Elon Musk continua a diminuir os recursos humanos do Twitter. Este fim de semana, foram dispensados cerca de 200 funcionários, 10 por cento dos postos de trabalho ainda existentes, incluindo a principal gestora e criadora da versão paga da rede social, o Twitter Blue.
Esta foi mais uma ronda de despedimentos no Twitter, segundo a publicação, que tem estado a reduzir custos e os quase de 7500 postos de trabalho que tinha nos Estados Unidos.
Estes recentes despedimentos, adianta a publicação, incluem gestores de produtos, especialistas em dados e engenheiros.
A responsável pelo desenvolvimento da plataforma, nomeadamente, da versão paga do Twitter, Esther Crawford, foi uma das pessoas dispensadas. Era uma das poucas executivas da empresa que ainda estavam a trabalhar, desde que Musk a adquiriu, e tinha sido uma defensora do empresário.
No domingo, Crawford escreveu na página pessoal que estava "profundamente orgulhosa" da sua equipa, apesar das "criticas e do caos".
"O pior que se pode ter ao ver-me fazer all-in no Twitter 2.0 é que o meu otimismo ou trabalho árduo foi um erro", escreveu.
As demissões aconteceram após uma semana de a empresa ter dificultado a comunicação entre os funcionários do Twitter. O serviço interno de mensagens da empresa, o Slack, foi colocado offline, impedindo que os funcionários conversem uns com os outros ou procurem dados da empresa. Fontes próximas à empresa disseram ao NYT que perceberam que tinham sido despedidos porque as contas de e-mail e de entrada no computador da empresa estavam suspensas.
"O pior que se pode ter ao ver-me fazer all-in no Twitter 2.0 é que o meu otimismo ou trabalho árduo foi um erro", escreveu.
The worst take you could have from watching me go all-in on Twitter 2.0 is that my optimism or hard work was a mistake. Those who jeer & mock are necessarily on the sidelines and not in the arena. I’m deeply proud of the team for building through so much noise & chaos. 💙
— Esther Crawford ✨ (@esthercrawford) February 27, 2023
As demissões aconteceram após uma semana de a empresa ter dificultado a comunicação entre os funcionários do Twitter. O serviço interno de mensagens da empresa, o Slack, foi colocado offline, impedindo que os funcionários conversem uns com os outros ou procurem dados da empresa. Fontes próximas à empresa disseram ao NYT que perceberam que tinham sido despedidos porque as contas de e-mail e de entrada no computador da empresa estavam suspensas.
Outros trabalhadores foram dispensados no sábado e notificados por e-mail. Esta foi uma das maiores levas de demissões da empresa desde que Musk disse aos funcionários, numa reunião no final de novembro, que não havia mais planos para reduções de pessoal.