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Maior aliança da oposição condena mandado de prisão contra González Urrutia

por Lusa
A oposição venezuelana contesta o mandado de prisão contra González Urrutia You Tube

A Plataforma Unitária Democrática (PUD), maior aliança da oposição na Venezuela, condenou a ordem de prisão emitida por um tribunal especializado em terrorismo contra o candidato da formação política às presidenciais de julho, Edmundo González Urrutia.

O bloco expressou, na segunda-feira, "inequívoca condenação ao aprofundamento da perseguição política" ao candidato presidencial da PUD, agora acusado dos crimes de "usurpação de funções", "falsificação de documentos públicos", "instigação à desobediência às leis", "conspiração", "sabotagem de sistemas danos e associação (para cometer um crime)".

"Os venezuelanos e o mundo olham com indignação para um regime que não foi capaz de publicar, dentro do prazo legal, nem um único registo oficial que apoiasse o resultado fraudulento anunciado pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral), mas que é capaz de emitir um mandado de captura em minutos contra o vencedor das eleições presidenciais", afirmou a PUD nas redes sociais.

Isto "mostra que o regime pretende continuar a violar o exercício da soberania popular expresso a 28 de julho a favor da mudança política no país", continuou.

A coligação, que afirma ter vencido as presidenciais, qualificou de ilegal o mandado de captura, emitido menos de uma hora depois de o Ministério Público (MP) o ter solicitado.

"Qualquer perseguição vai encontrar-nos unidos, firmes e articulados na defesa da esmagadora maioria que se expressou no passado 28J (28 de julho). Ao povo da Venezuela e à comunidade internacional, continuemos firmes e unidos na defesa da vontade expressa", acrescentou a aliança.

O MP publicou a ordem na rede social Instagram, especificando que, uma vez efetuada a detenção, González Urrutia "deve ser imediatamente colocado à disposição" do MP, que, por sua vez, "deve apresentá-lo perante (o tribunal) no prazo de 48 horas após a detenção".

 

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