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Deu entrada no Conselho Constitucional moçambicano um recurso contra os resultados das eleições gerais, realizadas a 9 de outubro.
A Comissão Nacional de Eleições de Moçambique anunciou na passada quinta-feira a vitória de Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, o partido no poder desde 1975, com mais de 70 por cento dos votos.
No segundo lugar ficou Venâncio Mondlane, com um resultado de 20 por cento, que é contestado pelo Podemos. O partido garante que, após o apuramento de cerca de 70 por cento das atas e editais originais, estes "dão a um resultado bem diferente da tese oficial: a vitória de Venâncio Mondlane com 53 por cento dos votos”.
No contexto dos protestos pelos resultados eleitorais em Moçambique, subiu para 11 o número de pessoas mortas no quadro dos protestos e marchas dos últimos dias.
Mais de 450 pessoas foram detidas, a maioria em Maputo, incluindo, avança o Centro para a Democracia e Direitos Humanos, menores e pessoas vulneráveis, algumas sem ligação às manifestações.