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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Irão ataca Israel com vaga de mísseis. A situação ao minuto

por Inês Geraldo, Graça Andrade Ramos, Mariana Ribeiro Soares, Cristina Sambado - RTP

O Irão lançou um ataque de cerca de 180 mísseis contra Israel. Soaram sirenes em todo o país. EUA e Israel avaliam resposta a dar a Teerão. O ataque surge após Israel ter efetuado ataques terrestres "limitados e direcionados" contra o Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano. Acompanhamos ao minuto os últimos desenvolvimentos.


Foto: Ahmad Gharabli - AFP

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Coreia do Sul monitoriza de perto o impacto das tensões no Médio Oriente

O ministro das Finanças da Coreia do Sul disse já esta quarta-feira que as autoridades do país vão monitorizar de perto o impacto do aumento das tensões no Médio Oriente na economia nacional e nos mercados financeiros. O ministro Choi Sang-mok prometeu também tomar medidas de resposta, se necessário, de forma rápida.
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Macron condena ataques do Irão

O Palácio do Eliseu anunciou esta noite que o presidente francês, Emmanuel Macron, condena "com a maior firmeza possível" os "ataques a Israel" por parte do Irão.

O Eliseu referiu ainda que a França "mobilizou" esta terça-feira os seus "meios militares no Médio Oriente para fazer face à ameaça iraniana".

Além disso, Paris vai organizar "muito em breve" uma "conferência de apoio" ao Líbano.
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Novos ataques em Beirute

O exército de Israel anunciou há momentos na plataforma Telegram que está a atacar alvos do Hezbollah em Beirute.
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Israel vai "continuar a atacar"

O exército israelita anunciou que vai "continuar a atacar" no Médio Oriente "com força" esta noite. Entretanto, uma fonte de segurança ouvida pela agência France Press adiantou que houve mais um ataque israelita a sul de Beirute.
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Reino Unido diz ter "feito a sua parte" para evitar "escalada"

O secretário da Defesa do Reino Unido, John Healey, confirmou que as forças britânicas "fizeram a sua parte" esta terça nas "tentativas de prevenir um agravamento da escalada no Médio Oriente".

Em comunicado, Healey afirmou, "condeno de todas as formas o ataque do Irão contra Israel".

"Quero agradecer aos pessoal britânico envolvido na operação, pela sua coragem e profissionalismo", acrescentou. "O Reino Unido apoia plenamente o direito de Israel a defender o seu país e o seu povo contra ameaças".

Não foram providenciados detalhes sobre as ações britânicas.

Londres condenou já o ataque iraniano.
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MNE do Irão garante que ação de "auto-defesa" está concluída

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araqchi, afirmou na rede X que o país exerceu direito de "auto-defesa" e concluiu as suas ações, a não ser que "o regime de Israel decida abrir a porta a novas retaliações".

Teerão lançou uma salva de quase 200 mísseis contra Israel, após a morte de vários líderes de grupos armados que apoia na região em ataques militares israelitas.

Telavive prometeu retaliar contra o ataque, apesar dos avisos de Teerão contra eventuais operações contra o país e tem estado a avaliar respostas com os Estados Unidos.
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"Foi assustador. Não teve nada a ver com o ataque de abril". O testemunho de um jogador português em Israel

Miguel Silva, futebolista do Beitar de Jerusalém, contou à RTP como viveu o ataque iraniano desta terça-feira contra Israel. O jogador português conta que a família recebeu um alerta no telemóvel e refugiou-se num bunker.

O futebolista conta que tentou distrair os filhos da situação perante os sons sucessivos das explosões.

"Foi realmente muito assustador desta vez, nunca tinha sentido nada igual", confessa Miguel Silva.

Em entrevista à RTP, o jogador português assume que a situação em Israel ao longo do último ano está a marcar o dia-a-dia da família.

"Toda esta situação, psicologicamente, afeta muito", reconhece.
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Israel volta a pedir aos residentes para evacuar áreas do sul de Beirute

Em comunicado, o exército israelita voltou a apelar aos residentes de bairros no sul da capital libanesa, Beirute, para se retirarem das proximidades de dois edifícios daquela área. O alerta, semelhante aos dos últimos dias, deverá anteceder bombardeamentos da força aérea israelita.

O ministério da Saúde do Líbano reportou 55 mortos e 156 feridos esta terça-feira devido aos ataques israelitas.


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Irão adverte contra todo ataque terrestre em apoio a Israel

O aviso foi emitido pelo Estado-Maior do Irão, que ameaça reagir contra qualquer intervenção militar no país em apoio a Israel.
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Estados Europeus condenam ataque iraniano

"A UE condena nos termos mais veementes o ataque do Irão contra Israel. O perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de ficar fora de controlo. É necessário um cessar-fogo imediato em toda a região. A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", destacou o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.

O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestou-se na mesma linha, condenando "nos termos mais fortes" o ataque do Irão contra Israel, por ser "uma ameaça à segurança regional".

Michel lembrou ainda que a UE está pronta para "apoiar os esforços para acalmar e proteger as vidas dos civis".

Pouco antes, Peter Stano, porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), chefiado por Borrell, tinha alertado que as "sucessivas vagas de ataques e represálias alimentaram uma espiral de conflitos incontroláveis".

Stano destacou ainda que a UE "mantém contactos estreitos com todas as partes interessadas" na desescalada do conflito.

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, condenou, através da rede social X, o ataque do Irão, alertando que "aproxima a região do abismo".

Também o chefe do Governo da Áustria, o conservador Karl Nehammer, destacou no X: "Condenamos veementemente o lançamento de mísseis pelo Irão contra Israel e a sua população civil. Exigimos que o Irão cesse imediatamente as hostilidades contra o Estado de Israel e apoiamos a ação de Israel direito de se defender plenamente.

O primeiro-ministro checo, o conservador Petr Fiala, reafirmou, por sua vez, o apoio do seu país a Israel numa breve mensagem: "Estamos com Israel! Como sempre".

Já a ministra dos Negócios Estrangeiros da Roménia, Luminita Odobescu, manifestou a solidariedade do seu país para com Israel e sublinhou o direito do Estado israelita de se defender contra estes ataques.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros croata também se juntou às condenações, qualificando o ataque de indiscriminado e destacando a necessidade de uma solução política para a crise atual.

Da Eslovénia, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Tanja Fajon, manifestou preocupação com a escalada na região: "Condeno firmemente a escalada do conflito no Médio Oriente com o ataque do Irão a Israel. O que vemos na região é uma escalada em vez de uma desescalada. Novos incêndios em vez de um cessar-fogo".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros búlgaro também manifestou a sua condenação, destacando a necessidade de manter a estabilidade regional: "Condenamos veementemente os ataques com mísseis do Irão contra Israel e apoiamos a estabilidade regional e a segurança do Estado de Israel".

com Lusa
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por RTP

Iraque reabre espaço aéreo

O ministro dos Transportes do Iraque anunciou a reabertura do espaço aéreo iraquiano a voos civis nos aeroportos do país, após um breve encerramento devido ao ataque iraniano contra Israel, anunciou a imprensa local.
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por RTP

Kamala Harris diz que o Irão é uma força desestabilizadora no Médio Oriente

A vice-presidente dos Estados Unidos acusou o Irão de ser uma força "perigosa" e "desestabilizadora" na região do Médio Oriente e que garantiu o compromisso de Washington com o reforço da segurança de Israel.


“O Irão é uma força desestabilizadora e perigosa no Médio Oriente”,
afirmou Kamala Harris. “Vou sempre garantir que Israel tenha a capacidade de se defender contra o Irão e as milícias terroristas apoiadas pelo Irão”, acrescentou.
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por RTP

Netanyahu avisa Irão. "Quem nos ataca, nós atacamos"

O primeiro-ministro de Israel não poupou nas ameaças, ao dirigir-se ao Irão numa mensagem vídeo, prometendo retaliar contra o ataque com cerca de 180 mísseis.

"Quem nos ataca, nós atacamos", prometeu Benjamin Netanyahu.

