Moçambique. Órgão eleitoral com défice de 183 ME

por Lusa

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana disse hoje enfrentar um défice de 13 mil milhões de meticais (183 milhões de euros) do total de 19,9 mil milhões de meticais (268 milhões de euros) para as eleições gerais.

"Já dissemos que estamos com défice orçamental, mas o que é certo é que estamos a trabalhar e a preparar tudo o que é necessário para que, assim que o dinheiro aparecer, realizarmos as nossas atividades. Portanto, tudo o que é possível ser feito sem o dinheiro, estamos a fazer", disse o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, à margem de uma mesa-redonda sobre integridade dos processos eleitorais e confiança nas instituições eleitorais, que decorre em Maputo.

Reagindo a essa informação, o porta-voz do Conselho de Ministros afastou o receio de perturbação do processo eleitoral devido ao défice orçamental, assegurando que a operação não está ameaçada.

"Sempre tivemos estes receios nestes pleitos anteriores, mas sempre conseguimos resolver no final do dia, nunca falhamos. Todo o esforço vai ser feito para que também este ano não falhe", afirmou Filimão Suaze, em conferência de imprensa no final da sessão semanal do executivo moçambicano.

O Governo, prosseguiu o responsável, vai assegurar os meios necessários para a viabilização do sufrágio universal em outubro.

"Vamos acompanhar e intervir sempre naquilo que for matéria da nossa intervenção", sublinhou o porta-voz do Conselho de Ministros.

Moçambique realiza em 09 de outubro as eleições presidenciais, que vão decorrer em simultâneo com as legislativas e dos governadores.

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