Com 20 e poucos anos, Abdullah era um dos maiores críticos do Governo egípcio e um grande admirador e seguidor do pai.
Morsi foi o primeiro presidente e primeiro ativista islâmico eleito democraticamente no Egipto. Governou apenas um ano, depois de ser alvo de um golpe militar.
Em 2015, Mohamed foi condenado a 20 anos de prisão por alegadas detenções e tortura de manifestantes durante o ano de mandato. Três anos depois, em plena audiência em tribunal, Morsi desmaiou, morrendo pouco tempo depois já no hospital, devido a um ataque cardíaco.
Apesar das coincidências entre a morte de pai e filho, e a idade jovial de Abdullah, os noticiários locais revelam não haver suspeitas de crime.
Segundo o segundo filho mais velho de Morsi, Ahmed, o irmão estava a conduzir quando iniciaram os espasmos, tendo a morte sido declarada apenas no hospital.