Os Houthis, apoiados pelo Irão, reivindicaram o ataque ao navio britânico Rubymar, que dizem ter sido afundado. O ataque aconteceu no Estreito de Bab al-Mandab e o porta-voz Houthi revelou que a estrutura sofreu “danos catastróficos”. A tripulação abandonou o navio e o Reino Unido, que já condenou as ações do grupo pró-palestinianos, avisa que tem o direito de responder em conformidade.
Os ataques constantes a navios de países ocidentais têm levado muitas empresas a mudarem rotas e a deixar de passar pelo estreito, que regista cerca de 12 por cento das trocas comerciais por mar.Tropas norte-americanas e britânicas têm vindo a atacar alvos militares dos Houthis no oeste do Iémen.
O alerta do ataque foi dado por volta das 20h00 de domingo. A autoridade britânica para trocas comerciais foi avisada de “uma explosão perto de um navio” que resultou em danos. O navio levava fertilizante, pelo que depois do ataque toda a tripulação o abandonou, encontrando-se em boas condições.
“Navio ancorado e tripulação está em segurança. Autoridades militares continuam no local para continuar a dar assistência”, revelou a autoridade britânica para as trocas comerciais. As autoridades do Djibouti anunciaram ter feito o repatriamento da tripulação, de 11 sírios, quatro filipinos e três indianos.
De acordo com dados da empresa de segurança do Rubymar, o navio fazia uma viagem entre a Bulgária e a Arábia Saudita e sofreu danos após o lançamento de dois mísseis.
Os Estados Unidos anunciaram pouco depois que levaram a cabo cinco ataques contra navios em zonas controladas pelos Houthis, tendo determinado que os mesmos apresentavam uma ameaça à segurança para os navios americanos.
Segundo a BBC, com os Houthis a continuarem a atacar vários navios, é cada vez mais provável que britânicos e norte-americanos venham a ser atacados. Na União Europeia, os ministros dos Negócios Estrangeiros aprovaram uma missão especial para proteger os seus navios no Mar Vermelho. Missão que envolve navios de França, Alemanha, Itália e Bélgica.