Ministros da Defesa da NATO reforçam apoio à Ucrânia

por Lusa
Jens Stoltenberg explicou os motivos que levaram os ministros da defesa da NATO a reunir EPA

Os ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) reúnem-se, estas quarta e quinta-feira em Bruxelas, para reforçar o apoio à Ucrânia devido às ameaças russas, debatendo ainda a salvaguarda de infraestruturas críticas.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou que a Aliança Atlântica irá mobilizar mais munições e equipamentos para “ajudar a Ucrânia a ganhar a guerra”, discutindo também a proteção de infraestruturas críticas dos Aliados, como é o caso dos gasodutos europeus.

Em concreto, nesta reunião ministerial, os ministros da tutela vão “tomar decisões para aumentar os 'stocks' de munições e equipamentos”, mobilizando tal apoio para a Ucrânia, numa altura em que o país necessita de “uma vasta gama de sistemas diferentes, como armas, artilharia, veículos blindados, sistemas de defesa aérea, armas anti-tanque, mas também combustível, vestuário de inverno e sistemas de comunicação”, elencou Jens Stoltenberg.

O debate sobre a proteção de infraestruturas surge numa altura em que a Rússia é acusada de sabotar os gasodutos da Nord Stream, que fornecem gás natural russo à Europa, razão pela qual a NATO já aumentou a presença nos mares Báltico e do Norte para vigilância.

Portugal estará representado nesta reunião da NATO pela ministra da Defesa, Helena Carreiras.

O encontro começa, hoje à tarde, com uma reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, na qual participa o ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, para informar os Aliados sobre os desenvolvimentos no terreno e as necessidades da Ucrânia para o inverno.

Este Grupo de Contacto e Defesa é uma iniciativa dos Estados Unidos e visa discutir com os Aliados o apoio militar à Ucrânia na guerra contra a Rússia. 

O primeiro encontro deste grupo aconteceu em abril passado na base aérea norte-americana de Ramstein, no sudoeste da Alemanha.

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