Foto: Lusa
Maria Luís Albuquerque está na Universidade de Verão do PSD, onde fala pela primeira vez desde que foi apresentada pelo Governo como a proposta portuguesa para comissária europeia.
Fala de vários desafios e da ideia de que cada país não tem capacidade de enfrentar isoladamente todos os desafios que se colocam.
Considera que é necessário alavancar os recursos privados para financiar os projetos europeus e, ligado a isso, avançar para um mercado de capitais europeu.
"É preciso ter visão", diz Maria Luís Albuquerque, quer seja para ultrapassar obstáculos, quer para manter capacidade de ultrapassar crises ou antecipar e preparar a União para novas crises.
Apoiar os portugueses
Esta foi a primeira intervenção pública da antiga governante desde que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que Portugal iria indicar o seu nome para o cargo de comissária europeia, escolha que críticas de toda a esquerda, incluindo de várias figuras do PS, que associaram a antiga governante ao período da austeridade e da `troika`.
"Se há coisa que o nosso país precisa de se empenhar é em apoiar portugueses para ocuparem posições de maior relevo para instituições europeias (...) É preciso pensar primeiro que é o candidato de Portugal e depois pensar se é o candidato do partido que calha estar ou não do Governo, primeiro é o candidato de Portugal", defendeu hoje Maria Luís Albuquerque.
A este propósito, deu o seu exemplo pessoal quando, em 2021, concorreu a um cargo para presidir ao supervisor europeu dos mercados e acabou por perder quando a escolha se resumia a três candidatos, depois de um longo processo de seleção.
Esta foi a primeira intervenção pública da antiga governante desde que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que Portugal iria indicar o seu nome para o cargo de comissária europeia, escolha que críticas de toda a esquerda, incluindo de várias figuras do PS, que associaram a antiga governante ao período da austeridade e da `troika`.
"Se há coisa que o nosso país precisa de se empenhar é em apoiar portugueses para ocuparem posições de maior relevo para instituições europeias (...) É preciso pensar primeiro que é o candidato de Portugal e depois pensar se é o candidato do partido que calha estar ou não do Governo, primeiro é o candidato de Portugal", defendeu hoje Maria Luís Albuquerque.
A este propósito, deu o seu exemplo pessoal quando, em 2021, concorreu a um cargo para presidir ao supervisor europeu dos mercados e acabou por perder quando a escolha se resumia a três candidatos, depois de um longo processo de seleção.
"Um italiano, uma alemã e uma portuguesa. O impasse arrastou-se por mais de seis meses, porque a Itália e Alemanha tinham uma minoria de bloqueio. Nestas circunstâncias, muitas vezes a solução é ir para o terceiro candidato. Para isso, é preciso ter apoio político e eu não tive", disse, numa crítica implícita dirigida ao anterior executivo do PS liderado por António Costa, futuro presidente do Conselho Europeu.
Questionada por um dos "alunos" da Universidade de Verão se tem preferência pela uma pasta que irá ocupar na futura Comissão Europeia, respondeu afirmativamente: "Tenho, mas não vou partilhar", disse.
c Lusa