A tempestade que atingiu Moçambique terá provocado o pior desastre natural de sempre a atingir o Hemisfério Sul, disseram esta manhã responsáveis das Nações Unidas. Mais de um milhão e 700 mil pessoas terão sido afetadas pelo mau tempo no país.
O cenário descrito pelas Nações Unidas é de "incrível devastação".
O ciclone Idai que passou por Moçambique deixou um rasto de destruição. O Presidente moçambicano afirmou ontem que mais de mil pessoas podem ter morrido.
A passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabué provocou pelo menos 222 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos na segunda-feira.
Mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade naqueles três países africanos.
Mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade naqueles três países africanos.
Para além dos efeitos inciais provocados pelo fortes ventos e chuva há uma enorme região do país que se debate agora com gigantescas inundações.
Lola Castro, do Programa Alimentar Mundial, diz que há zonas onde a água está seis metros acima do valor normal. O rio Buzi, na província de Sofala, galgou as margens, matando dezenas de pessoas.
O Programa Alimentar Mundial está na Cidade da Beira, capital da província de Sofala, a distribuir alimentos numa das escolas da região.
My colleague Gerry Bourke is on the ground in the cyclone-city of #Beira in #Mozambique. Here he’s at a food distribution in a school @GeraldBourke1 pic.twitter.com/TPusptOJTl
— jane howard (@JaneWFP) 18 March 2019
As equipas de resgate continuam a tentar salvar milhares de pessoas que estão em árvores e nos telhados das casas.Reportagem de Pedro Martins, correspondente da RTP em Moçmabique
Em Moçambique, no Zimbabué e no Malawi, os três países mais afetados pelo ciclone Idai, as pontes e as estradas estão destruídas o que dificulta as operações de socorro.
A ajuda humanitária tenta chegar de helicóptero e em botes de borracha.
Em Moçambique, uma área de 100 quilómetros está totalmente inundada.
“Estamos a trabalhar com a NASA e com a Agência Espacial Europeia para obter informações mais completas sobre as áreas afetadas e o número de pessoas presas lá”, afirmou Carolina Haga, da Federação Internacional da Cruz Vermelha, à agência Reuters.
Filipe Nyusi, presidente de Moçambique, apelou à população que reside perto dos rios da região para que abandonem a área “para salvar as suas vidas”.
UE atribui apoio de emergência
A União Europeia (UE) anunciou hoje um apoio de emergência de 3,5 milhões de euros para ajudar a população africana afetada pela passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabué, que causou dezenas de mortos.
Em comunicado, a Comissão Europeia anuncia um “pacote inicial de ajuda de emergência de 3,5 milhões de euros”, após as “graves inundações e o ciclone tropical Idai terem causado um grande número de vítimas e danos em casas e infraestruturas em Moçambique, no Malawi e no Zimbabué”.
Bruxelas precisa que a verba “será usada para fornecer apoio logístico para as pessoas afetadas, como abrigos de emergência, higiene, saneamento e cuidados de saúde”.
Do total, dois milhões serão alocados a Moçambique, um milhão ao Malawi e 500 mil euros ao Zimbabué.
Além desta verba, a UE já deu 250 mil euros para ajudar a população afetada na região.
A União Europeia (UE) anunciou hoje um apoio de emergência de 3,5 milhões de euros para ajudar a população africana afetada pela passagem do ciclone Idai em Moçambique, Malawi e Zimbabué, que causou dezenas de mortos.
Em comunicado, a Comissão Europeia anuncia um “pacote inicial de ajuda de emergência de 3,5 milhões de euros”, após as “graves inundações e o ciclone tropical Idai terem causado um grande número de vítimas e danos em casas e infraestruturas em Moçambique, no Malawi e no Zimbabué”.
Bruxelas precisa que a verba “será usada para fornecer apoio logístico para as pessoas afetadas, como abrigos de emergência, higiene, saneamento e cuidados de saúde”.
Do total, dois milhões serão alocados a Moçambique, um milhão ao Malawi e 500 mil euros ao Zimbabué.
Além desta verba, a UE já deu 250 mil euros para ajudar a população afetada na região.
C/Lusa