"O Irão cometeu um erro crasso esta noite e pagará o preço", ameaçou ainda. "O regime iraniano não compreende a nossa determinação em nos defendermos e em retaliarmos contra os nossos inimigos".

"Há em Teerão pessoas que não o compreendem", repetiu. "Irão compreender. Nós iremos conseguir o que nos propusemos: aquele que nos ataca, nós atacamos".
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por RTP

Pentágono. Irão disparou duas vezes mais mísseis do que em abril

O Irão disparou contra Israel o dobro dos mísseis usados no ataque de 13 de abril, anunciou o ministério da Defesa dos EUA.

O ataque "foi cerca de duas vezes mais forte em termos de número de mísseis balísticos disparados" contra Israel face ao ataque precedente, afirmou aos jornalistas o porta-voz do Pentágono, o general Pat Ryder.

De acordo com as primeiras informações disponíveis pelo Pentágono, "Israel teve a capacidade de interceptar a maioria dos mísseis", tendo os navios norte-americanos estacionados na área disparado uma dezena de mísseis de intercepção em apoio a Israel.

"Houve danos mínimos no solo", precisou o general.

A 13 de abril, em resposta a um ataque mortífero atribuído a Israel contra o consulado iraniano em Damasco, o Irão disparou cerca de 350 drones explosivos e mísseis, no primeiro ataque direto de género. Esse ataque, repelido por Israel e pelos seus aliados na região, feriu uma menina beduína.
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por RTP

Irão apela Conselho de Segurança a "adotar ações relevantes" contra ameaças à paz

O ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão apelou esta terça-feira o Conselho de Segurança das Nações Unidas a adotar "ações relevantes" para prevenir ameaças à paz e segurança regionais, depois de Teerão ter lançado uma salva de 180 mísseis contra israel, em retaliação pela morte de vários líderes de grupos armados alinhados com o Irão.

O Conselho de Segurança reúne-se quarta-feira de emergência pelas 10h00 em Nova Iorque.
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por RTP

Joe Biden descreve ataque iraniano como "ineficaz" e anuncia conversações com Israel sobre uma resposta

O presidente norte-americano, Joe Biden, disse esta terça-feira que há uma discussão em curso sobre como Israel responderia a um ataque de míssil balístico iraniano e que as consequências para Teerão ainda estão por ver.


A partir da Casa Branca, de onde se encontra a monitorizar o desenvolvimento das últimas horas, Biden avançou que iria falar com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
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por Lusa

Ataque do Irão a Israel celebrado nas ruas de Beirute

O ataque do Irão hoje contra Israel foi celebrado nas ruas de Beirute, onde se ouviram festejos no centro da capital e tiros em algumas áreas predominante xiitas dos subúrbios, como Dahieh, bastião do grupo libanês Hezbollah, apoiado por Teerão.

Ao escutarem as notícias do ataque com mísseis balísticos, reivindicado pela Guarda Revolucionária do Irão e confirmado pelas Forças Armadas israelitas, clientes de cafés no bairro Hamra, no centro de Beirute, irromperam em festejos nas esplanadas.

A Agência Nacional de Notícias libanesa relatou pelo seu lado disparos de metralhadoras e de armas pesadas no subúrbio sul de Dahieh e na zona adjacente de Tariq al Jadidah, onde habitantes expressaram "alegria pelos lançamentos de mísseis do Irão contra Israel".

Outros relatos em Beirute também deram conta de tiros de celebração em mais zonas de maioria xiita, escassos dias após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num bombardeamento israelita executado na sexta-feira contra o quartel-general do grupo libanês em Beirute.

Horas antes, ao fim do dia de hoje, foram escutadas duas explosões junto da autoestrada que liga o centro da capital ao Aeroporto Rafic Hariri, adjacente ao subúrbio de Dahieh, controlado pelo Hezbollah, num novo ataque em menos de 24 horas nesta área.

Segundo a Agência Nacional de Notícias, "uma aeronave inimiga realizou um ataque na rotunda Gondoline, perto da Embaixada do Kuwait, em Bir Hassan, tendo como alvo um edifício", logo após um bombardeamento que teve como alvo "um edifício entre a zona de Jnah e Ouzai, nas imediações do Hospital Al-Zahraa".

Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o Exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. 

A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, assassinado em Teerão, de Hassan Nasrallah e de Abbas Nilforushan, ex-comandante da Guarda Revolucionária, morto na sexta-feira em Beirute.

Os subúrbios da capital libanesa têm sido visados regulamente por raides aéreos israelitas nas últimas duas semanas, com pesadas baixas nas lideranças do Hezbollah, mas na madrugada de segunda-feira um bombardeamento atingiu o bairro de Kola, alegadamente dirigido contra membros da Frente Popular de Libertação da Palestina, no primeiro ataque registado no centro da cidade deste o início da nova vaga de instabilidade no Médio Oriente, em outubro passado.

No seguimento da eliminação do líder histórico do Hezbollah, o Irão acusou Israel de "crime de guerra" e "terrorismo de estado" e prometeu retaliar, tal como Israel fez hoje em reação aos bombardeamentos assumidos pela Guarda Revolucionária.

A par dos festejos em Beirute, especula-se a possibilidade de intensificação dos ataques israelitas, numa cidade onde acumulam milhares de deslocados em fuga dos confrontos entre Hezbollah e Israel no sul do Líbano, mas também dos bombardeamentos nos subúrbios na capital.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou que mais de um milhão de pessoas tiveram de abandonar as suas casas, e lançou um pedido de ajuda urgente para que o Líbano possa enfrentar "a guerra devastadora de Israel" e do que apontou como um dos períodos mais perigosos da acidentada história do país.

Os ataques dos últimos dias foram justificados por Telavive como cirúrgicos e precisos com o objetivo de eliminar líderes militares do Hezbollah, mas que custaram a vida de centenas de civis, segundo as autoridades libanesas, e foram intensificados após `pagers` e outros dispositivos de comunicações terem explodido em simultâneo em Beirute e várias regiões do país, provocando vários mortos e milhares de feridos, incluindo o embaixador do Irão, numa operação atribuída a Israel, que nunca assumiu a autoria.

Os acontecimentos de hoje seguem-se ainda ao anúncio das Forças Armadas de Israel de que iniciaram na noite de segunda-feira ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano", embora o grupo xiita tenha negado que tropas israelitas tenham entrado até ao momento no país.

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Momento-Chave
por RTP

Governo português condena ataque iraniano a Israel

Foto: Ronen Zvulun - Reuters

O Governo português condenou esta terça-feira o ataque iraniano com uma vaga de mísseis em Israel. Na rede social X, o Ministério português dos Negócios Estrangeiros sublinha que Teerão "deve cessar imediatamente as hostilidades".

Na reação ao ataque com mísseis esta terça-feira, o Governo português condenou "liminarmente os ataques do Irão a Israel e à sua população civil".

"O Irão deve cessar imediatamente as hostilidades. Só a contenção de todas as partes pode evitar uma escalada de consequências imprevisíveis", acrescenta ainda o MNE português.


A resposta portuguesa vai ao encontro da reação do alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell.

"A União Europeia condena nos termos mais veementes o ataque do Irão contra Israel", apontou o chefe da diplomacia europeia através do X.

Borrell considera que "o perigoso ciclo de ataques e retaliações corre o risco de se descontrolar" e que "é necessário um cessar-fogo em toda a região".

"A UE continua plenamente empenhada em contribuir para evitar uma guerra regional", acrescentou.
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por RTP

Israel acusa Irão de tentar "matar milhares de civis"

O exército israelita acusou o Irão de pretender "matar milhares de civis israelitas" com o ataque desta terça-feira.

Uma intenção de "matar civis que não tem precedentes", acrescentou.

