A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, acolhe esta segunda-feira no Palazzo Madama, a sede do Senado italiano em Roma, mais de 20 líderes africanos e europeus com o objetivo de apresentar o plano estratégico que pretende reforçar os laços económicos do seu país com o continente africano, criar um centro energético para a Europa e travar a imigração ilegal.
A primeira-ministra italiana revelou uma série de iniciativas, prometendo "uma verba inicial de 5,5 mil milhões de euros em empréstimos, subvenções e garantias" e explicando que para tal o seu governo apelaria a financiamento do setor privado e de organismos internacionais como a União Europeia.
Para sublinhar este ponto, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, estiveram todos presentes na cimeira africana em Roma.
"O Plano Mattei (…) insere-se perfeitamente no nosso GlobalGateway europeu no valor de 150 mil milhões de euros. Este é o nosso plano para África", garantiu Ursula von der Leyen esta segunda-feira de manhã. "Os interesses de África e da Europa estão mais alinhados do que nunca", acrescentou.
Il Vertice Italia-Africa è il primo appuntamento internazionale che l’Italia ospita da quando ha assunto la Presidenza del G7.
— Giorgia Meloni (@GiorgiaMeloni) January 29, 2024
L’obiettivo, di medio e lungo periodo, che ci siamo dati è quello di dimostrare che siamo consapevoli di quanto il destino dei nostri due continenti,… pic.twitter.com/ENN8CZK0Ji
"Trata-se de um plano ambicioso mas extremamente concreto, que partirá de projetos-piloto em algumas nações africanas e se estenderá depois ao resto do continente", explicou sem revelar o nome dos países africanos. "África é um continente rico em recursos, tanto humanos como estratégicos, que pode e deve surpreender", escreveu Meloni.