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O dilema das patentes. Entre os efeitos secundários e a cura

por Isabel Cunha - Antena 1

São cada vez mais as vozes que pedem às farmacêuticas que licenciem as licenças das vacinas contra a Covid-19 a outras empresas.

Desde o diretor da OMS até ao secretário geral da ONU passando por alguns prémios Nobel da Paz, os apelos para o que vulgarmente se tem apelidado de "quebra de patentes" são repetidos, na tentativa de que o problema da escassez de vacinas seja ultrapassado.

Produzir mais vacinas é o objetivo comum, mas a forma de lá chegar divide opiniões.

O mecanismo foi defendido pela Índia e pela África do Sul na Organização Mundial do Comércio, mas travado pelos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido. Estes países consideram seria um desastre. Desde logo porque os direitos de propriedade intelectual, consagrados nos tratados da OMC demoraram décadas a serem alcançados e são decisivos para promover a inovação.

Há especialistas que afirmam que, sem eles, provavelmente não teríamos chegado às vacinas contra a Covid-19, em tão pouco tempo. A capacidade de produção e a disponibilidade de matérias primas também entram nesta equação.

A jornalista Isabel Cunha traz-nos os argumentos contra e a favor do levantamento das patentes das vacinas contra a Covid-19.
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