Maduro diz que número de estrangeiros detidos na Venezuela ultrapassa 150

por Lusa
Maduro confirmou a detenção de 150 estrangeiros na Venezuela Ronald Pena R - EPA

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que mais de 150 estrangeiros, que descreveu como mercenários, foram detidos nos últimos meses devido a planos para "colocar bombas, atacar, destruir".

"Já temos mais de 150 mercenários estrangeiros, gringos, ucranianos, etc", disse o chefe de Estado, num evento transmitido pela televisão estatal venezuelana VTV.

Maduro acusou ainda a líder da oposição María Corina Machado de "mobilizar grupos de mercenários para tentar atacar manifestações da oposição de extrema-direita" e de pretender "mais uma vez uma emboscada contra o seu próprio povo".

Mas na Venezuela, garantiu o presidente dois dias antes da tomada de posse presidencial, "a paz, a Constituição e a unidade nacional reinarão".

Até terça-feira, as autoridades tinham anunciado a detenção de 132 estrangeiros, incluindo dois dos Estados Unidos, dois da Colômbia e três da Ucrânia, disse Maduro.

O presidente disse na quarta-feira que, entre o grupo de sete estrangeiros detidos nas últimas horas, está um oficial da polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, e um soldado norte-americano, e acusou os dois colombianos de serem sicários.

Horas antes, o Departamento de Estado norte--americano negou que o país esteja envolvido numa "conspiração para derrubar" Maduro.

 

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