EM DIRETO
Estados Unidos. Acompanhe aqui os resultados em tempo real

Kamala Harris ou Donald Trump? A noite da eleição presidencial dos Estados Unidos ao minuto

por Joana Raposo Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Os Estados Unidos vivem horas históricas. Os eleitores norte-americanos começaram cedo a votar, esta terça-feira, para eleger o próximo inquilino da Casa Branca, a ainda vice-presidente democrata Kamala Harris ou o ex-presidente republicano Donald Trump. Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os momentos decisivos de uma noite eleitoral com impacto global.

Emissão da RTP3


Sarah Yenesel - EPA

Mais atualizações Voltar ao topo
Momento-Chave
por Rachel Mestre Mesquita - RTP

Kamala ou Trump. Quando é que saberemos quem ganhou as eleições nos EUA?

AFP

O vencedor das eleições norte-americanas é geralmente anunciado algumas horas após o fecho das urnas, que vão encerrando nos cinquenta Estados ao longo da noite de 5 novembro. Mas a disputa renhida entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, a contagem dos votos por correspondência e ainda eventuais recontagens dos votos podem tornar a espera mais longa.

(em atualização)


Nos Estados Unidos as primeiras assembleias de voto fecham às 18h00 (23h00 em Lisboa) de terça-feira e as últimas fecham à 01h00 (06h00 em Lisboa) de quarta-feira.  Só quando as urnas estiverem encerradas é que a contagem dos votos poderá começar, pelo que os resultados deverão ser conhecidos de forma dispersa no tempo devido à geografia do país, que é composto por diferentes fusos horários.

Em Portugal o vencedor é normalmente anunciado no final da noite eleitoral, mas nos EUA a experiência recente mostra-nos que a espera poderá ser mais longa. O vencedor é geralmente anunciado no final da noite eleitoral ou na manhã seguinte, mas em 2020, na disputa entre Joe Biden e Donald Trump os meios de comunicação social nacionais só declararam Joe Biden vencedor quatro dias depois das eleições.

A que horas encerram as urnas em horário de Portugal Continental?

23h00: fecha a maior parte das assembleias de voto nos Estados do Indiana e do Kentucky;

0h00: as urnas encerram na Geórgia, um dos Estados decisivos, na Carolina do Sul, Virgínia, Vermont e em quase toda a Florida. O mesmo acontece nas restantes assembleias do Indiana e do Kentucky;

0h30: é fechada a votação na Carolina do Norte, também apontada como Estado decisivo, no Ohio e na Virgínia Ocidental;

1h00: fecham as assembleias de voto no Alabama, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia (Washington DC), no que resta da Florida, no Illinois, parte do Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, a maior parte do Michigan, Mississípi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, a determinante Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee e parte do Texas;

1h30: fecho da votação no Arkansas;

2h00: encerram as assembleias no Arizona, Colorado, Iowa, no resto do Kansas, Louisiana, num derradeiro distrito do Michigan, Minnesota, Nebrasca, Novo México, Nova Iorque, Dacota do Norte, Dacota do Sul, no restante Texas, Wisconsin e Wyoming;

3h00: fecho em parte do Idaho, no Montana, Nevada e Utah:

4h00
: encerra-se a votação na Califórnia, no restante Idaho, no Oregon e Washington;

5h00: Hawai;

6h00: Alasca.


PUB
por Lusa

Assembleias de voto começam a fechar mas votação prossegue nas próximas 7 horas

Algumas assembleias de voto em Indiana e Kentucky encerraram às 18h00 locais (23h00 em Lisboa), as primeiras nas eleições presidenciais norte-americanas, que opõem a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

As restantes assembleias de voto nos 50 Estados e no Distrito de Columbia encerrarão por fases nas próximas sete horas, sendo o Alasca a última, às 21h00 locais (06h00 em Lisboa).

