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O Prémio Nobel da Física foi atribuído esta terça-feira ao belga François Englert e ao britânico Peter Higgs pelo trabalho sobre o Bosão de Higgs, um galardão que, na opinião do físico português Augusto Barroso, é inteiramente merecido.
Em 1964, por dedução, o físico britânico Peter Higgs registou a existência do bosão ao qual foi dado o seu nome, com os seus colegas belgas Robert Brout e François Englert. É este bosão, ou mais precisamente o "campo de Higgs", que funciona como uma espécie de campo gravitacional no espaço entre partículas, que,
segundo os físicos, dá massa a outras partículas elementares. O Bosão de Higgs também conhecido como "partícula de Deus" deve esta designação ao facto de um editor norte-americano ter decidido alterar o título de um livro sobre o assunto.