Japão concede nova ajuda humanitária a Gaza

por Lusa

O Japão concedeu hoje mais 32 milhões de dólares (cerca de 29 milhões de euros) em ajuda humanitária à Faixa de Gaza, dado o "agravamento da situação humanitária" no território palestiniano.

A nova ajuda junta-se às verbas anteriores do Governo japonês e será canalizada através de várias agências da ONU, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Cruz Vermelha Internacional, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros nipónico, em comunicado.

O Japão decidiu conceder esta ajuda suplementar "tendo em conta a grave situação humanitária no meio dos combates prolongados em Gaza", de acordo com a mesma nota da diplomacia japonesa.

O Governo japonês expressou também apoio às negociações para um cessar-fogo entre Israel e o movimento de resistência islâmica Hamas.

"O Japão vai trabalhar como membro do Conselho de Segurança da ONU e do G7 [grupo dos sete países mais industrializados do mundo] para facilitar um ambiente em que isso possa acontecer", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Yoko Kamikawa, em conferência de imprensa.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na segunda-feira acreditar que um acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza seja alcançado "até à próxima segunda-feira".

O conselheiro de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, já tinha dito numa entrevista à estação CNN, no domingo, que Estados Unidos, Israel, Egito e Qatar tinham chegado a um acordo sobre "os contornos básicos" para facilitar um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos.

Desde o início da guerra, Israel e o Hamas só chegaram a um acordo de tréguas de uma semana, no final de novembro, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos.

Cerca de 30.000 habitantes de Gaza morreram em mais de quatro meses de guerra na Faixa de Gaza, que começou após o ataque do Hamas em 07 de outubro contra território israelita, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 230 raptadas.

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