As sondagens refletem uma corrida particularmente renhida entre a candidata democrata presidencial e vice-presidente de Joe Biden, Kamala Harris, e Donald Trump (ex-Presidente, 2016-2020). 

Mais de 80 milhões de 240 milhões de eleitores norte-americanos votaram antecipadamente para as eleições de hoje, que decidem quem sucederá a Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.

PUB
Postura repete-se
por RTP

Trump acena com "conversas de fraudes" em Filadélfia

O candidato ao regresso à Casa Branca recorreu já às redes sociais para se apoiar em “várias conversas” segundo as quais a votação em Filadélfia, no Estado da Pensilvânia, estaria eivada de “fraudes em massa”.




As autoridades estaduais não reportaram, até ao momento, qualquer irregularidade na antiga capital norte-americana.

Recorde-se que Trump afirmou, na manhã desta terça-feira, estar preparado para reconhecer uma eventual derrota face a Kamala Harris, “se a eleição for justa”.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Elon Musk vai estar com Trump esta noite

Elon Musk confirmou há momentos, num vídeo em direto na rede social X, que vai dirigir-se esta noite a Mar-a-Lago, onde Donald Trump está a acompanhar os resultados eleitorais. "Acabei de votar e agora estou a ir para a Florida. E vou estar lá com o presidente Trump, o JD [Vance] e um monte de outras pessoas fixes", afirmou.
PUB
Coreia do Norte dispara mísseis balísticos de curto alcance
por RTP

Em dia de eleição nos EUA

O regime norte-coreano lançou, em dia de votação nos Estados Unidos, “vários mísseis balísticos de curto alcance” que se precipitaram sobre águas a leste da Península Coreana, confirmou o Estado-Maior da Coreia do Sul. Os disparos foram efetuados pelas 22h30 de Lisboa (7h30 de quarta-feira locais).

“Prevendo novos lançamentos, as nossas Forças Armadas reforçaram a sua vigilância”, acrescentou o Estado-Maior sul-coreano.

Um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, citado pela France Presse, veio entretanto condenar este gesto do regime de Kim Jong-un: “Estes disparos, tal como o lançamento, na semana passada, de um míssil balístico intercontinental, são uma violação de numerosas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Na ONU, dez dos 15 membros do Conselho de Segurança assinaram um comunicado a instar a Coreia do Norte a renunciar ao seu programa de mísseis balísticos.
PUB
por Lusa

Californiana Beverly "nem num milhão de anos votaria em Donald Trump"

 Aos 85 anos, Beverly Fortner abriu hoje a porta a um voluntário do partido democrata num bairro de Santa Clarita, condado de Los Angeles, para dizer que já entregou o boletim de voto e assinalou o círculo de todos os democratas.

"Nem num milhão de anos votaria em Donald Trump", afirmou a eleitora, na manhã do dia decisivo para a democracia norte-americana, quando se decide o próximo Presidente e o controlo do Congresso. 

No dia da eleição presidencial, centenas de voluntários democratas estão a bater às portas de eleitores em Los Angeles para perguntar se têm um plano para votar e como podem entregar os seus boletins. 

Em Santa Clarita, a Lusa seguiu o esforço liderado pela equipa de George Whitesides, candidato que tenta tirar o 27º distrito da Califórnia no Congresso ao republicano Mike Garcia. Foram sobretudo mulheres que abriram a porta e falaram sobre a sua decisão de voto. Quase todas disseram ter votado ou ainda ir votar em Kamala Harris. 

"Sinto que o Partido Democrata é o que mais tem ajudado os latinos e o que tem maior controlo sobre a economia", disse à Lusa a eleitora Silvia Cazares, de 68 anos. Só na casa dela foram 4 votos para Kamala Harris, adiantou. 

"Atemoriza-me o candidato do outro partido", referiu, em espanhol, "que está instável mentalmente e disse que vai impor sanções à China, ao México e quem mais sabe". 

