Libertados os últimos suspeitos-chave de corrupção governamental na Turquia
Cinco pessoas, entre as quais os filhos de dois ex-ministros turcos e um empresário azeri, foram libertados esta tarde na Turquia e vão aguardar julgamento em liberdade. Haviam sido presos em dezembro no âmbito de uma operação anti-corrupção que abalou o Governo de Tayyp Erdogan forçando a demissão de dois ministros e cujas ondas de choque ainda se fazem sentir.
A libertação surge dias depois do Presidente Gull ter promulgado nova legislação que dá ao Governo maior controlo sobre o sistema judicial, incluindo a nomeação de juízes e procuradores. Os procuradores responsáveis pela investigação à corrupção foram substituídos nos últimos dias, o que relança rumores de um branqueamento dos suspeitos.
O primeiro-ministro Tayyp Erdogan defende que a investigação não passa de uma conspiração para desacreditar o seu Governo e lançar o caos na Turquia a um mês de eleições locais. Acusa os seus antigos aliados, apoiantes do líder muçulmano exilado Fethullah Gulen, de estarem por trás de tudo.Esta semana foi divulgada a gravação áudio de uma conversa em que o próprio Erdogan ordena ao filho, Bilal, que faça "desaparecer" 30 milhões de euros, no mesmo dia 17 de dezembro em que decorreu a operação policial anti-corrupção. O primeiro-ministro diz que a gravação é uma montagem.
Baris Guler, filho do anterior ministro do Interior e Kaan Caglayan, filho do ex-ministro da economia, foram ambos acusados de servir de intermediários para distribuir e exigir subornos. Os seus pais demitiram-se após a detenção, o que obrigou Erdogan a remodelar o Governo.
O empresário do Afeganistão, Reza Zarrab, é suspeito de formar uma rede interna nos serviços oficiais para esconder a venda ilegal de ouro para o Irão através do banco estatal Halkbank.
Os cinco hoje libertados eram os últimos de 18 suspeitos presos em dezembro ainda detidos. Há duas semanas, o ex-diretor executivo do Halkbank, Suleyman Arslan,havia sido já libertado. Arslan é acusado de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro ligada à venda ilegal de ouro para o Irão.
A televisão privada NTV diz que os suspeitos foram libertados porque "todas as provas necessárias já tinham sido recolhidas."
O primeiro-ministro Tayyp Erdogan defende que a investigação não passa de uma conspiração para desacreditar o seu Governo e lançar o caos na Turquia a um mês de eleições locais. Acusa os seus antigos aliados, apoiantes do líder muçulmano exilado Fethullah Gulen, de estarem por trás de tudo.Esta semana foi divulgada a gravação áudio de uma conversa em que o próprio Erdogan ordena ao filho, Bilal, que faça "desaparecer" 30 milhões de euros, no mesmo dia 17 de dezembro em que decorreu a operação policial anti-corrupção. O primeiro-ministro diz que a gravação é uma montagem.
Baris Guler, filho do anterior ministro do Interior e Kaan Caglayan, filho do ex-ministro da economia, foram ambos acusados de servir de intermediários para distribuir e exigir subornos. Os seus pais demitiram-se após a detenção, o que obrigou Erdogan a remodelar o Governo.
O empresário do Afeganistão, Reza Zarrab, é suspeito de formar uma rede interna nos serviços oficiais para esconder a venda ilegal de ouro para o Irão através do banco estatal Halkbank.
Os cinco hoje libertados eram os últimos de 18 suspeitos presos em dezembro ainda detidos. Há duas semanas, o ex-diretor executivo do Halkbank, Suleyman Arslan,havia sido já libertado. Arslan é acusado de corrupção, fraude e lavagem de dinheiro ligada à venda ilegal de ouro para o Irão.
A televisão privada NTV diz que os suspeitos foram libertados porque "todas as provas necessárias já tinham sido recolhidas."