Foto: Mário Cruz - Lusa
O ministro português dos Negócios Estrangeiros considera que a anunciada retirada parcial de tropas russas junto da fronteira é positiva, mas admite que os sinais por parte do Kremlin são nesta altura "contraditórios".
Sobre o envio de tropas portuguesas para um eventual conflito, o ministro lembra que a Ucrânia não é membro da NATO, pelo que uma agressão não levará à ativação imediata do artigo 5º da Aliança Atlântica. Augusto Santos Silva adianta que, num cenário de agressão e conflito, a NATO irá desencadear pesadas sanções contra a Rússia.
No pior dos cenários, há planos de contingência para garantir a retirada de cidadãos nacionais da Ucrânia.
Há nesta altura cerca de 240 portugueses em território ucraniano. São, em grande maioria, cidadãos com dupla nacionalidade e demonstram vontade de ficar em território ucraniano.
Questionado sobre o futuro no próximo Governo socialista, Augusto Santos Silva recusou-se a esclarecer se irá integrar o novo executivo como ministro.