Trinta e quatro detidas iranianas fizeram este domingo greve de fome para assinalar o segundo aniversário do movimento "Mulher, Vida, Liberdade" e a morte, sob detenção, de Mahsa Amini, em 16 de setembro de 2022.
A sua morte levou a meses de protestos generalizados, durante o outono e o inverno de 2022 e 2023.
No Irão, os protestos foram brutalmente reprimidos pelas autoridades, com um balanço de 500 mortes, dez execuções e 22 mil detenções, homens e mulheres.
Today, on the 15th September 2024 34 female political prisoners in Evin Prison have gone on a hunger strike in commemoration of the second anniversary of the 'Woman, Life, Freedom' movement and the killing of Mahsa (Jina) Amini.#WomanLifeFreedom https://t.co/Xh12pKmdee pic.twitter.com/BGcvoOxWhg
— Narges Mohammadi | نرگس محمدی (@nargesfnd) September 15, 2024
Dois anos de lutaOn the second anniversary of the “Women, Life, Freedom” movement, we reaffirm our commitment to achieving democracy, freedom, and equality and to defeating theocratic despotism. Today, we raise our voices louder and strengthen our resolve.#WomanLifeFreedom ✊🏻🕊️ pic.twitter.com/z9JUgFN0HT
— Narges Mohammadi | نرگس محمدی (@nargesfnd) September 15, 2024
As prisioneiras protestaram nomeadamente contra as políticas opressoras da república islâmica contra as mulheres. Simbolicamente, queimaram véus no pátio da prisão.
A Nobel da Paz disse ainda que as manifestantes reivindicaram o fim da pena de morte no Irão, onde, segundo as Nações Unidas, este ano já foram executadas cerca de 400 pessoas.
com Lusa