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Moscovo alvo de "um dos maiores ataques de drones ucranianos de sempre"

por Carla Quirino - RTP
Yuri Kochetkov - EPA

A Ucrânia lançou "um dos maiores ataques de drones de sempre contra Moscovo", afirmou esta quarta-feira o presidente da câmara da capital russa. Terão sido abatidos, nas últimas horas, pelo menos 45 destes aparelhos militares não tripulados em diferentes regiões, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.

A ação desta quarta-feira está a ser descrita maiores ataques ucranianos dirigidos à Rússia.

O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, escreveu na plataforma de mensagens Telgram que "esta é uma das maiores tentativas de ataque a Moscovo com recurso a drones".

Além de 11 drones repelidos na região de Moscovo, outros 23 foram abatidos na região fronteiriça de Bryansk, seis na região fronteiriça de Belgorod, três na região de Kaluga, que faz fronteira com a região da capital a nordeste, e dois na região sitiada de Kursk .A agência de notícias estatal russa RIA também deu conta de que dois drones foram abatidos na região de Tula, que faz fronteira com a região de Moscovo, do lado norte.

Sobyanin sublinhA que não há, por agora, notícia de feridos ou danos após os ataques.

Também Alexander Bogomaz, o governador da região de Bryansk, relatou no Telegram que não houve vítimas ou danos conhecidos após o ataque na região fronteiriça.

Vasily Golubev, governador da região de Rostov, no sudoeste da Rússia, afirmou que as forças de defesa aérea destruíram um míssil lançado pela Ucrânia sobre a região, sem relatos de feridos.
De qualquer forma, é conhecido que as autoridades russas raramente revelam a dimensão total dos ataques, reportando apenas os drones que as suas unidades de defesa aérea destroem.

Por sua vez, as forças ucranianas afirmam ter atingido um sistema de mísseis antiaéreos S-300 baseado na região de Rostov, no sul da Rússia.

O exército ucraniano acrescenta que destruiu 50 dos 69 drones lançados pela Rússia durante um ataque noturno. Um entrou na Ucrânia vindo da Bielorrússia e outro retornou à Rússia.

Entretanto, Moscovo continua a lutar contra incursão da Ucrânia em Kursk.

c/ agências
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