O Irão afirma que a maioria dos seus mísseis atingiram os alvos, "bases e instalações militares", admitindo que alguns erros de cálculo tenham desviado a trajetória dos projéteis.
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por Lusa

Reino Unido dá apoio a Israel após ataque iraniano mas pede cessar-fogo

O Reino Unido condenou hoje o ataque do Irão a Israel, ao qual o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer manifestou apoio, ao mesmo tempo que reiterou a urgência de cessar-fogo no Líbano e na Faixa de Gaza.

Numa conversa com o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, esta tarde, que coincidiu com o ataque do Irão a Israel, Starmer "condenou "veementemente" o disparo de mísseis sobre território israelita. 

Segundo um comunicado, o primeiro-ministro britânico "manifestou o firme empenho do Reino Unido na segurança de Israel e na proteção dos civis", ao mesmo tempo que "sublinhou igualmente a importância de um cessar-fogo no Líbano para dar espaço a uma solução política em conformidade com a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Starmer referiu também a importância de um cessar-fogo na Faixa de Gaza e de uma ação para fazer regressar os reféns.

Também por telefone esta tarde, o chefe do Governo britânico falou com o Rei Abdullah II da Jordânia, no qual ambos "apelaram ao desanuviamento da situação para evitar o agravamento da situação humanitária extrema". 

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, avisou o Irão para "não tomar medidas que possam empurrar a região ainda mais para o abismo" ao condenar o ataque numa mensagem publicada na rede social X. 

"Um ciclo de espiral não é do interesse de ninguém", acrescentou. 

O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.

Os serviços de emergência israelitas afirmaram não ter, até ao momento, recebido qualquer informação sobre vítimas do ataque, tendo apenas tratado duas pessoas com ferimentos ligeiros provocados por estilhaços em Telavive, algumas pessoas com ansiedade e outras que sofreram ferimentos a caminho de abrigos antiaéreos.

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por Lusa

Três mil brasileiros pedem para sair do Líbano com operação a começar no fim de semana

Cerca de três mil brasileiros no Líbano mostraram interesse em serem repatriados, numa operação de resgate que deverá iniciar-se com o primeiro voo no próximo fim de semana, disse hoje à Lusa fonte da diplomacia brasileira.

No início da semana passada, o Ministério das Releções Exteriores do Brasil abriu uma consulta à comunidade brasileira no Líbano para saber do interesse em serem incluídos numa eventual operação de repatriamento para o Brasil.

"Três mil pessoas pediram para serem incluídas nessa operação", num processo que continua aberto mediante a "situação vá evoluindo no terreno", explicou à Lusa a fonte diplomática brasileira.

O avião que descolará na quarta-feira e que terá escala em Portugal deverá realizar o "primeiro voo com 230, 240 pessoas" no fim de semana, frisou.

Dado o elevado interesse demonstrado pela comunidade brasileira no Líbano é "provável que haja outros voos", disse a diplomacia brasileira.

Ainda assim, as autoridades brasileiras recordaram que, como o aeroporto em Beirute continua aberto, está a incentivar os cidadão a sair do país pelos próprios meios por se tratar de uma operação complexa.

Cerca de 21.000 brasileiros vivem no Líbano e pelo menos dois deles foram mortos na semana passada, durante fortes bombardeamentos das forças israelitas em retaliação a ataques do grupo xiita Hezbollah.

O Brasil é considerado o país com a maior diáspora libanesa no mundo. Estima-se em 10 milhões o número de descendentes de libaneses no Brasil.

O Conselho de Segurança da ONU está hoje em consultas intensas para uma reunião de emergência sobre a situação no Líbano e a escalada na região, após a incursão terrestre israelita e o ataque iraniano com mísseis contra Israel.

A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque com mísseis contra Israel, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. Cerca de 50 minutos depois, as forças armadas indicaram que a população poderia sair dos abrigos.

O porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, advertiu hoje que "haverá consequências" do ataque iraniano, que envolveu o lançamento de mísseis balísticos sobre Israel, mas intercetados pelo sistema de defesa antiaérea.

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por RTP

Moscovo. Situação no Médio Oriente prova "fracasso total" da política de Washington

A Rússia reagiu ao agravamento da violência no Médio Oriente com o ataque com 180 mísseis do Irão contra Israel, com palavras críticas contra os Estados Unidos.

Moscovo afirmou que a situação explosiva que se vive na região prova o "fracasso total" da política de Washington e a "impotência" dos Estados Unidos na prevenção de uma escalada.

"Trata-se do fracasso total da Administração Biden no Médio Oriente. Um drama sangrento que não cessa de se ampliar. As declarações inarticuladas da Casa Branca comprovam uma impotência completa na resolução das crises", escreveu na rede Telegram a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova.
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por RTP

Conselho de Segurança reúne-se na quarta-feira

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir de emergência esta quarta-feira sobre a escalada militar no Médio Oriente.

"Programamos uma reunião" para as 10h00 em Nova Iorque (14h00 GMT), revelou a presidência.

Israel solicitou hoje à noite uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na sequência do ataque iraniano, com o seu embaixador no organismo, Danny Danon, a prometer responder ao ataque do Irão.

"O Irão vai sentir as consequências dos seus atos e vai ser doloroso", observou, depois de sublinhar que o Irão "mostrou ao mundo a sua verdadeira face: a de um Estado terrorista".

Itália já pediu às ONU para reforçar o mandato da força de Capacetes Azuis que patrulha o sul do Líbano, a FINUL, num cenário de incursões israelitas no país e de resposta violenta das milícias do Hezbollah.
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por RTP

União Europeia condena ataque do Irão "nos termos mais firmes"

A União Europeia "condena nos termos mais firmes" o ataque do Irão contra Israel, anunciou o líder da diplomacia europeia. Josep Borrel apontou os perigos de um ciclo perigoso de ataques e retaliação que pode ficar fora de controlo.
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por RTP

Exército de Israel. Ataque do Irão é "escalada grave e perigosa"

O chefe de Estado Maior do Exército de Israel afirmou contudo que o país "comprovou" a sua capacidade de "impedir o sucesso do inimigo".

"Provámos a nossa capacidade de impedir o sucesso do inimigo, graças à combinação de uma conduta civil exemplar e de uma rede de defesa aérea muito sólida", acrescentou o general Harzi Halevi, em comunicado.
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por RTP

Israel iniciou a incursão "limitada" no Líbano

Os israelitas dizem que é uma operação terrestre localizada e que terminará logo que possível.

O exército israelita deu ordem de evacuação a 30 localidades de população xiita, a área dominada pelo Hezbollah.

Esta incursão terrestre serve alegadamente para proteger a população israelita do norte de Israel, mas ao mesmo tempo serve para aniquilar as capacidades de ataque e armamento que o Hezbollah tem no sul do Líbano.
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por RTP

Ataque do Irão. A perspetiva do major general Vieira Borges e Márcia Rodrigues

O major general Vieira Borges sublinha que este ataque foi diferente do que aconteceu em abril e que o apoio dos Estados Unidos foi decisivo para fazer a defesa anti-aérea.

A editora de Internacional da RTP, Márcia Rodrigues, destaca o "tremendo nervosismo" no Irão, com o Líder Supremo do Irão resguardado num local seguro desde a morte do líder do Hezbollah.
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por RTP

Donald Trump critica Biden por ser pouco assertivo com o Irão

O candidato republicano às eleições presidenciais nos Estados Unidos emitiu um comunicado em que declarou que o mundo "está fora de controlo" e promete restabelecer a paz na região se for eleito. 

"O mundo está em chamas e numa espiral fora de controlo. Não temos liderança, ninguém lidera o país. Temos um presidente inexistente em Joe Biden e uma vice-presidente completamente ausente, Kamala Harris", disse o antigo presidente norte-americano. 

Trump relembrou ainda que o Irão foi sempre um dos seus alvos enquanto presidente, tendo instaurado várias sanções.
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por RTP

Ayatollah diz que ataque de mísseis foi "resposta decisiva"

O Ayatollah Ali khamenei afirmou que o ataque com mísseis contra Israel foi uma "resposta decisiva" contra a "agressão" de Israel.
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por RTP

Beirute seguiu com atenção ataque iraniano em Israel

A partir do Líbano, o enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, destaca que este ataque de Teerão surge numa altura em que se aguarda pela ofensiva terrestre israelita no sul do Líbano.

