Manifestações contra Dilma voltam às ruas pela segunda vez em menos de um mês
A imprensa brasileira aponta para 600 a 700 mil pessoas nas ruas em praticamente todos os Estados a pedir a saída de Dilma Rousseff. Apesar de as manifestações de domingo terem reunido menos pessoas do que a 15 de março, os organizadores argumentam que, desta vez, aderiram mais cidades. O Governo do PT admite que a redução do número de manifestantes não é motivo para comemorar.
São Paulo voltou a ser a cidade que reuniu mais manifestantes. Números da Polícia Militar brasileira apontam para 275 mil pessoas a desfilar na Avenida Paulista. De acordo com o jornal O Globo, a 15 de março, data da maior manifestação da democracia brasileira, o protesto tinha levado um milhão de pessoas às ruas de São Paulo, dois milhões por todo o país.
Os manifestantes, um pouco por todo o país, exibiram faixas de repúdio à corrupção, com as palavras “Fora Dilma”, ou “Fora PT”. A operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção nas empresas estatais, e o juiz responsável Sérgio Moro estiveram também nas palavras de ordem dos manifestantes, mas desta feita com elogios e palmas. Pedro Zambujo e Paulo Nunes, RTP
Flávio Brado, um dO Globo fala de 218 municípios em protesto no domingo, ante os 147 a 15 de março. os líderes do Vem Pra Rua, enaltece o alastrar do movimento. “Mais importante que o número de pessoas aqui em São Paulo, que já sabemos que nos apoia, foi conseguirmos duplicar, triplicar, o número de municípios que tiveram manifestações contra o Governo”, afirmou, citado pela revista Veja.
Já um dos líderes do Movimento Brasil Livre, Renan Haas, enfatiza a mensagem clara deste protesto. “Ninguém estava aqui por uma pauta genérica de corrupção, mas todos os grupos estavam pedindo o impeachment de Dilma Rousseff”, afirmou Haas.
Mais uma vez, os protestos foram organizados através das redes sociais e de movimentos independentes como o Vem Pra Rua, Brasil Livre e Revoltados On-line.
Sondagem aponta porta de saída a Dilma
Uma sondagem publicada durante o fim de semana, da autoria da Datafolha, indica que 63 por cento dos brasileiros são favoráveis à abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff devido ao escândQuando foi afastado da Presidência por um processo de impechment, em 1992, Fernando Collor de Mello tinha a pior avaliação já registada pela Datafolha: nove por cento das pessoas consideravam a sua governação positiva.alo da Petrobras. Para 57 por cento dos inquiridos pelo instituto, a Presidente sabia do esquema de corrupção na empresa petrolífera e deixou que ele acontecesse.
O nível de apoio a Dilma parou de descer, mas está em níveis baixos. Apenas 13 por cento dos inquiridos aponta como positiva a administração de Dilma. O mesmo valor do que a sondagem efetuada em março. Agora, 60 por cento classificam a administração como má ou péssima.
A expectativa em relação à economia brasileira também é pessimista: 58 por cento dos inquiridos consideram que a situação deve piorar e 78 por cento acham que a inflação vai aumentar.
Os números e a continuação de uma pressão através das manifestações são sentidos pelo Governo. Um assessor do Palácio do Planalto afirma ao Globo que o estudo mostra que não há mudança de humor em relação ao Governo e que o facto de as manifestações serem menos expressivas não é um sinal de que a crise passou.
Dilma Rousseff chegou na madrugada de domingo da cimeira do Panamá. Coube ao vice-presidente comentar os protestos em nome do Governo. À revista Veja, Temer afirmou que “o Governo está prestando atenção (…) O Governo precisa identificar quais as reivindicações e atender as reivindicações. É isso que o Governo está fazendo”.
Atento esteve também Aécio Neves. O PSDB divulgou no domingo uma nota em que se diz solidário com os manifestantes que voltaram às ruas. Aécio acrescenta que a Presidente permanece “imobilizada”, tentando “terceirizar responsabilidade intransferíveis”.
A agência Brasil conta ainda que o Solidariedade informou que aproveitou as manifestações para recolher assinaturas tendo em vista o abaixo-assinado em defesa do impeachment de Dilma.
Os manifestantes, um pouco por todo o país, exibiram faixas de repúdio à corrupção, com as palavras “Fora Dilma”, ou “Fora PT”. A operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção nas empresas estatais, e o juiz responsável Sérgio Moro estiveram também nas palavras de ordem dos manifestantes, mas desta feita com elogios e palmas. Pedro Zambujo e Paulo Nunes, RTP
Flávio Brado, um dO Globo fala de 218 municípios em protesto no domingo, ante os 147 a 15 de março. os líderes do Vem Pra Rua, enaltece o alastrar do movimento. “Mais importante que o número de pessoas aqui em São Paulo, que já sabemos que nos apoia, foi conseguirmos duplicar, triplicar, o número de municípios que tiveram manifestações contra o Governo”, afirmou, citado pela revista Veja.
Já um dos líderes do Movimento Brasil Livre, Renan Haas, enfatiza a mensagem clara deste protesto. “Ninguém estava aqui por uma pauta genérica de corrupção, mas todos os grupos estavam pedindo o impeachment de Dilma Rousseff”, afirmou Haas.
Mais uma vez, os protestos foram organizados através das redes sociais e de movimentos independentes como o Vem Pra Rua, Brasil Livre e Revoltados On-line.
Sondagem aponta porta de saída a Dilma
Uma sondagem publicada durante o fim de semana, da autoria da Datafolha, indica que 63 por cento dos brasileiros são favoráveis à abertura de um processo de impeachment contra Dilma Rousseff devido ao escândQuando foi afastado da Presidência por um processo de impechment, em 1992, Fernando Collor de Mello tinha a pior avaliação já registada pela Datafolha: nove por cento das pessoas consideravam a sua governação positiva.alo da Petrobras. Para 57 por cento dos inquiridos pelo instituto, a Presidente sabia do esquema de corrupção na empresa petrolífera e deixou que ele acontecesse.
O nível de apoio a Dilma parou de descer, mas está em níveis baixos. Apenas 13 por cento dos inquiridos aponta como positiva a administração de Dilma. O mesmo valor do que a sondagem efetuada em março. Agora, 60 por cento classificam a administração como má ou péssima.
A expectativa em relação à economia brasileira também é pessimista: 58 por cento dos inquiridos consideram que a situação deve piorar e 78 por cento acham que a inflação vai aumentar.
Os números e a continuação de uma pressão através das manifestações são sentidos pelo Governo. Um assessor do Palácio do Planalto afirma ao Globo que o estudo mostra que não há mudança de humor em relação ao Governo e que o facto de as manifestações serem menos expressivas não é um sinal de que a crise passou.
Atento esteve também Aécio Neves. O PSDB divulgou no domingo uma nota em que se diz solidário com os manifestantes que voltaram às ruas. Aécio acrescenta que a Presidente permanece “imobilizada”, tentando “terceirizar responsabilidade intransferíveis”.
A agência Brasil conta ainda que o Solidariedade informou que aproveitou as manifestações para recolher assinaturas tendo em vista o abaixo-assinado em defesa do impeachment de Dilma.
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