Silvia Cazares mostrou-se otimista quanto ao desfecho das eleições, considerando que Donald Trump cometeu muitos erros na campanha e eles lhe vão custar nas urnas. 

"Ele só quer favorecer as elites e os mais ricos e prejudicar a classe média e baixa", afirmou a eleitora, que emigrou do México há 34 anos e cujos filhos já nasceram nos Estados Unidos. 

Cynthia Bedoy, que disse que ia sair para votar presencialmente, mostrou-se mais nervosa com o resultado das eleições e o potencial de problemas. Quando questionada porque ia votar em Kamala Harris, respondeu de forma sucinta: "Porque tenho três filhas e uma neta. E vários amigos na comunidade gay". 

A eleitora, de 50 anos, disse sentir-se confortável por estar na Califórnia, mas ter receio sobre o que pode acontecer noutros estados. "Não acho que vá acontecer alguma coisa aqui", afirmou. "Mas também tenho um filho e não sei se o deixaria viajar para estados do centro oeste". 

Araceli Searcy, 54 anos, entregou os boletins de voto na véspera das eleições e disse que toda a família votou democrata. O mesmo com Alexis Torres (40 anos) e Julia Peña (22), que foram ajudadas por duas voluntárias e provavelmente não teriam votado se não fosse por elas. Marcaram o círculo de Kamala Harris e de todos os democratas no boletim. 

Mas nem todas as famílias têm escolhas tão homogéneas, como explicou o voluntário Alan R. que passou as últimas semanas a bater às portas na equipa de George Whitesides. 

"Falei com uma mãe que votou democrata com o marido", disse à Lusa, "mas o filho de 33 anos disse que estava inclinado para Trump". Quando perguntou porquê, o eleitor respondeu que trabalha em construção e que Kamala Harris ia taxar as horas extraordinárias. A candidata não fez qualquer proposta neste sentido. 

Na sede de campanha de George Whitesides, o ambiente é positivo. O voluntário Mark, que admitiu não ter dormido muito a noite passada, acredita que Kamala Harris vai vencer. A voluntária Melissa salientou o número elevado de voluntários que estão a trabalhar no terreno para eleger os democratas e que esse movimento sinaliza força. 

"Sinto-me bem com o trabalho feito no terreno", disse Alan R. "Gostava de ter tido mais respostas afirmativas nestes bairros púrpura", indicou, referindo-se a zonas onde há eleitores democratas e republicanos e muitos votam em oposição à sua filiação partidária. 

"Acho que a eleição vai ser decidida pela participação".

PUB
por RTP

Assessores de Kamala esperam que Trump reclame vitória antes dos resultados finais

Os assessores da vice-presidente Kamala Harris esperam e têm estado a preparar-se para a possibilidade de Donald Trump declarar a sua própria vitória prematuramente.

Segundo a CNN, a equipa de Harris tem estado a desenvolver opções de respostas caso esse cenário se concretize. A campanha da candidata democrata pretende ser “muito agressiva” na rua reação a esta eventual atitude de Trump.
PUB
por RTP

Trump estará a preparar-se para discursar esta noite

Donald Trump planeia discursar perante os milhares de apoiantes que estão a juntar-se no Centro de Convenções de Palm Beach, a poucos quilómetros de Mar-a-Lago, onde o ex-presidente está esta noite a acompanhar os resultados eleitorais.

A informação foi avançada à CNN por fontes próximas do republicano. Trump tinha dito anteriormente aos jornalistas que não tinha a certeza dos seus planos e que não tinha sido escrito nenhum discurso.
PUB
Momento-Chave
Moscovo sob suspeita
por RTP

FBI acredita que Rússia está na origem de ameaças de bomba em dia da eleição

Segundo a polícia federal norte-americana, uma série de ameaças de bomba na Geórgia e noutros Estados, ocorrida esta terça-feira, pode ter origem na Rússia. Contudo, em comunicado, o FBI desvaloriza estas ações.



