Lisboa e Madrid condenam terrorismo do Hamas e do Hezbollah

por RTP

Espanha e Portugal têm uma posição comum em relação à condenação ao terrorismo do Hamas e Hezbollah e os ataques do Irão contra Israel. No entanto, os países ibéricos condenam o excesso de força israelita "que levou a uma "catástrofe humanitária na Faixa de Gaza" e a questão dos colonatos na Cisjordânia.

Em declarações ao jornalistas no final de um encontro com o homólogo espanhol em Madrid, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel frisou que na intervenção israelita no Líbano, "foi posta em causa a função da UNIFIL, a força de paz da ONU".

Os dois governantes elogiaram ainda o papel do secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres e "solução do papel de dois Estados", onde não há nenhuma novidade "apenas o reiterar das posições que os dois países têm vindo a tomar sistematicamente".

Em relação a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, Paulo Rangel frisou que desde o início do conflito "que Portugal e Espanha defendem que se deve convocar a reunião das duas partes, como ponto central da agenda".

"Esta foi sempre a nossa posição e foi o que foi discutido aqui".
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