismo no Sahel, a guerra civil no Sudão, a instabilidade na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, a tensão entre República Democrática do Congo e Ruanda, e a crise na Somália.
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Rui Veloso com concerto para assinalar 50 Anos do 25 de Abril

por RTP
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Milhares de pessoas assistiram ao concerto de Rui Veloso na Escadaria da Assembleia da República. Acompanhado pela Banda Sinfónica da GNR, o músico interpretou os maiores êxitos para assinalar os 50 Anos do 25 de Abril.

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PIDE suspendeu o Jornal do Fundão há 60 anos

por RTP
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A PIDE acusou o jornal de hostilidade no tratamento dos problemas regionais. A data foi agora assinalada com a realização de um debate sobre o futuro do jornalismo.

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"O Agente Secreto". Realizador Kleber Mendonça espera que prémios deem visibilidade ao filme no Brasil

por Lusa
Clemens Bilan - EPA

O realizador brasileiro Kleber Mendonça Filho disse hoje esperar que os prémios que recebeu no festival de Cannes "deem visibilidade" ao filme no Brasil, um país "enorme e dividido".

"Faz hoje um ano que estávamos a ensaiar lá no Recife", recordou o cineasta depois de receber o prémio de Melhor Realizador no Festival Internacional de Cinema de Cannes pelo seu filme "O Agente Secreto", que também ganhou o prémio de Melhor Ator para Wagner Moura.

A longa-metragem venceu também o prémio de melhor filme Fipresci, atribuído pela crítica internacional fora da competição oficial.

"Espero que os prémios aumentem a visibilidade do filme na consciência brasileira e que seja muito visto no Brasil", disse o realizador à EFE.

Para o autor, depois dos prémios de Cannes, o mais importante é que o filme seja visto no seu país: "Acho que há um clima muito positivo no Brasil em relação a `O agente secreto`", de certa forma herdado do sucesso de `Ainda estou aqui`, de Walter Salles, vencedor do Óscar de melhor filme internacional.

"É como se o filme do Walter estivesse agora passando a perna em `O agente secreto`. Espero que este ano seja um bom momento para o cinema brasileiro", completou o realizador.

O filme decorre em 1977, em plena ditadura militar brasileira, mas é "global e universal", comentou ainda.

"É muito importante levantar a mão e dizer `Eu tenho algo a dizer`. No meu caso é um filme, e é um filme que fala do Brasil, mas acho que é muito universal", descreveu.

Passado no Recife, em 1977, "O Agente Secreto" é um ´thriller´ político que mergulha nas tensões de um país sob o regime militar, onde Wagner Moura interpreta Marcelo, um especialista em tecnologia que regressa à cidade natal em busca de tranquilidade, mas depara-se com um ambiente carregado de segredos e perigos.

Quanto ao prémio de interpretação masculina no filme, o realizador considerou Wagner Moura "um grande ator, um grande brasileiro e um grande amigo".

Minutos antes, Mendonça Filho ligou a Moura por videochamada, durante a conferência de imprensa com os premiados, e apanhou o ator em Londres, onde está a filmar.

"Queria estar aí com todo mundo, estou aqui sozinho com minha taça de vinho em Londres, mas não poderia estar mais feliz em dividir esse momento importante da minha vida com o Kleber, queria trabalhar com ele há muito tempo", disse o ator.

Wagner Moura é um dos rostos mais conhecidos do cinema brasileiro graças às colaborações internacionais, nomeadamente na série da Netflix "Narcos", na qual interpretou o narcotraficante Pablo Escobar.

Coproduzido pelo Brasil, França, Holanda e Alemanha, o filme conta ainda no elenco com nomes como Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone e Hermila Guedes.

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Prémio de Melhor Ator no Festival de Cannes atribuído ao brasileiro Wagner Moura

por Lusa
Reuters

O ator brasileiro Wagner Moura conquistou hoje o prémio de melhor ator no Festival Internacional de Cinema de Cannes pelo papel de homem perseguido em "O Agente Secreto", do compatriota Kleber Mendonça Filho.

O ator de 48 anos é um dos rostos mais conhecidos do cinema brasileiro graças às colaborações internacionais, nomeadamente na série da Netflix "Narcos", na qual interpretou o narcotraficante Pablo Escobar.

A longa-metragem "O agente secreto", de Kleber Mendonça Filho, conquistou também um prémio fora da competição oficial, considerado o melhor do festival pelo júri da crítica da Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema).

"Escolhemos um filme que tem uma generosidade romanística e épica. Um filme que permite digressão, diversão, humor e caráter para evocar um tempo e lugar e uma histórica rica", justificou o júri da crítica.

Passado no Recife, em 1977, "O Agente Secreto" é um ´thriller´ político que mergulha nas tensões de um país sob o regime militar, onde Wagner Moura interpreta Marcelo, um especialista em tecnologia que regressa à cidade natal em busca de tranquilidade, mas depara-se com um ambiente carregado de segredos e perigos.

Coproduzido pelo Brasil, França, Holanda e Alemanha, o filme conta ainda no elenco com nomes como Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone e Hermila Guedes.

Segundo a agência AFP, espera-se que os nove membros do júri, liderados pela atriz francesa Juliette Binoche, possam vir a enviar um forte sinal político se premiarem o realizador dissidente iraniano Jafar Panahi - que vai a Cannes depois de quinze anos em prisão domiciliária no Irão - o ucraniano Sergueï Loznitsa, o sueco-egípcio Tarik Saleh, ou fazer história ao atribuir uma terceira Palma aos irmãos Dardenne.

O encerramento festival está a ser marcado por dois cortes da eletricidade que aconteceram durante o dia, estando as autoridades francesas a investigar a possibilidade de sabotagem que causou hoje um apagão em Cannes e noutras localidades vizinhas.

No entanto, a organização manteve a cerimónia oficial com recurso a geradores independentes, embora as sessões previstas fora do Palácio dos Festivais tenham sido canceladas.

Um incêndio suspeito numa subestação em Biançon, seguido da queda de um poste de alta tensão, originou duas falhas no fornecimento de energia, afetando cerca de 160.000 casas na região, que têm estado a ser repostos, enquanto a empresa RTE, responsável pela rede elétrica francesa, indicou que o primeiro apagão foi resolvido temporariamente redirecionando a energia de outras redes.

Embora a origem exata dos incidentes ainda não tenha sido confirmada, a coincidência com a cerimónia de encerramento do Festival de Cannes levanta preocupações sobre intenções deliberadas.

O restabelecimento da eletricidade está a ser feito gradualmente na região, com 60 mil habitações já reabastecidas até ao meio da tarde, segundo as autoridades.

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