Já morreram 61 jornalistas este ano a cumprir o seu dever

por Isabel Cunha - Antena 1

AFP

As Nações Unidas dão conta da morte de pelo menos 61 jornalistas no cumprimento do dever durante este ano. Um número que quase iguala os 71 mortos em 2023, refere o alto-comissário para os Direitos Humanos da ONU, Volker Türk.

“Os jornalistas estão a ser mortos, ameaçados, intimidados, presos ou silenciados em Gaza, na Ucrânia, no Sudão, na Birmânia e noutros locais e estes ataques estão a aumentar”, alertou Volker Türk, numa mensagem partilhada no Dia Internacional para Acabar com a Impunidade dos Crimes contra Jornalistas.

O alto-comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) relembrou esta sexta-feira que o jornalismo é uma profissão que é “a voz das vítimas de um mundo em crise”. Sublinha ainda que os crescentes ataques contra jornalistas “também atacam a liberdade de expressão de todos”, porque nos deixa “menos bem informados”.

O alto-comissário Volker Türk lembrou que mais de 300 jornalistas foram presos durante este ano e destaca a impunidade de vários crimes cometidos contra jornalistas, referindo que quatro crimes em cada cinco ficam impunes.
PUB