Mais de 25% das zonas urbanas de Gaza foram completamente varridas do mapa pelos ataques israelitas desde o início da guerra, em 07 de outubro, disse hoje o ministro das Obras Públicas e Habitação local, Mohamed Ziara.
De acordo com a agência noticiosa oficial da Palestina, a Wafa, citada pela agência espanhola EFE, o governante afirmou que mais de 250 mil casas foram parcial ou totalmente destruídas e quase um terço das infraestruturas, incluindo estradas, condutas de água, esgotos, eletricidade e linhas de comunicação estão inutilizáveis.
O ministro disse que não há combustível para fazer funcionar a maquinaria pesada necessária para remover os destroços de todo o mobiliário urbano destruído, pelo que "os cidadãos recorreram a métodos manuais" para gerir a grande quantidade de ruínas, onde morreram "milhares de civis, a maioria dos quais crianças, mulheres e idosos".
As declarações de Mohamed Ziara à agência noticiosa oficial local surgem no mesmo dia em que o Ministério da Saúde local anunciou que os bombardeamentos israelitas das últimas horas mataram pelo menos 130 pessoas na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.
Enquanto combate no norte de Gaza, o exército israelita tenta controlar Khan Younis, no sul, que considera um dos principais redutos do Hamas na Faixa de Gaza.
Desde o início do conflito, pelo menos 17.620 pessoas foram confirmadas como mortas e 46.739 feridas em Gaza, segundo as autoridades de Gaza.
O ataque do Hamas sem precedentes em solo israelita, em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas, desencadeando uma espiral de violência na região.