"Massacre". Comunidade internacional condena ataque israelita contra escola em Gaza
Um ataque israelita contra uma escola e mesquita que se transformou num abrigo para palestinianos deslocados na Faixa de Gaza matou este sábado mais de 100 pessoas, incluindo mulheres e crianças, de acordo com as autoridades palestinianas. Telavive garante que o exército visou um "centro de comando e refúgio" para membros do Hamas e rejeita o número de vítimas mortais, mas as reações internacionais de condenação a um dos ataques mais mortíferos desde o início do conflito em Gaza vão-se acumulando.
Uma versão rejeitada pelo exército israelita que afirmou que "segundo os serviços secretos israelitas, cerca de vinte militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, incluindo comandantes de alto nível, operavam a partir do complexo atingido na escola Al-Tabi'een", de acordo com um comunicado publicado na rede social X.
Based on Israeli intelligence, approx. 20 Hamas and Islamic Jihad militants, including senior commanders, were operating from the compound struck at the Al-Tabaeen school, using it to carry out terrorist attacks.
— LTC Nadav Shoshani (@LTC_Shoshani) August 10, 2024
The compound, and the mosque that was struck within it, served as…
Today, the IDF and ISA struck terrorists operating in a Hamas command and control center, which was embedded inside a mosque in the Al-Taba’een school compound. Following an intelligence investigation, it can be confirmed at this time that at least 19 Hamas and Islamic Jihad… pic.twitter.com/97fw1Q9cHy
— Israel Defense Forces (@IDF) August 10, 2024
"Horrorizado com as imagens de uma escola em Gaza a ser utilizada como abrigo, atingida por um ataque israelita, que terá matado dezenas de palestinianos. Pelo menos 10 escolas foram alvo de ataques nas últimas semanas. Não há justificação para estes massacres", na sua conta da rede social X.
Horrified by images from a sheltering school in Gaza hit by an Israeli strike, w/ reportedly dozens of Palestinian victims.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) August 10, 2024
At least 10 schools were targeted in the last weeks. There’s no justification for these massacres
We are dismayed by the terrible overall death toll. 1/2
Another day of horror in #Gaza
— Philippe Lazzarini (@UNLazzarini) August 10, 2024
Another school hit with reports of dozens of Palestinian killed among them women, children and older people.
Schools, UN facilities and civilian infrastructure are #NOTaTarget
🛑Parties to the conflict must not use schools & other civilian…
"No maior e mais vergonhoso campo de concentração do século XXI, Israel está a genocidar os palestinianos, um bairro de cada vez, um hospital de cada vez, uma escola de cada vez, um campo de refugiados de cada vez, uma "zona segura" de cada vez. Com armas americanas e europeias.", denunciou Albanese no X.
Gaza: In the largest and most shameful concentration camp of the 21st century, Israel is genociding the Palestinians one neighborhood at the time, one hospital at the time, one school at the time, one refugee camp at the time, one 'safe zone' at the time. With US and European… https://t.co/bHmrFbySYi
— Francesca Albanese, UN Special Rapporteur oPt (@FranceskAlbs) August 10, 2024
Também o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, disse estar "chocado" com o ataque militar israelita e com a "trágica perda de vidas". "O Hamas tem de deixar de pôr em perigo os civis. Israel tem de cumprir o Direito Internacional Humanitário", escreveu na rede social X, apelando a um cessar-fogo para "proteger civis, libertar todos os reféns e acabar com as restrições à ajuda (humanitária)".