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por RTP

Irão ataca Israel. RTP em Washington a acompanhar a situação no Médio Oriente

O Conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, confirmou que foram lançados 200 mísseis do Irão sobre Israel, que foram intercetados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) com a colaboração das forças norte-americanas, mas que o ataque não causou mortos. Jake Sullivan avançou que a o presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris, estão a monitorizar a situação.

A correspondente da RTP nos Estados Unidos, Cândida Pinto, explica os desenvolvimentos das últimas horas.
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por Lusa

Ataque do Irão é totalmente inaceitável e deve ser condenado - Blinken

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considerou hoje o ataque do Irão contra Israel "totalmente inaceitável", acrescentando que "o mundo inteiro" deve condenar a ação de Teerão.

"Os primeiros relatórios sugerem que Israel, com o apoio ativo dos Estados Unidos e de outros parceiros, frustrou efetivamente este ataque", destacou, referindo que o Irão terá disparado cerca de "200 mísseis balísticos".

"Demonstrámos mais uma vez o nosso compromisso com a defesa de Israel", frisou, numa breve declaração aos jornalistas.

O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.

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por RTP

Irão lança ataque de larga escala contra Israel

Foto: Ammar Awad - Reuters

Teerão atacou na terça-feira Israel com centenas de misseis balísticos. Foram lançados cerca de 200 misseis sobre Telavive, Haifa e Jerusalém.

O sistema de defesa de Israel funcionou na interceção do ataque, mas milhares de habitantes tiveram que se proteger em abrigos subterrâneos.
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por RTP

Irão não avisou EUA do ataque contra Israel

A missão iraniana nas Nações Unidas revelou que Teerão não notificou a Administração norte-americana do lançamento de mísseis contra Israel.

"Apesar disso, um aviso sério foi emitido no seguimento", referiu a missão iraniana em comunicado.

Matthew Miller, porta-voz da Administração Biden, admitiu em conferência de imprensa que a Casa Branca não foi informada previamente do ataque.
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por RTP

Espanha e Reino Unido condenam ataque

Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha condenou o ataque com mísseis do Irão contra Israel, e deixou um apelo "à contenção" das partes.

Também Londres condenou o ataque "com a maior firmeza".
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Irão avisa para segunda "vaga mais destrutiva"

O líder do Comité para os Negócios Estrangeiros do Parlamento do Irão, Ebrahim Azizi, afirmou na televisão estatal que o ataque desta tarde foi a primeira vaga dos ataques dos Guardas da Revolução, o exército iraniano.

Azizi afirmou que os "centros e instalações militares foram os nossos alvos, mas os ataques poderiam ter causado vítimas civis devido a erros de cálculo".

Se Israel "cometer erros" outra vez, haverá uma segunda vaga, que será "ainda mais destrutiva", avisou.

O líder político acrescentou que, de acordo com a avaliação iraniana, Israel "não conseguiu retaliar" contra o ataque desta terça-feira.

A televisão estatal iraniana referiu que 80 por cento dos seus mísseis atingiram os alvos.
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por Lusa

Israel reabre espaço aéreo após ataque do Irão

Israel reabriu hoje à noite o seu espaço aéreo, após um ataque iraniano com mísseis que fez soar alarmes em todo o país, indicou uma porta-voz da Autoridade Aeroportuária israelita.

A reabertura ocorreu poucos minutos depois do fim do ataque, embora as companhias aéreas ainda demorem cerca de meia hora a retomar as operações, explicou a porta-voz.

No total, o espaço aéreo israelita esteve encerrado durante cerca de uma hora.

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por Lusa

Israel diz que 180 projéteis penetraram no país disparados pelo Irão

As Forças de Defesa de Israel (FDI) adiantaram hoje à agência Efe que entraram "aproximadamente 180 projéteis" em território israelita durante o ataque do Irão, sem registo de vítimas até agora.

O Irão lançou hoje um ataque em massa contra Israel, em resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num ataque a Beirute, na sexta-feira, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, num ataque em Teerão, no final de julho.

A Guarda Revolucionária do Irão confirmou que executou o ataque, pouco depois das FDI terem informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.

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por Lusa

Conselho de Segurança da ONU em consultas para reunião de emergência

O Conselho de Segurança da ONU está em consultas intensas para uma reunião de emergência sobre a situação no Líbano e a escalada na região, após a incursão terrestre israelita e o ataque iraniano com mísseis contra Israel.

A embaixadora da Suíça - país que iniciou hoje a sua presidência rotativa do Conselho de Segurança - , Pascale Baeriswyl, indicou que ainda não foi marcada nenhuma reunião, apesar de o Irão ter solicitado uma no sábado à noite e de a situação ter piorado desde então.

Contudo, a diplomata admitiu estar convencida de que "mais cedo ou mais tarde" essa reunião terá lugar, previsivelmente antes de 08 de Outubro, quando está planeada uma sessão periódica para rever a resolução 1559, datada de 2004, que também se refere ao Líbano.

Na opinião de Baeriswyl, não é necessária nenhuma nova resolução sobre o Líbano, mas sim que as existentes sejam aplicadas, apesar de serem constantemente violadas por todos os atores em conflito e sem consequências.

A embaixadora deu como exemplo a guerra em Gaza, que obrigou os membros do Conselho a chegarem a acordo sobre quatro resoluções - sem que nenhum dos membros permanentes as vetasse -, mas que não foram aplicadas no terreno "devido à falta de uma ameaça credível" contra aqueles que não a respeitam, numa alegada menção a Israel.

A Guarda Revolucionária do Irão reivindicou o ataque com mísseis contra Israel, que justificou como uma represália pelas mortes do líder político do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniye, e do secretário-geral da milícia xiita libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Cerca das 19:40 locais (menos duas horas em Lisboa), o exército israelita anunciou que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos. Cerca de 50 minutos depois, as forças armadas indicaram que a população poderia sair dos abrigos.

O porta-voz militar israelita, Daniel Hagari, advertiu hoje que "haverá consequências" do ataque iraniano, que envolveu o lançamento de mísseis balísticos sobre Israel, mas intercetados pelo sistema de defesa antiaérea.

"Estamos em alerta máximo defensiva e ofensivamente, vamos proteger os cidadãos de Israel. Este disparo [de mísseis] terá consequências. Temos planos e atuaremos no momento e no local que escolhermos", disse o contra-almirante.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram ter intercetado um grande número de mísseis disparados pelo Irão contra o país, acrescentando ter detetado alguns "impactos" durante o ataque.

"Fizemos um grande número de interceções. Houve alguns impactos no centro e outros no sul do país", adiantou Daniel Hagari.

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por RTP

EUA avalia resposta a dar ao Irão

O Departamento de Estado dos EUA cancelou comentários públicos de Antony Blinken, previstos para pouco depois das 18h00 em Portugal.

Aguardam-se reações do presidente Joe Biden e do Pentágono.

O clima é de grande tensão em Washington, enquanto se avalia a resposta a dar ao Irão após o ataque com mísseis contra Israel, esta tarde, que apanhou de surpresa os aliados de Telavive, apesar de se saber que estaria "iminente".

A capacidade de defesa israelita será um dado crucial a ser avaliado à medida que o ataque iraniano prossegue.

A Casa Branca já avisou o Irão com consequências "graves" em caso de ataque direto a Israel, prometendo defender o país.

Há rumores de que, desta vez, os Estados Unidos não irão persuadir Israel a não retaliar.

