Macron reafirma compromisso da França com Ucrânia perante aliados da NATO

por Lusa

O Presidente francês, Emmanuel Macron, reafirmou hoje os compromissos do seu país com a Ucrânia - perante a NATO, em Washington -- com o chanceler alemão, Olaf Scholz, a acreditar que a França resolverá o seu impasse político.

Uma fonte diplomática relatou que, na quarta-feira, perante os aliados da NATO, Macron explicou que "os franceses escolheram excluir partidos extremistas, o que poderia ter desafiado o compromisso da França com a Ucrânia".

"Macron disse que a França tem hoje todos os meios para assegurar os seus compromissos com a Ucrânia e com os seus aliados", disse a mesma fonte, referindo-se a declarações do Presidente francês durante a recente cimeira da NATO, em Washington.

O chanceler alemão - que conversou na quarta-feira com o Presidente francês - também se mostrou positivo quanto à capacidade dos líderes políticos franceses encontrarem uma solução para um novo Governo, apesar dos resultados pouco conclusivos das recentes eleições antecipadas.

"Cabe agora aos políticos encontrar uma solução e desenvolvê-la. Estou muito confiante de que acabarão por fazê-lo", confessou Olaf Scholz.

"A França tem um Presidente forte, que atua na cena internacional", acrescentou o chanceler alemão, que admitiu ter tido uma "boa conversa com o amigo Emmanuel Macron".

"A França será um parceiro importante na cena internacional, um parceiro sólido para todos nós e particularmente para a Alemanha", disse Scholz.

O chefe de Governo alemão saudou o resultado das eleições legislativas francesas, cuja segunda volta teve lugar em 07 de julho e onde a extrema-direita ficou longe de uma maioria absoluta que algumas sondagens indicavam, acabando por dar a vitória a uma coligação de partidos da esquerda.

"Penso que todos os que não estão do lado destes populistas de direita estão encantados com a decisão tomada pelo povo francês nestas eleições", confessou Scholz.

Macron tem agora a tarefa de conseguir encontrar um novo primeiro-ministro, para formar um novo Governo, capaz de garantir estabilidade política.

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