Durante a manhã, circulou também um vídeo falso, atribuído ao FBI, a apelar aos eleitores para que “votassem remotamente” devido a alegadas ameaças terroristas. “Este vídeo não é autêntico e não representa com rigor a atual postura de ameaça ou segurança de locais de voto”, assinalou a polícia federal numa outra nota, citada pelo jornal The Washington Post.

Há ainda notícia de um segundo vídeo com um falso comunicado do FBI a dar conta de uma suposta viciação de votos de reclusos em prisões do Arizona, Geórgia e Pensilvânia.
PUB
por RTP

Eleições nos EUA. Média final das projeções aponta para vitória de Kamala Harris

O Washington Post fez uma média final das projeções nos sete Estados decisivos para os resultados das eleições nos Estados Unidos. De acordo com este diário norte-americano, Kamala Harris está à frente em quatro desses Estados: Pensilvânia, Nevada, Wisconsin e Michigan. É, no entanto, muito curta a diferença entre a democrata e Donald Trump.

PUB
por Lusa

Staten Island é "ilha" Trump com vista para a democrata Nova Ioque

 Em Staten Island, o único dos cinco distritos da cidade de Nova Iorque onde Donald Trump venceu as presidenciais (2016 e 2020), os democratas confessam-se surpreendidos com o apoio local a um "tirano" e "misógino".

Ao início da tarde de hoje (hora local, noite em Lisboa), um jovem eleitor democrata mantinha-se a cerca de 100 metros de uma assembleia de voto em Staten Island, perto da única estação de `ferry` que liga a ilha a Manhattan. Fazia campanha pela senadora estadual democrata Jessica Scarcella-Spanton e, por estar a trabalhar, não se quis identificar para a reportagem da Lusa, mas atreveu-se a refletir sobre o porquê desta ilha republicana numa cidade historicamente democrata.

"É um voto de protesto, diria. Não nos podemos esquecer que Staten Island é o distrito esquecido de Nova Iorque. Há definitivamente um ressentimento aqui. Não recebemos a atenção que os outros distritos recebem, desde a saúde aos transportes. Temos uma das portagens mais elevadas do país, diria eu, para podermos chegar de carro aqui à ilha. A precariedade dos transportes é um dos maiores problemas", disse.

"Além disso, a classe trabalhadora tende a acreditar erradamente que o Trump os defende e fala por eles, apesar dos seus registos mostrarem precisamente o oposto", observou o jovem democrata.

De acordo com o eleitor, há muitas razões para os moradores da ilha estarem "revoltados com o sistema", mas, segundo ele, nenhuma delas devia ser motivo para votarem no magnata republicano, que "a única coisa que fez por Staten Island quando estava na Casa Branca foi aumentar os impostos".

Staten Island, que está conectado à baixa de Manhattan por um sistema de `ferry`, é o único reduto de Nova Iorque onde Donald Trump venceu consecutivamente, em 2016 e em 2020, com 57% dos votos.

Em Nova Iorque, um estado tradicionalmente democrata, é Kamala Harris quem lidera as sondagens de intenção de voto.

O último candidato presidencial republicano que conseguiu vencer em Nova Iorque foi Ronald Reagan, em 1984.

À Lusa, Khalil, um ex-polícia e motorista da plataforma Uber de 60 anos, nascido no Líbano, acredita que a forte influência italiana em Staten Island faz com que os eleitores vejam Trump como um "homem de pulso firme" e o queiram apoiar.

"Eu não voto nele, mas toda a minha vizinhança italiana vota. Ele é visto como um homem tradicional e bem-sucedido nos negócios, por isso acreditam que ele vai travar a inflação", argumentou Khalil, que referiu também não ser apoiante da vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, devido ao seu forte apoio a Israel.

"Outro motivo para votarem em Trump é porque estão a construir abrigos para imigrantes aqui. As pessoas não estão felizes com isso", acrescentou.

