Marcelo sobre morte de Prigozhin: "Quem já não existia politicamente não existia politicamente"

por RTP

O presidente da República comentou, à saída da Ucrânia, a notícia da morte de Yevgeny Prigozhin, considerando-a "completamente irrelevante" para o desenrolar da guerra.

“Isso não alterava nada uma situação ou outra. O importante é saber de facto como é que a Ucrânia vai levar por diante esta sua determinação, como é que está a continuar a subir a solidariedade internacional e como é que começa a reconstrução” do país, defendeu.

“Depois, o resto estava decidido muito antes disto. Qualquer que fosse o epílogo dessa história, quem já não existia politicamente não existia politicamente”, declarou o presidente aos jornalistas.

O presidente português falou à saída da Ucrânia e avançou que, na viagem de regresso, vai começar a preparar o discurso para a cimeira da CPLP, que irá incluir questões ucranianas.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que só leva boas memórias da Ucrânia, a começar pela “gentileza do povo, a categoria dos governantes, tudo, até o tempo físico extraordinário”.

“Foi uma surpresa. Eu não esperava encontrar esta sociedade aberta, desconfinada, no grau em que encontrei. Verdadeiramente foi uma surpresa. Em Lisboa ainda se discutia sobre o colete (…), as medidas de segurança”, declarou.

O chefe de Estado garantiu ainda que “nunca” se sentiu em perigo durante esta visita de dois dias.
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