Josef Fritzl, o austríaco que na passada semana foi condenado a prisão perpétua depois de ter violado e mantido a própria filha em cativeiro durante 24 anos, está agora a ser investigado por suposto envolvimento na morte de, pelo menos, quatro mulheres.
O austríaco que violou e manteve a filha em cativeiro durante 24 anos poderá estar envolvido na morte de, pelo menos, quatro mulheres desaparecidas nas últimas décadas.
As mulheres teriam entre os 17 e os 20 anos e foram raptadas, violadas e assassinadas em locais próximo da casa de Fritzl ou em locais onde este estava a passar férias.
Quatro mulheres mortas
Segundo as autoridades austríacas, Josef Fritzl é o principal suspeito do estrangulamento de Martina Posch, uma jovem de 17 anos que foi encontrada nua e com sinais evidentes de violação, tudo isto perto de um hotel onde Fritzl e a mulher se encontravam no final dos anos 80.
O chamado "Monstro de Amstetten" é ainda o principal suspeito da morte de Anna Neumayer, outra jovem de 17 anos e cujo corpo foi encontrado num campo nos arredores da cidade de Wels, precisamente a localidade onde Fritzl trabalhava no ano de 1966.
Uma outra suspeita que recai sobre Fritzl é sobre o seu possível envolvimento no desaparecimento de Júlia Kueher, uma rapariga de 16 anos que foi vista pela última vez em Junho de 2006 numa cidade a menos de cem quilómetros de Amstetten.
O último caso que a polícia está a investigar e que pode estar igualmente relacionado com Josef Fritzl ter a ver com o assassínio de uma prostituta, de seu nome Gabriele Superkova e de apenas 20 anos, que foi encontrada morta em Agosto de 2007 junto a um lago, na fronteira entre a Áustria e a República Checa, local onde Fritzl se encontrava a passar férias.
Condenado a prisão perpétua
Recorde-se que Josef Fritzl foi condenado na passada semana pelos oito jurados do Tribunal de Sankt-Polten a uma pena de prisão perpétua que irá cumprir numa unidade psiquiátrica.
Josef Fritzl foi a julgamento acusado de seis crimes: violação, sequestro, coação, incesto, homicídio por negligência e escravatura da filha, hoje com 42 anos, crimes que acabou por confessar.