Mortalidade materna diminuiu 34% mas os mais precisam ficaram para trás

por Lusa

A mortalidade materna global diminuiu 34% entre 2000 e 2020, mas as comunidades menos privilegiadas ficaram "ainda mais para trás", segundo o relatório das Nações Unidas sobre a situação da população mundial na saúde e direitos sexuais e reprodutivos.

Entre 2000 e 2020, a mortalidade materna global diminuiu 34% e os nascimentos entre meninas dos 15 aos 19 anos diminuíram cerca de um terço desde 2000, revela o relatório que está a ser divulgado hoje no Instituto Camões, em Lisboa.

A diretora do Escritório do Fundo de População das Nações Unidas em Londres, Mónica Ferro, salientou que todos os progressos verificados nos últimos anos aconteceram "nas comunidades que já estavam numa situação melhor".

Muitos dos "que estavam mais para trás", como as vítimas de racismo ou de discriminação com base no género ou que pertencem a outras minorias, "essas pessoas ficaram mais para trás", lamentou Mónica Ferro.

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