Também o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem estado em conversações ao telefone com Telavive e com o governo jordano.
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por RTP

Jordânia diz ter intercetado drones e mísseis

O setor de segurança da Jordânia revelou que as defesas aéreas do reino intercetaram mísseis e drones apóso ataqued do Irão contra Israel. "A força aérea e os sistemas de defesa aérea intervieram após a entrada de mísseis e drones no espaço aéreo da Jordânia".
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por RTP

Hamas saúda ataque "heroico" do Irão contra Israel

O ataque vingou as mortes do líder do Hamas, Ismail Hanyeh, do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, assim como do general brigadeiro Abbas Nilforoushan, considerou o grupo islamita palestiniano.
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Momento-Chave
por RTP

Irão ataca Israel com vaga de mísseis

Teerão visou o território israelita esta terça-feira, dia 1 de outubro, com o lançamento de cerca de 180 mísseis. A Guarda Revolucionária iraniana indicou que este ataque foi a resposta do país à morte recente dos líderes do Hamas e do Hezbollah. Grande parte dos mísseis foi intercetada pela "Cúpula de Ferro". Há registo de dois feridos ligeiros.

por RTP

Israel encerra mais uma área no norte do país

Após a criação segunda-feira de três zonas exclusivas para o exército, uma quarta zona no norte de Israel foi encerrada e declarada "militar", na região de Dodov, anunciou o exército israelita.
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Momento-Chave
por RTP

Grupos armados iraquianos ameaçam Estados Unidos

Grupos armados iraquianos, apoiados pelo Irão, avançaram esta terça-feira que caso os Estados Unidos tenham uma resposta conjunta com Israel aos ataques do Irão, bases americanas no Iraque e não região tornar-se-ão alvos de ataque. O grupo avisa Israel para não utilizar o espaço aéreo do Iraque para tentar atacar Teerao.
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por RTP

Espaço aéreo libanês fechado nas próximas duas horas

Um ministro libanês anunciou que o espaço aéreo libanês estará fechado nas próximas duas horas depois do ataque do Irão contra Israel.
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Momento-Chave
por Antena 1

Major-General João Vieira Borges admite que esta resposta do Irão era expectável

Foto: Amir Cohen - Reuters

O Major-General João Vieira Borges admite que esta resposta do Irão era expectável. O coordenador do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES acredita ainda que Israel estava à espera deste ataque para poder retaliar.

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por RTP

Alemanha condena ataque do Irão

A ministra da Defesa da Alemanha, Annalena Baerbock, condenou o ataque com mísseis por parte do Irão "nos termos mais vigorosos possíveis", afirmando que o Irão tem de suspender o ataque de imediato.

"Avisamos urgentemente o Irão sobre esta perigosa escalada. O Irão tem de parar o ataque imediatamente. Está a levar a região cada vez mais para a beira do abismo", afirmou Baerbock.
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Momento-Chave
por RTP

Israel avisa que ataque iraniano terá consequências

O porta-voz do exército israelita revelou que o ataque do Irão foi sério e terá consequências sérias. No entanto, Daniel Hagari recusou especificar como será a retaliação israelita e revelou que não tem conhecimento de mortes e que alguns mísseis atingiram o solo no centro e sul do país.
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Momento-Chave
por RTP

Irão lança mísseis sobre Israel. O essencial sobre o ataque desta tarde

A Guarda Revolucionária iraniana anunciou esta terça-feira que efetuou um ataque com mísseis contra Israel. Foi a resposta às mortes do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Ismail Haniyeh morreu no final de julho deste ano na sequência de um ataque em Teerão no dia da tomada de posse do novo presidente iraniano. Esse ataque foi atribuído a Israel mas Telavive não o reivindicou.

Já o líder do Hezbollah morreu na última sexta-feira na sequência dos ataques israelitas aos subúrbios de Beirute, especificamente onde opera a milícia xiita libanesa, que tem sido alvo de várias investidas por parte de Telavive nas últimas duas semanas.

Os ataques israelitas também vitimaram Abbas Nilforushan, antigo comandante da Guarda Revolucionária iraniana, que estava na sexta-feira em Beirute.

"Em resposta ao martírio de Haniyeh, de Hassan Nasrallah e do mártir Nilforushan, atacámos o coração dos territórios ocupados", lê-se num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal iraniana, a ISNA.

A comunicação da Guarda Revolucionária surgiu pelas 20h00 em Telavive (18h00 na hora de Lisboa). O ataque ocorreu pelas 19h30 (17h30 em Portugal Continental) e prolongou-se por alguns minutos, tendo sido confirmado pouco depois pelo exército israelita.

Antes deste ataque, as Forças de Defesa de Israel ordenaram a população para que procurasse abrigo, alertando para um ataque iraniano de “grande escala”.

O exército israelita adiantou que soaram sirenes de alarme por todo o país. Imagens televisivas das agências e televisões internacionais mostraram, em direto, o sistema de defesa antiaérea de Israel (também conhecido como iron dome) a visar mísseis lançados sobre Telavive.

Segundo a agência France Presse, também foram intercetados “dezenas de mísseis” em Jerusalém.
(com Lusa)
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Momento-Chave
por Lusa

Guterres lamenta "escalada após escalada" e insiste em cessar-fogo

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje o alargamento do conflito no Médio Oriente "com escalada após escalada", apelando a um cessar-fogo imediato após o Irão atacar Israel com mísseis.

"Condeno o alargamento do conflito no Médio Oriente com escalada após escalada. Isso deve parar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo", frisou o ex-primeiro-ministro português, através da rede social X.

A publicação de Guterres surgiu pouco depois do início de um ataque com mísseis do Irão contra Israel.

"Em resposta ao martírio de [Ismail] Haniye, de Hassan Nasrallah e do mártir [Abbas] Nilforushan (ex-comandante da Guarda Revolucionária iraniana morto na sexta-feira Beirute), atacámos o coração dos territórios ocupados", declarou a Guarda Revolucionária do Irão num comunicado divulgado pela agência noticiosa estatal ISNA.

Este anúncio iraniano surgiu depois de o Exército israelita ter informado que tinham sido disparados mísseis do Irão, pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa), e ordenado à população para procurar abrigo.

O secretário-geral da ONU já se tinha manifestado hoje "extremamente preocupado" com a escalada do conflito no Líbano, pedindo respeito pela "soberania e integridade territorial" deste país, horas depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem iniciado uma ofensiva terrestre para deter a ameaça da milícia xiita Hezbollah, cujo líder, Hassan Nasrallah, foi morto na sexta-feira num bombardeamento israelita em Beirute.

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por RTP

Retaliação de Israel e aliados depende de dimensão de ataque iraniano

A análise de João Annes, do Observatório de Segurança e Defesa da SEDES
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por RTP

Dois feridos ligeiros após ataque de mísseis iranianos

A AFP avançou com a informação de que duas pessoas ficaram com ferimentos ligeiros após o ataque iraniano sobre Telavive. A Reuters revelou que o governo de Israel avisou a população de que já é seguro sair dos abrigos.
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por RTP

Ayatollah Khamenei deu ordem para lançamento de mísseis

Uma fonte próxima do Ayatollah Ali Khamenei confirmou à Reuters que o líder supremo do Irão deu ordens para atacar Israel, acrescentando que Teerão está preparado para qualquer tipo de retaliação.

Na rede social X, a missão iraniana nas Nações Unidas garantiu que o ataque é "legal, racional e legítimo".

"Se o regime sionista se atrever a responder ou cometer atos de malevolência, uma resposta esmagadora e subsequente vai acontecer. Os estados regionais e os apoiantes dos sionistas estão avisados".
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por Lusa

Exército israelita garante que explosões são de mísseis iranianos intercetados

O exército israelita adiantou hoje que o Irão continua a disparar mísseis contra Israel, mas garantiu que as explosões que estão a ser ouvidas no país são provenientes de interceções de mísseis, cujos fragmentos acabam por cair no território.

"O ataque do Irão continua. Pedimos-vos que permaneçam num espaço protegido até novas ordens. As explosões que estão a ouvir são de interceções ou projéteis caídos. O sistema de defesa aérea está atualmente a identificar e a intercetar os lançamentos", lê-se numa nota das Forças de Defesa de Israel (FDI).

Mais cedo, as FDI anunciaram que o Irão "lançou mísseis contra o Estado de Israel" e apelou à população para procurar abrigos.