Desde 1936, apenas quatro candidatos presidenciais democratas conseguiram vencer em Staten Island.

Jennifer Aldridge, de 47 anos, confessa que não fala de política com a família "porque todos eles votam em Trump", enquanto ela votou em Kamala Harris.

A eleitora fez-se acompanhar à assembleia de voto com a sua filha de apenas um ano, frisando à Lusa que é também por causa da bebé que votou em Kamala: "para garantir que ela pode tomar as suas próprias decisões, sobre o seu próprio corpo", recordando a oposição de Donald Trump ao aborto.

"Se ele ganhar, será um terrível momento para se ser mulher nos Estados Unidos. Trump é um homem misógino, que menospreza as mulheres, e não me cabe na cabeça haver uma única mulher a sair em defesa dele", argumentou Jennifer.

Mais de 80 milhões de 240 milhões de eleitores norte-americanos votaram antecipadamente para as eleições de hoje, que decidem quem sucederá a Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.

 Nas eleições presidenciais, o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores" representativos dos 50 estados norte-americanos (e da capital federal Washington, DC).

Dado que a maioria dos estados vota de forma inequívoca e repetida num dos partidos, tudo é decidido nos chamados estados flutuantes (`swing states`), que as sondagens dizem poder vir a ter resultados muito renhidos. Para estas eleições, os estados considerados decisivos são: Geórgia, Carolina do Norte, Arizona, Wisconsin, Pensilvânia, Michigan e Nevada.

Nestas eleições, os 435 assentos na Câmara dos Representantes serão renovados, havendo atualmente maioria republicana de 220-213. Apenas 34 dos 100 senadores vão a votos, deixando em aberto também o controlo do Senado, onde se confirmam os altos cargos do Governo e dos juízes do Supremo Tribunal Federal.

PUB
Momento-Chave
Detenção no Capitólio
por RTP

Homem detido com líquidos inflamáveis, tocha e pistola de sinalização

A Polícia do Capitólio deteve, durante a tarde, um homem que terá procurado entrar no Centro de Visitantes do Congresso norte-americano, em Washington, munido de líquidos inflamáveis, uma tocha e uma pistola de sinalização.

De acordo com Thomas Manger, chefe daquela unidade policial, pensa-se que o suspeito pretenderia causar um incêndio no interior do complexo. Por agora, são incertas as motivações desta ação.

A Polícia do Capitólio vai manter-se em alerta máximo para possíveis ameaças até ao dia da tomada de posse do novo presidente, em janeiro.
PUB
Momento-Chave
As horas decisivas
por RTP

Os fechos de assembleias de voto em horário de Portugal continental

  • 23h00: fecha a maior parte das assembleias de voto nos Estados do Indiana e do Kentucky;


  • 0h00: as urnas encerram na Geórgia, um dos Estados decisivos, na Carolina do Sul, Virgínia, Vermont e em quase toda a Florida. O mesmo acontece nas restantes assembleias do Indiana e do Kentucky;


  • 0h30: é fechada a votação na Carolina do Norte, também apontada como Estado decisivo, no Ohio e na Virgínia Ocidental;


  • 1h00: fecham as assembleias de voto no Alabama, Connecticut, Delaware, Distrito de Colúmbia (Washington DC), no que resta da Florida, no Illinois, parte do Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, a maior parte do Michigan, Mississípi, Missouri, New Hampshire, Nova Jérsia, Oklahoma, a determinante Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee e parte do Texas;


  • 1h30: fecho da votação no Arkansas;


  • 2h00: encerram as assembleias no Arizona, Colorado, Iowa, no resto do Kansas, Louisiana, num derradeiro distrito do Michigan, Minnesota, Nebrasca, Novo México, Nova Iorque, Dacota do Norte, Dacota do Sul, no restante Texas, Wisconsin e Wyoming;


