A Justiça neerlandesa pediu hoje 14 anos de prisão para um pregador paquistanês por incitar ao assassínio do líder neeerlandês anti-islâmico de extrema-direita, Geert Wilders, e seis anos para um dirigente partidário extremista paquistanês por sedição e ameaças.
Trata-de do `mullah` Muhammed Ashraf Jalali, de 56 anos, que apelou aos seus seguidores para enforcarem ou decapitarem Wilders, e de Saad Hussain Rizvi, de 29 anos, líder do partido extremista Tehreek-e-Labaik Pakistan (TLP).
Ambos foram julgados à revelia e, segundo a estação de televisão pública holandesa NOS, residem no Paquistão.
No julgamento, hoje realizado no tribunal de alta segurança de Schiphol, Wilders compareceu para falar sobre o impacto que as ameaças de morte tiveram na sua vida.
Numa longa intervenção, o líder do Partido para a Liberdade (PVV) explicou como viveu sob proteção durante anos devido a essas e outras ameaças de morte.
Os Países Baixos não têm um acordo de extradição com o Paquistão.