Macau anuncia quarta dose de vacina contra covid-19

por Lusa
O governo de Macau anunciou que vai disponibilizar, a partir de sexta-feira, uma quarta dose da vacina contra a covid-19 a toda a população EPA

O governo de Macau anunciou que vai disponibilizar, a partir de sexta-feira, uma quarta dose da vacina contra a covid-19 a toda a população, com prioridade para as pessoas mais vulneráveis, nomeadamente idosos e doentes imunodeprimidos.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus revelou que a segunda dose de reforço da vacina pode ser marcada a partir desta quinta-feira.

Para os grupos de maior risco, o centro decidiu reduzir o intervalo mínimo entre a terceira e a quarta doses da vacina de seis meses para três meses.

Estes grupos incluem idosos com mais de 59 anos, portadores de doença autoimune moderada ou grave com mais de 11 anos (incluindo cancro, pessoas que realizaram transplantes, doentes com SIDA) e indivíduos com mais de 17 anos que vivam em lares de idosos ou instituições de reabilitação.

Para a população em geral, o intervalo mínimo entre a terceira e a quarta doses da vacina continua a ser de meio ano.

Macau tem administrado vacinas de mRNA da BioNTech-Pfizer e vacinas inativadas da chinesa Sinopharm.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus recomenda aos que receberam duas doses da vacina da Sinopharm que escolham a vacina mRNA como dose de reforço, uma vez que a "vacinação mista (...) pode obter melhor efeito protetor".

O comunicado recorda que todas as seis mortes durante o recente surto foram registadas em idosos com doenças crónicas, alguns dos quais não vacinados.

O objetivo de disponibilizar uma quarta dose da vacina contra a covid-19 é "minimizar o risco de outro surto de grande escala em Macau", disse o centro.

Macau, que tinha registado cerca de 80 infeções de covid-19 desde janeiro de 2020, foi atingido em junho pelo pior surto enfrentado desde o início da pandemia, que infetou 1.821 pessoas, a maioria dos casos assintomáticos, e causou a morte a seis idosos, diagnosticados com doenças crónicas.

 

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