O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, termina hoje na Área da Baía de São Francisco a visita de cinco dias às comunidades emigrantes e lusodescendentes da Costa Oeste dos Estados Unidos da América.
Nesta visita à Califórnia, iniciada no sábado, Marcelo Rebelo de Sousa passou pelos principais centros da emigração portuguesa neste estado: San Diego, Los Angeles, a região agrícola do Vale de São Joaquim, onde nunca tinha estado um Presidente português, São José e São Francisco.
Na Área da Baía de São Francisco, foi também à Universidade de Stanford, em Palo Alto, e aos condados vinícolas de Sonoma e Napa Valley, onde há uma fábrica da Corticeira Amorim.
Hoje, o chefe de Estado continuará nos arredores de São Francisco, para assistir à colocação da primeira pedra de um monumento aos produtores de laticínios portugueses de Tiburon, no condado de Marin, do lado de lá da ponte Golden Gate.
O último ponto do programa é um passeio em Sausalito, cidade geminada com Cascais, também no condado de Marin.
Acompanharam Marcelo Rebelo de Sousa nesta deslocação à Califórnia, prometida desde 2018, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, e os deputados Eurico Brilhante Dias, líder parlamentar do PS, João Moura Rodrigues, do PSD, Rui Paulo Sousa, do Chega, e Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE.
A Califórnia é o estado norte-americano mais populoso e mais rico -- se fosse um país seria a quinta maior economia do mundo -- e com o maior número de cidadãos de origem portuguesa: acima de 300 mil segundo os censos oficiais.
A emigração portuguesa para a Costa Oeste norte-americana remonta ao século XIX e é maioritariamente oriunda dos Açores.
A última visita de um Presidente português à Califórnia tinha sido em 2011, com Cavaco Silva, que esteve em São José e São Francisco. Antes, em 1989, Mário Soares visitou estas e outras localidades da Área da Baía de São Francisco e esteve também em San Diego e Los Angeles.