A China reforçou esta sexta-feira as medidas de vigilância nas fronteiras para evitar a propagação do vírus monkeypox (mpox), obrigando todos os aviões e navios provenientes de zonas afetadas pela doença a cumprir medidas sanitárias.
A Administração Geral das Alfândegas do país asiático decidiu aplicar estas medidas em resposta à declaração de emergência sanitária internacional emitida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na quarta-feira.
As autoridades chinesas estabeleceram protocolos de rastreio para os viajantes provenientes de regiões com surtos ativos da doença.
Os novos controlos centram-se na deteção de sintomas como febre, dores de cabeça e erupções cutâneas nos viajantes.
Vão ser ainda efetuados controlos sanitários minuciosos aos veículos, contentores e mercadorias provenientes das zonas afetadas.
Estas medidas, que vão estar em vigor durante os próximos seis meses, visam evitar a propagação na China da também chamada "varíola dos macacos".
A decisão surgiu devido à crescente preocupação mundial com o aumento do número de casos de mpox, especialmente em África, onde foram registados milhares de infeções e centenas de mortes.
Até à passada sexta-feira, 13 países em África registaram 17.541 casos e 517 mortes, sendo a República Democrática do Congo o país mais afetado com 16.789 casos e 511 mortes.