Vários líderes mundiais apresentaram condolências pela morte do antigo presidente chileno Sebastián Piñera, num acidente de helicóptero na terça-feira.
"Profundamente triste com a morte do Presidente Sebastián Piñera. As minhas sinceras condolências à mulher Cecilia, à família, aos amigos e ao povo chileno. Que o legado de serviço e empenho perdure na memória de todos. Descanse em paz", publicou a embaixadora norte-americana dos Estados Unidos no Chile, Bernadette Meehan, nas redes sociais.
A União Europeia também lamentou a "trágica morte" do ex-líder, expressando condolências à família, ao Governo e ao povo do Chile.
Vários líderes da América Latina reagiram igualmente à morte de Sebastián Piñera. De Israel, o presidente da Argentina, Javier Milei, "lamentou profundamente" o sucedido, enviando condolências à família e amigos.
A presidente do Peru, Dina Boluarte, expressou "profundo pesar" ao povo do Chile, sublinhando que Piñera foi um "importante líder político na região e um amigo do Peru".
O líder boliviano, Luis Arce, enviou um "abraço de solidariedade" ao povo do Chile. Nicolás Maduro, da Venezuela, disse que Caracas se associa "ao luto do povo do Chile pela infeliz morte", enquanto Laurentino Cortizo, Presidente do Panamá, "lamentou profundamente a partida inesperada" de Piñera.
O antigo presidente brasileiro Jair Bolsonaro manifestou também "profundo pesar" e sublinhou que ambos foram "aliados para o progresso" dos dois países.
Queda fatal de helicóptero
Sebastián Piñera, de 74 anos, morreu na terça-feira quando o helicóptero em que viajava com mais três pessoas se despenhou no lago Ranco, na região de Los Ríos, no centro do país andino.
Piñera foi presidente do Chile durante dois mandatos, o primeiro dos quais entre 2010 e 2014 e o segundo entre 2018 e 2022, tendo-lhe então sucedido o atual chefe de Estado, Gabriel Boric.
Em 1987, foi um dos fundadores do partido Renovação Nacional, uma das principais formações de direita do Chile, e tornou-se depois o primeiro chefe de Estado de direita da democracia chilena.
A ministra do Interior chilena, Carolina Toha, que confirmou a morte, indicou que o atual presidente deu instruções para que se realize um funeral de Estado para o político conservador que liderou o país por duas vezes.