"Há pouco tempo, foram lançados mísseis do Irão contra o Estado de Israel", divulgou o exército israelita pouco depois das 19:30 locais (menos duas horas em Lisboa).

"Nos últimos minutos, o Comando da Frente Interna distribuiu instruções para salvar vidas em várias zonas do país. Pede-se ao público que siga as orientações do Comando da Frente Interna. Ao ouvir uma sirene, deve entrar num espaço protegido e aí permanecer até nova ordem", pediram as FDI, num comunicado.

Poucos minutos depois, as Forças de Defesa de Israel indicaram que sirenes estavam a soar em todo o país, e imagens televisivas mostravam, em direto, o sistema de defesa antiaérea israelita a visar alvos sobre os céus de Telavive.

A agência de notícias France-Presse (AFP) dá também conta de que estavam a ser intercetados dezenas de mísseis em Jerusalém.

"As FDI estão a fazer e farão tudo o que for necessário para proteger os civis do Estado de Israel", acrescentou o exército israelita.

Antes, as forças israelitas tinham já apelado à população para que se prepare para um eventual ataque iraniano "em grande escala" e que se dirija imediatamente para os abrigos em caso de alerta, onde devem permanecer "até nova ordem".

"Estamos a monitorizar seriamente a ameaça", afirmou o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do exército, numa mensagem transmitida pela televisão.

"Os disparos do Irão podem ser em grande escala", acrescentou, depois de os Estados Unidos terem alertado para um "ataque iminente de mísseis balísticos".

A embaixada norte-americana em Israel ordenou aos seus funcionários e familiares que se abriguem "até novo aviso".

O media Gaza Now, que distribui informação do grupo islamita palestiniano Hamas, avançou que palestinianos na Jerusalém ocupada festejaram "os mísseis iranianos que acabaram de chegar".

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por RTP

Iraque e Jordânia fecham espaço aéreo por "razões de segurança"

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por RTP

Biden dá ordem ao exército dos EUA para intercetar mísseis contra Israel

Os EUA haviam prometido ajudar à defesa de Israel.

Numa declaração, a Casa Branca disse que Biden e Harris se reuniram de manhã com a equipa de segurança nacional dos Estados Unidos para discutir os planos iranianos de ataque "iminente" de mísseis balísticos contra Israel.

Na reunião, Biden e Harris analisaram os preparativos norte-americanos para ajudar Israel a defender-se de tais ataques e para proteger o pessoal dos Estados Unidos na região, disse a Casa Branca.

A Casa Branca anunciou a reunião poucos minutos depois de os militares israelitas terem afirmado que o Irão lançou um ataque com mísseis em território israelita hoje à tarde.
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por RTP

Beirute. Libaneses acompanham ataque do Irão a Israel

As autoridades libanesas e do Hezbollah ainda não reagiram ao ataque iraniano.

O enviado especial da RTP, José Manuel Rosendo, com as últimas informações do conflito no Médio Oriente.
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por RTP

Espaço aéreo israelita encerrado

O anúncio veio das autoridades aeroportuárias israelita.

"O espaço aéreo israelita está fechado. Os voos foram desviados para outros destinos fora de Israel", declarou o porta-voz num comunicado.

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Momento-Chave
por RTP

Irão confirma lançamento de mísseis contra Israel

A Guarda Revolucionária do Irão anunciou através da televisão estatal que dezenas de mísseis foram lançados contra Israel e avisou que se Israel responder, a resposta de Teerão será ainda mais "ruinosa".

O Irão acescentou que o ataque a Israel é uma resposta à morte dos líderes do Hezbollah.
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Momento-Chave
por RTP

Exército Israelita anuncia que ataques iranianos continuam

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por RTP

Milhões de israelitas fogem para os abrigos

O ataque com mísseis iranianos lançou o pânico entre a população israelita, que se precipitou para os abrigos.
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Tráfego aéreo suspenso no aeroporto de Ben Gurion

O porta-voz do governo israelita anunciou que o tráfego aéreo do aeroporto de Ben Gurion em Telavive foi interrompido.
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por RTP

Quatro mortos em tiroteio em Jaffa

A policia israelita revelou que quatro pessoas morreram após um tiroteio em Jaffa e que outras sete pessoas ficaram feridas. Em comunicado, as autoridades anunciaram que os atirados foram "neutralizados" e que as famílias das vítimas foram notificadas.
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Joe Biden promete ajuda a Israel

No seguimento de uma reunião com a vice-presidente Kamala Harris e os responsáveis pela segurança nacional na Casa Branca, o presidente norte-americano repetiu que os Estados Unidos estão preparados para ajudar Israel a defender-se dos ataques com mísseis iranianos e para proteger os interesses americanos na região.
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Momento-Chave
por RTP

Imagens mostram mísseis iranianos a cair sobre Israel

Depois do anúncio do Exército israelita, imagens de meios de comunicação internacionais mostram os mísseis iranianos a cair sobre Telavive.
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Exército anuncia que Irão lançou mísseis contra Israel

O Exército Israelita anunciou em comunicado que o Irão já lançou mísseis contra território de Israel e que as sirenes soam por todos o país.

Imagens em direto da CNN Internacional mostram os mísseis sobre Israel.
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Ministros da Defesa de Israel e dos EUA em contacto

O secretário da Defesa Lloyd Austin falou ao telefone com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, esta terça-feira, revelaram duas fontes à agência Reuters.

O alerta norte-americano sobre o ataque "iminente" do Irão com mísseis balísticos e com drones terá sido o principal motivo do contacto.

Os EUA já confirmaram que irão em socorro de Israel e avisaram Teerão para as consequências de um tal ataque.

Até agora, Israel não detetou quaisquer indícios do ataque iraniano. Há pouco soaram sirenes de ataque aéreo em Israel, motivadas pelo lançamento de projéteis do Hezbollah a partir do Líbano.
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EUA acompanham atentamente tensão no Médio Oriente

A análise da correspondente da RTP nos Estados Unidos, Cândida Pinto

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Israel anuncia morte de mais um comandante do Hezbollah

Muhammad Jaafar Qasir seria o responsável pela transferência de armamento do Irão e dos seus afiliados no Líbano para a milícia do Hezbollah.
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Exército de Israel avisa população para ataques

O Exército israelita acabou de avisar a população para preparar-se para um ataque iraniano de "grande escala". As autoridades pediram também que os civis se abriguem e revelou também que as sirenas soaram em Telavive devido ao lançamento de mísseis vindos do Hezbollah.

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por RTP

Ataque iraniano poderá ser "tão grande ou maior" como o registado em abril

Fontes da Casa Branca referiram à CBS que o ataque com mísseis balísticos do Irão contra Israel poderá ter uma envergadura semelhante ao ocorrido a 13 de abril.

Na altura, uma coligação internacional composta por Israel e os seus aliados, incluindo os Eua e o Reino Unido, interceptaram 99 por cento dos projeteis.

O Irão estará pronto desde agosto a lançar um novo ataque num curto espaço de tempo, quando ameaçou retaliar pelo assassínio do líder do Hamas, Ismail Haniyeh em Teerão.
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Preço do crude dispara

Após o aviso dos EUA quanto ao ataque iminente por parte do Irão, o preço do barril de crude subiu três por cento, acima dos 70 dólares. O Brent passou a ser comercializado acima dos 73 dólares o barril.

Uma das preocupações dos mercados é o impacto no transporte de petróleo através do Estreito de Ormuz, que poderia ser bloqueado por Teerão em caso de guerra, numa altura em que a Europa está dependente das remessas de petróleo e de gás liquefeito oriundas do Qatar, que passa pelo mesmo trajeto.
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Momento-Chave
por RTP

Sirenes de alerta aéreo soam no centro de Israel

O anúncio foi feito pelo exército israelita. De acordo com a AFP, as sirenes apontam para possíveis ataques aéreos no centro de Israel um dia depois de incursões israelitas no sul de Beirute, contra o Hezbollah.
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Mísseis iranianos podem atingir Israel em 12 minutos

Fonte ocidental afirma à Axios que o Irão deverá escolher mísseis balísticos que podem atingir alvos israelitas em apenas 12 minutos, em vez de lançar drones ou mísseis de cruzeiro que levam mais tempo, referiu o site norte-americano na rede X.

