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Ataques de Israel matam líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no Líbano. A evolução da guerra no Médio Oriente ao minuto

Netanyahu nega eventual cessar-fogo e dá ordem para continuar ofensiva

por Cláudia Aguiar Rodrigues - Antena 1

Reuters

O primeiro-ministro de Israel diz que são falsas quaisquer aproximações israelitas de um cessar-fogo com o Líbano, tendo já Benjamin Netanyahu instruído as forças de segurança para continuarem a ofensiva de acordo com o planeado.

Em causa está uma proposta de Estados Unidos e França, que contou com apoio de vários países, a defender a suspensão de todos os ataques durante 21 dias, para abrir a portas a uma solução diplomática para o conflito.

Mas Israel tem outro entendimento. Na rede social X, Benjamin Netanyahu escreve que essa é uma vontade franco-americana e à qual Israel nem sequer respondeu.

O primeiro-ministro israelita acrescenta que não há nenhuma vontade em moderar os combates no norte do Líbano.

Já antes, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel rejeitava qualquer hipótese de um cessar-fogo na fronteira com o Líbano, afirmado que as operações militares no território só podem terminar de uma forma: com o grupo Hezbollah esmagado, de forma a anular uma ameaça à segurança de Israel.

Na última noite, os militares israelitas concretizaram 75 ataques contra alvos do Hezbollah, no Líbano, como armazéns de munições.

O presidente da câmara de Younine, uma cidade no leste do território libanês, revela que os mais recentes bombardeamentos provocaram pelo menos 23 mortos.

As vítimas terão nacionalidade síria, e são na maioria mulheres e crianças.
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