Kamala Harris passa dia eleitoral em Washington e Trump na Florida

por Lusa
Reuters

A vice-Presidente e candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, vai passar o dia eleitoral na Casa Branca, enquanto o adversário republicano, Donald Trump, estará na Florida, ambos sob apertado dispositivo policial.

Dos 240 milhões de eleitores elegíveis para as eleições presidenciais nos EUA, perto de 80 milhões votaram antecipadamente, quando as sondagens dizem que todos os desfechos de vitória são possíveis. 

Para o dia eleitoral, os Serviços Secretos já montaram um forte dispositivo de segurança, reforçando os piquetes em Washington, onde estará Kamala Harris, e em Palm Beach, na Florida, onde estará Donald Trump.

No último dia de campanha, os dois candidatos mimetizaram-se nos estados que as sondagens indicam ser cruciais para o desfecho final das eleições, cujo resultado dificilmente será conhecido na noite de hoje, provavelmente estendendo-se ao longo dos próximos dias ou até semanas (dependendo dos pedidos de recontagem de votos ou mesmo de litígios judiciais sobre a elegibilidade de alguns dos votos).

Nos boletins de voto, os norte-americanos também vão eleger 34 senadores (em 100) e todos os 435 membros da Câmara de Representantes, além de disputas para governador em 11 dos estados e dois territórios (Porto Rico e Samoa Americana).

Num país com seis fusos horários, a logística de contagem de votos não tem sequer uma entidade de controlo central (como acontece noutros países, incluindo Portugal, onde existe uma Comissão Nacional de Eleições) e alguns dos meios de comunicação de referência servem de validadores de resultados apresentados pelas autoridades estaduais.

A agência Associated Press desempenha um papel relevante na coleta de muitos desses resultados, mas o trabalho de escrutínio vai sendo distribuído também por cadeias televisivas, que vão coligindo dados a partir de mesas de voto e apresentando as "chamadas" (`calls`) para cada um dos estados.

Os serviços de informações dos Estados Unidos também anunciaram que vão estar preparados para eventuais ataques cibernéticos durante o dia eleitoral, depois de terem recebido alertas de ameaças, que já se prolongam desde o início da campanha.

 

 

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