  • 3h00: fecho em parte do Idaho, no Montana, Nevada e Utah:


  • 4h00: encerra-se a votação na Califórnia, no restante Idaho, no Oregon e Washington;


  • 5h00: Hawai;


  • 6h00: Alasca.
PUB
Momento-Chave
As últimas horas dos candidatos
por RTP

Otimismo no campo de Harris, atenção à votação no campo de Trump

Entre a “entourage” de Kamala Harris, o tom é de otimismo cauteloso, segundo vários assessores da candidata democrata auscultados pela cadeia norte-americana CNN. Estes elementos da campanha afirmam ter notado, na última semana, uma mudança na corrida que terá trazido à vice-presidente sinais de maior ímpeto em Estados críticos, nomeadamente na Pensilvânia e no Michigan.

No flanco oposto, Trump escolheu o seu clube em Mar-a-Lago para iniciar o dia, pelas 6h00 locais, no rescaldo do último comício em Grande Rapids, no Michigan. Fontes próximas do 45.º presidente, igualmente citadas pela CNN, dão conta de um candidato preocupado em solicitar múltiplas atualizações do andamento da votação.
PUB
Momento-Chave
Especial de informação
por RTP

A noite da contagem dos votos nos Estados Unidos

Cerca de 240 milhões de norte-americanos foram chamados, neste processo, a escolher o sucessor de Joe Biden na Presidência. Setenta e oito milhões votaram antecipadamente. Numa América fortemente polarizada e com as derradeiras sondagens a apontarem para um quadro de impacto técnico entre Donald Trump e Kamala Harris, a imprevisibilidade impera.

Um dado do início da noite: o barómetro final libertado pelo jornal The Washington Post dá vantagem a Kamala Harris nos quatro Estados ditos oscilantes que podem ditar o desfecho da eleição: Nevada, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia.

A candidata democrata votou antecipadamente por correio. O adversário republicano votou presencialmente e quis deixar a garantia de que reconhecerá uma eventual derrota. Com uma ressalva - somente se considerar que esta é justa.Donald J. Trump rejeitou quaisquer intenções de incitar os apoiantes à violência.


No último dia de uma campanha áspera, Kamala concentrou os seus esforços na Pensilvânia, entre os Estados dados como decisivos.
No comício de encerramento, em Fidadélfia, contou com estrelas da música e deixou um apelo ao voto, carregando na ideia de que este é o momento de uma nova geração liderar a superpotência.

Nos últimos comícios, Trump prometeu elevar a América "a níveis de glória" nunca vistos, travar a entrada de imigrantes e robustecer a segurança interna.
Para a política externa, prometeu evitar uma terceira guerra mundial.

A RTP vai estar a acompanhar, em permanência, o evoluir da noite eleitoral.



PUB
Momento-Chave
por Cristina Sambado - RTP

Norte-americanos vão a votos. O que disseram os candidatos nos últimos comícios?

Getty Images via AFP

Cerca de 240 milhões de eleitores vão escolher o próximo inquilino da Casa Branca. A corrida tem sido uma luta renhida entre a candidata democrata e o candidato republicano. Kamala Harris escolheu a Pensilvânia para o último comício, já Donald Trump lançou os derradeiros apelos ao voto no Michigan.

Estas poderão ser umas das eleições mais renhidas da história. Todos os votos contam”, afirmou Kamala Harris perante cerca de 30 mil apoiantes na cidade de Filadélfia, no Estado da Pensilvânia.

Para a atual vice-presidente e ex-procuradora geral e senadora da Califórnia, “temos a oportunidade de virar finalmente a página de uma década de projetos políticos movidos pelo medo e pela divisão”.

Em Filadélfia, berço da democracia norte-americana, e num cenário escolhido cuidadosamente, junto a uma grande escadaria que ficou imortalizada no filme Rocky, a candidata democrata recordou que “gerações antes de nós lideraram a luta pela liberdade, e agora o bastão está nas nossas mãos”.