Os Estados Unidos antecipam que o ataque, que estará "iminente", será "tão grande ou maior" como o ocorrido em abril.
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Turquia disponibiliza a dezenas de países rota de fuga dos seus cidadãos no Líbano

O ministério turco dos Negócios Estrengeiros confirmou em comunicado que está a postos para efetuar a retirada de cidadãos turcos residentes no Líbano.

Está ainda em negociações com cerca de outros 20 estados, em preparação de uma possível rota de evacuação via Turquia para estrangeiros.

As condições de segurança no Líbano podem deteriorar-se, referiu a fonte, adiantando que foi formado um centro de coordenação para lidar com os pedidos de retirada, em linha com os planos implementados pelas instituições turcas.

"As regras para a retirada de cidadãos estrengeiros através do nosso país já foram estabelecidas, as preparações necessárias estão a ser implementadas com os cerca de 20 países que nos pediram apoio até agora", referiu o ministério.
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Antony Blinken. "EUA acompanham de perto" acontecimentos no Médio Oriente

O secretário de Estado norte-americano falou com os jornalistas à entrada para uma reunião em Washington sobre as operações israelitas e as ameaças do Irão e dos seus representantes no Médio Oriente.

"Os Estados Unidos estão comprometidos com a defesa de Israel. Estamos atentos aos desenvolvimentos, como disse, muito cuidadosamente neste momento", afirmou.

Há cerca de uma hora, fontes da Casa Branca afirmaram à televisão CBS que os EUA têm indicações de que o Irão estará a preparar um ataque "iminente" contra Israel, com mísseis balísticos.
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Embaixada dos EUA em Israel pede a funcionários e familiares para se abrigarem

A Embaixada dos Estados Unidos em Israel pediu esta terça-feira a todos os funcionários e familiares em Israel, Cisjordânia e Gaza para se abrigarem no local até novo aviso.

A mensagem foi endereçada através de uma publicação no site da missão norte-americana em Jerusalém.
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Houthis reivindicam três ataques a navios no Mar Vermelho e no Mar Arábico

O porta-voz militar do grupo xiita do Iémen, apoiado pelo Irão, anunciou num discurso emitido pela televisão, que as forças Houthi realizaram três operações contra os navios Cordelia Moon, no Mar Vermelho e Marathopolis, no Mar Arábico.

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António Guterres apela a cessar-fogo imediato

O porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas emitiu em comunicado o apelo de António Guterres para um cessar-fogo imediato no Líbano e pelo respeito da soberania e integridade territorial do país.

"Uma guerra declarada deve ser evitada no Líbano a todo o custo", referiu Stephane Dujarri, acrescentando que Guterres falou com o primeiro-ministro em exercício do Líbano, Najib Mikati, esta terça-feira, garantindo-lhe que a ONU está pronta a auxiliar os necessitados.

"O secretário-geral irá continuar os seus contactos e os seus representantes no terreno irão prosseguir os seus esforços para desescalar a situação", afirmou Dujarric.
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Momento-Chave
por RTP

Benjamin Netanyahu antevê "grandes desafios"

Numa mensagem à nação, o primeiro-ministro de Israel afirmou que o país "está no meio de uma campanha contra o eixo de mal iraniano".

Israel, acrescentou, está "determinado" a fazer regressar os residentes às suas casas no norte de Israel, mas reconhece que há "grandes desafios" no futuro.

Benjamin Netanyahu apelou os israelitas a "obedecer estritamente às diretivas" emitidas pelo comando israelita e para "se manterem unidos".

"Unidos lutaremos e unidos venceremos", acrescentou.
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Ataque do Hezbollah a base aérea perto de Telavive

A milícia xiita anunciou na rede Telegram o lançamento de mísseis contra a base aérea israelita de Sde Dov, nos arredores de Telavive
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por RTP

Países Baixos anunciam repatriamento dos seus cidadãos

A agência holandesa ANP referiu que o Governo do país vai dar início a operações de repatriamento dos seus cidadãos residentes no Líbano.
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por RTP

Defesa aérea israelita pronta para ataque iraniano

Os sistemas de defesa aérea israelita estão totalmente preparados para qualquer ataque do Irão, mas nenhuma ameaça foi identificada neste momento, afirmou um porta-voz militar israelita, minutos depois de os Estados Unidos terem avisado que um ataque poderia ser iminente.

Israel e os seus aliados estão em elevado estado de prontidão e qualquer ataque do Irão teria repercussões, disse o contra-almirante Daniel Hagari.
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Momento-Chave
Adverte a Casa Branca
por RTP

EUA avisam para ataque "iminente" do Irão com mísseis balísticos

Ataque contra Israel teria "consequências graves" para o Irão, referem

Os Estados Unidos têm indicações de que o Irão está a preparar-se para lançar iminentemente um ataque de mísseis balísticos contra Israel, afirmou um alto funcionário da Casa Branca na terça-feira.

"Estamos a apoiar ativamente os preparativos defensivos para defender Israel contra este ataque. Um ataque militar direto do Irão contra Israel terá consequências graves para o Irão", referiu.
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Momento-Chave
por RTP

Novo secretário-geral da NATO garante estar a acompanhar de perto situação no Líbano

O primeiro-ministro libanês diz que o país está a enfrentar uma das fases mais perigosas da história e pede à ONU ajuda urgente para os deslocados.

O novo secretário-geral da NATO diz que está a acompanhar de perto a situação.
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por RTP

Exército israelita convoca mais quatro brigadas de reserva

As forças armadas israelitas revelaram esta terça-feira que estavam a convocar mais quatro brigadas de reserva para missões operacionais na fronteira norte com o Líbano.

“Isto permitirá a continuação da atividade operacional contra a organização terrorista Hezbollah e a realização de objetivos operacionais, incluindo o regresso seguro dos residentes do norte de Israel às suas casas”, disseram os militares num comunicado.
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por RTP

Turquia vai apoiar o Líbano

O presidente Tayyip Erdogan revelou que a Turquia vai ficar ao lado do Líbano e apoiá-lo com todos os seus meios, depois de Israel ter lançado ataques ao Líbano como parte de uma incursão terrestre “limitada”.

“Nunca deixaremos os nossos irmãos libaneses sozinhos nestes dias difíceis e apoiá-los-emos com todos os nossos meios”, disse Erdogan num discurso na reabertura do Parlamento turco após as férias de verão.
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Avança IDF
por RTP

Incursões israelitas no Líbano decorrem há meses

As forças israelitas têm vindo a realizar incursões no sul do Líbano há meses, descobrindo túneis do Hezbollah e esconderijos de armas debaixo das casas e planos de invasão do grupo militante, afirmou o porta-voz das forças armadas israelitas (FDI), segundo a Reuters.

Daniel Hagari disse que os detalhes estão a ser desclassificados pela primeira vez, horas depois de Israel ter anunciado oficialmente uma operação terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano.
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por RTP

Madrid pede a espanhóis para abandonarem o Líbano

O Governo de Espanha pediu hoje aos espanhóis que estão no Líbano para abandonarem o país e disse que o Médio Oriente está "à beira de uma guerra aberta".

"Instamos os espanhóis a abandonarem o país enquanto há voos comerciais, sobretudo aqueles que estão em trânsito no Líbano, por motivos de trabalho ou por turismo", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), Jose Manuel Albares, numa conferência de imprensa em Madrid após a reunião semanal do Conselho de Ministros de Espanha.

Albares afirmou que há ainda voos comerciais para sair do Líbano, com o aeroporto de Beirute a continuar operacional, e afirmou que os espanhóis podem também deixar o país por via marítima, aproveitando as ligações à Turquia, Grécia e Chipre.

O MNE assegurou que Espanha tem também já preparado um plano de retirada de civis do Líbano para ser acionado quando for necessário.

