A pena imposta contra o ex-presidente brasileiro Lula da Silva num processo da operação Lava Jato, julgado agora em segunda instância, foi aumentada de 12 e 11 meses de prisão para cerca de 17 anos de cadeia.
Os magistrados também rejeitaram anular a sentença por causa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada em outubro, relativa à ordem da manifestação de denunciantes e denunciados no final de processos de primeira instância, como conta a jornalista Ana Jordão.
Num julgamento sobre outro processo, o STF, instância judicial máxima do país, considerou ilegal os juízes determinarem que acusação e defesa se manifestem ao mesmo tempo no final de um processo criminal, prática que foi adotada pela magistrada Gabriela Hardt, responsável pela sentença em análise.
Neste caso, Lula da Silva foi considerado culpado de receber como pagamento de suborno obras de melhorias numa quinta, localizada em Atibaia, cidade do interior do estado de São Paulo, que ele frequentava com a família.