“Precisamos de começar a trabalhar e fazer com que as pessoas votem”, apelou.

No discurso final da sua curta campanha de 107 dias, Kamala Harris realçou que nestas eleições, "temos a oportunidade de virarmos finalmente a página de uma década de políticas alimentadas por medos e divisões. Estamos fartos disso. Estamos fartos! Estamos exaustos com isso", sublinhou.
"Não vamos voltar atrás. Não vamos voltar atrás", garantiu com os apoiantes a apoiá-la nas palavras. "Não vamos retroceder porque a América está pronta para um recomeço, estamos prontos para um presidente que sabe que o verdadeiro peso do líder, não se mede por quem derrotamos. Baseia-se quem conseguimos elevar".

Harris ofereceu novamente aos eleitores a promessa de um país mais gentil e compassivo. A "lista de inimigos" de Trump, insistiu, está prestes a ser suplantada por sua "lista de afazeres".

Kamala enumerou de seguida a lista algumas das coisas que promete fazer depois de ser eleita, incluindo proibir a prática de preços abusivos por empresas em alimentos, cortar impostos para trabalhadores e famílias de classe média e diminuir o custo dos cuidados de saúde, acrescentando: "o acesso aos cuidados de saúde deve ser um direito e não apenas um privilégio daqueles que podem pagar".

A candidata democrata, que ainda é vice-presidente dos EUA, vai passar esta terça-feira na Casa Branca em Washington Kamala Harris voltou ainda a pegar num dos seus cavalos de batalha ao mencionar o direito das mulheres de decidir sobre os seus próprios corpos e a determinação em sancionar leis que protejam a liberdade reprodutiva das mulheres.

“A América está pronta para um novo começo”, afirmou Harris. “Pronta para um novo caminho a seguir, onde vemos nosso compatriota americano, não como um inimigo, mas como um vizinho.”

Kamala garantiu ainda que o seu partido está “otimista e entusiasmado por aquilo que podemos fazer. É tempo para uma nova geração de liderança nos Estados Unidos e eu estou pronta para vos oferecer essa liderança como próxima presidente dos Estados Unidos da América”.
  A candidata democrata espera que estas eleições signifiquem um virar de página em relação à política do medo e da divisão. "Esta noite, pergunto-vos uma última vez: estão prontos para fazerem ouvir as vossas vozes? Acreditamos na liberdade? Acreditamos nas oportunidades? Acreditamos no sonho da América? Estamos a postos para lutar por isso? E quando lutamos, ganhamos. Que Deus vos abençoe e os Estados Unidos da América", afirmou a candidata democrata na reta final do último comício.


O último comício de Kamala Harris contou com uma série de celebridades, como Lady Gaga e Oprah Winfrey, entre outros.
“Deus salvou-me para salvar a América”Donald Trump prometeu em Grand Rapids, no Estado do Michigan, um dos sete decisivos para estas eleições, que quer “conduzir a América e o Mundo a novos patamares”, realçando que estava numa ótima “posição” para regressar à Casa Branca.

"Muita gente diz que Deus salvou-me para eu salvar a América. Há muita gente a dizer isso. E com a vossa ajuda cumpriremos essa missão extraordinária. Juntos iremos cumpri-la e vamos salvar o nosso país. Houve muita gente a dizer isso", afirmou Trump numa referência às tentativas de assassinato de que foi alvo ao longo desta campanha.

Trump voltou a encerrar a campanha no Michigan, como aconteceu em 2016 e 2020. O candidato republicano vai passar o dia das eleições na Flórida, onde irá votar, apesar de ter dito de início que iria optar pelo voto antecipado."A todos os cidadãos do nosso país, peço a honra do vosso voto. Não quero o vosso dinheiro, não quero nada. Só quero o vosso voto. Estamos na reta final".

