O presidente da República recebeu esta terça-feira a homóloga da Moldova, em Lisboa. Em conferência de imprensa conjunta, no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou o apoio do Estado português à Ucrânia e à Moldova, considerando a proximidade geográfica e a ameaça russa à população, declarando ainda apoio à pretensão do país de aderir à União Europeia.
Na reunião entre os presidentes, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que foi discutida a "situação naquela região" e a importância de "uma vitória dos valores universais, uma vitória do povo ucraniano".
"Mas também falámos do futuro e da Moldova, do povo moldavo", acrescentou. "É por isso que compreendemos a vossa vontade de se juntarem à União Europeia. Não só por razões políticas, mas também pela felicidade do vosso povo. Pelo desenvolvimento económico e social, pelas ambições de liberdade e democracia".
"Portugal apoia essas vossas ambições", disse ainda, dirigindo-se a Maia Sandu, frisando que acredita que a UE, nos próximos meses, "tomará uma decisão" e aceitará a candidatura da Moldova.
"Portugal apoia este sonho vosso".
Agradecendo um convite da homóloga para visitar a Moldova, o Marcelo Rebelo de Sousa manifestou a intenção de concretizar essa visita "ainda neste mês ou no começo do próximo".
"A força dos nossos laços está presente nas nossas visitas", afirmou a presidente da Moldova, referindo ainda as comunidades moldovas instaladas em Portugal.
As relações permitem parcerias económicas mas também sociais, afirmou ainda Maia Sandu.
"Há tanto potencial para os nossos país, para trabalharmos juntos", continuou. "Esta visita mostra também como as nossas economias estão interligadas".
Referindo-se à União Europeia, a presidente indicou que a maioria das exportações do país são para o bloco europeu.
"Também trabalhamos muito no setor na justiça e combatemos a corrupção, (...) com vista a que as mudanças se concretizem. A adesão não só beneficiaria a Moldova mas também a União Europeia, num mundo em que a Rússia ameaça os seus vizinhos com forças militares e uma guerra hibrída", relembrou.
"É uma questão de segurança para todos. Uma Moldova democrática e estável é fundamental para fornencer segurança na parte oriental da UE. Não se trata apenas das aspirações da Moldova, mas também de um continente europeu mais estável e próspero".
Maia Sandu admitiu ainda que espera que em dezembro deste ano "o processo de adesão possa iniciar-se, e contamos com o apoio de Portugal nas reuniões do Conselho".
Maia Sandu agradeceu a receção de Marcelo Rebelo de Sousa e relembrou a celebração dos 30 anos de relações diplomáticas entre Portugal e Moldova."A força dos nossos laços está presente nas nossas visitas", afirmou a presidente da Moldova, referindo ainda as comunidades moldovas instaladas em Portugal.
As relações permitem parcerias económicas mas também sociais, afirmou ainda Maia Sandu.
"Há tanto potencial para os nossos país, para trabalharmos juntos", continuou. "Esta visita mostra também como as nossas economias estão interligadas".
Referindo-se à União Europeia, a presidente indicou que a maioria das exportações do país são para o bloco europeu.
"Também trabalhamos muito no setor na justiça e combatemos a corrupção, (...) com vista a que as mudanças se concretizem. A adesão não só beneficiaria a Moldova mas também a União Europeia, num mundo em que a Rússia ameaça os seus vizinhos com forças militares e uma guerra hibrída", relembrou.
"É uma questão de segurança para todos. Uma Moldova democrática e estável é fundamental para fornencer segurança na parte oriental da UE. Não se trata apenas das aspirações da Moldova, mas também de um continente europeu mais estável e próspero".
Maia Sandu admitiu ainda que espera que em dezembro deste ano "o processo de adesão possa iniciar-se, e contamos com o apoio de Portugal nas reuniões do Conselho".
A República da Moldova, país que faz fronteira com a Ucrânia e com a Roménia, apresentou em março de 2022 um pedido formal de adesão à União Europeia, decisão que se seguiu à invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro desse ano.
Em junho de 2022, foi concedido à Moldova o estatuto de país candidato à União Europeia.