O último comício de Donald Trump ficou marcado pela ausência de Ivanka Trump, a filha que foi sua conselheira na Casa Branca durante o primeiro mandato, e de mulher Melania Trump. Os restantes filhos, noras e genros estiveram ao lado do candidato republicano.


No último comício, ao qual chegou cerca de duas horas atrasado, Donal Trump não poupou nas críticas à presidência de Barack Obama. "É um movimento inédito e vai ser um movimento que vai salvar o nosso país. Vai ser um movimento que nos vai salvar. Mas é triste, porque nunca teremos isto. Mas teremos outras reuniões, com tudo o que temos feito ao longo de todos estes anos de trabalho”, começou por esclarecer.

Para de seguida atacar o seu antecessor na Casa Branca, “começámos com uma situação muito má há quatro anos. Foi angustiante ter de esperar quatro anos. E se não estive muito bem, farei agora muito melhor que na primeira vez. Não faria isto se tivesse menos votos. Tivemos quase mais de 12 milhões de votos. E o Obama, o Barack Hussein Obama, não conseguiu isso. Teve muito menos votos que qualquer outro candidato da segunda vez. E ele ganhou”.

No seu discurso no último comício, Donald Trump voltou também a atacar o atual presidente, Joe Biden, a ex-presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosy, e o principal investigador do primeiro impeachment, Adam Schiff.

“Joe Biden, em um de seus momentos de loucura, disse que éramos todos lixo”, comentou Trump, acrescentando “Eles roubaram a eleição de um presidente”, numa aparente referência à desistência de Biden da campanha para ser substituído por Harris.

Donald Trump frisou ainda que o país está em perigo e que estas eleições vão salvar o país.


"Temos a bola na mão. Estamos na linha dos dois metros, talvez menos de um metro, mas está nas nossas mãos e se marcarmos será o maior evento da história do nosso país. E deixem-me dizer que vai ser muito mais importante, vai salvar o nosso país. Porque o país está em perigo. Outra coisa que devem saber é que Kamala partiu e eu vou arranjar, e depressa", prometeu.

A candidata republicana foi ainda acusada de ter um QI baixo e de ser mentirosa.

“Kamala é uma pessoa de QI muito baixo e não precisamos de um indivíduo de QI muito baixo. Temos isso há quatro anos e nosso país está a ir pelo ralo”, acusou Trump.

"Se você votar na mentirosa Kamala, terá mais quatro anos de miséria, fracasso e desastre dos quais nosso país pode nunca se recuperar", acrescentou.
PUB
Momento-Chave
por RTP

Sondagens apontam empate entre Kamala e Trump

Cerca de 240 milhões de eleitores escolhem esta noite entre Kamala Harris e Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. Numa das eleições mais renhidas dos últimos tempos, 78 milhões já votaram antecipadamente.

PUB
Momento-Chave
por RTP

Trump deixa promessas de aceitação dos resultados com muitos 'ses'

A enviada especial da RTP Cândida Pinto está a acompanhar as eleições americanas a partir da capital.

PUB
Momento-Chave
por RTP

Presidenciais americanas assombradas pelas acusações de fraude

O enviado especial João Ricardo de Vasconcelos está na Florida para acompanhar esta fase decisiva da eleição presidencial americana.

PUB
Momento-Chave
por RTP

Americanos votam desde cedo para escolher o próximo presidente

Kamala Harris ou Donald Trump, um deles será o sucessor de Joe Biden. A candidata democrata votou antecipadamente, por correio. Donald Trump votou esta terça-feira e garantiu que reconhecerá a derrota se considerar que é justa.

PUB
Momento-Chave
por RTP

Marcelo não esconde preocupação com eleições americanas

Marcelo Rebelo de Sousa não esconde que está preocupado com as eleições americanas. O presidente diz que o resultado não é indiferente para a economia europeia e admite que será pior se Donald Trump vencer.

PUB