Os serviços consulares espanhóis têm registo de mais de mil civis espanhóis no Líbano neste momento.
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por RTP

Exército israelita afirma que dezenas de rockets foram disparados do Líbano para o norte de Israel

Cerca de 30 foguetes foram lançados do Líbano contra o norte de Israel nas últimas horas, segundo um comunicado militar israelita.

Quinze foram disparados contra a região da Alta Galileia e provocaram incêndios depois de caírem em áreas abertas, disse, acrescentando que os bombeiros estavam a trabalhar para os extinguir.

Outros 15 foram lançados contra a Galileia Ocidental, caindo também em áreas abertas, segundo o comunicado.

Não há registo de vítimas.

O exército também disse que realizou ataques aéreos em vários edifícios no Líbano, onde alegadamente o Hezbollah armazenava armas.

O Hezbollah nega o armazenamento de armas em edifícios civis.
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por RTP

Síria acusa Israel de ataque a Damasco

A Síria acusa Israel do ataque que na última noite provocou três mortos e nove feridos em Damasco. Segundo a agência noticiosa SANA, as forças israelitas lançaram drones a partir dos montes Goulã contra vários pontos da capital.

Diversos edifícios ficaram parcialmente destruídos. Entre as vítimas está uma jornalista da televisão estatal.

Israel faz pontualmente ataques na Síria contra alvos que identifica como sendo próximos do regime do Irão.
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Israel lançou uma operação terrestre no sul do Líbano

Na última noite, militares israelitas entraram no território libanês em busca de alvos do Hezbollah. Ao mesmo tempo bombardearam vários locais nos arredores de Beirute.

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Momento-Chave
por RTP

RTP em Beirute. Hezbollah nega incursão israelita no sul do Líbano

O Hezbollah e as forças da ONU não confirmam que tenha havido entrada terrestre de forças israelita em território libanês. Os enviados da RTP a Beirute, José Manuel Rosendo e Sérgio Ramos, revelam que esta manhã, as forças israelitas lançaram um novo alerta para as vilas e pequenas aldeias do sul do Líbano para que a população abandone a zona e se dirija para norte.

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por RTP

Israel ataca três estações de radar antiaéreo no sul da Síria

Israel atacou pelo menos três estações de radar antiaéreo no sul da Síria, incluindo uma estacionada em um campo de aviação militar, disseram duas fontes militares sírias à Reuters esta terça-feira.
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por RTP

Número de mortos nos ataques israelitas a Gaza sobe para 41.638

O Ministério da Saúde de Gaza informou que pelo menos 41.638 pessoas foram mortas no ataque israelita ao enclave sitiado desde 7 de outubro.

O número inclui 23 pessoas mortas nas últimas 24 horas, de acordo com o ministério, que também afirmou que 96.460 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde o início da guerra.
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Após ataque israelita
por RTP

600 pessoas procuram refúgio em mosteiro no sul do Líbano

Pelo menos 600 pessoas procuraram refúgio num mosteiro na fronteira entre Israel e o Líbano, esta terça-feira, depois de os militares israelitas as terem avisado para fugirem da aldeia cristã de Ain Ebl, disseram residentes locais.

Um porta-voz militar israelita avisou os residentes de Ain Ebl e de pelo menos 20 outras localidades para evacuarem imediatamente as suas casas, porque os militares disseram que iriam atacar as casas que o grupo armado Hezbollah estava a utilizar.

Os residentes fugiram para o mosteiro na cidade de Rmeish, que não recebeu um aviso israelita, e estavam à espera de um comboio do exército para os escoltar até Beirute, avançaram à Reuters.
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por RTP

Novas restrições em Telavive, Jerusalém, Sharon e outras zonas de Israel

As FDI lançaram novas restrições aos civis no norte e centro de Israel, incluindo Telavive, Jerusalém, a região de Sharon, a área de Carmel, Wadi Ara e o norte da Cisjordânia, depois de o Hezbollah ter disparado foguetes contra o centro do país esta manhã, e antes do feriado do Ano Novo judaico que se aproxima.

As atividades educativas e os locais de trabalho só podem estar abertos se existir um abrigo adequado nas proximidades e se for possível chegar a tempo, de acordo com um comunicado das IDF.

Há também restrições em matéria de ajuntamentos: até 30 pessoas no exterior e 300 pessoas no interior.

As praias estarão fechadas, segundo as IDF, no contexto da escalada dos combates com o Hezbollah no Líbano.

As novas diretrizes são válidas até sábado, após o feriado de Ano Novo.
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Momento-Chave
por RTP

Rússia apela à "retirada imediata" das tropas israelitas do Líbano

A Rússia pediu apelou a Israel que retire as suas tropas do Líbano, alertando que o ataque levaria a uma nova escalada de violência no Médio Oriente.

"A Rússia condena veementemente o ataque ao Líbano e pede às autoridades israelitas que cessem imediatamente as hostilidades, retirem as suas tropas do território libanês e se empenhem na procura por maneiras pacíficas de resolver o conflito no Médio Oriente ", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
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Momento-Chave
por RTP

Líbano pede à ONU que estabeleça um corredor aéreo para ajuda humanitária

O presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, um aliado do Hezbollah, apelou à ONU para estabelecer um corredor aéreo para entregar ajuda humanitária às milhares de pessoas deslocadas no país

De acordo com uma declaração do seu gabinete de imprensa, Berri apelou à ONU para "estabelecer uma ponte aérea que garanta a entrega de materiais de socorro."

Para além disso, apelou também ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e à Cruz Vermelha Libanesa para "cumprirem o seu dever", entregando alimentos e material médico à população do sul do país.
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Momento-Chave
por RTP

Hezbollah nega que tropas israelitas tenham entrado no Líbano

O Hezbollah negou que as forças israelitas tenham entrado no sul do Líbano, depois de Israel ter afirmado que as suas forças estavam a efetuar ataques “limitados” no país.

“Todas as alegações sionistas de que as forças de ocupação [israelitas] entraram no Líbano são falsas”, disse Muhammad Afif, responsável pelas relações com os órgãos de comunicação social do Hezbollah, à Al Jazeera.

Afif acrescentou que “ainda não houve quaisquer confrontos terrestres diretos entre os combatentes da resistência [do Hezbollah] e as forças de ocupação [israelitas]”.

“Os nossos combatentes estão prontos para enfrentar as forças inimigas que ousem ou tentem entrar no Líbano”, acrescentou.
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por RTP

Confrontos na Cisjordânia ocupada causam a morte de um palestiniano

O Crescente Vermelho Palestiniano informou que dois dos seus funcionários foram alvejados com munições reais pelas forças de segurança israelitas à entrada do campo de Balata, em Nablus, quando tentavam transportar uma pessoa ferida.

Anteriormente, a agência noticiosa palestiniana Wafa informou que um homem de 33 anos foi morto pelas forças de segurança israelitas em Nablus, na Cisjordânia ocupada por Israel. A agência informa que 30 pessoas, incluindo uma criança, foram detidas pelas forças israelitas nas últimas 24 horas.

Os meios de comunicação social israelitas referem que quatro soldados ficaram feridos, um deles gravemente, quando foram alvejados quando tentavam deter um suspeito.
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por RTP

Presidência italiana do G7 diz que vai trabalhar para o desanuviamento no Médio Oriente

A Itália, na qualidade de atual presidente do Grupo dos Sete (G7), vai continuar a trabalhar para o desanuviamento dos conflitos no Médio Oriente.

O comunicado refere ainda que a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, falou ao telefone com o seu homólogo libanês, Najib Mikati, e confirmou-lhe os seus esforços para conseguir um cessar-fogo e uma solução diplomática para a crise.
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Momento-Chave
por RTP

ONU avisa que entrada de Israel no Líbano é violação de soberania

A missão de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) avisou que qualquer entrada de Israel no território libanês constituirá uma violação de soberania, adiantando ter sido notificada pelo exército israelita da “intenção de realizar incursões terrestres limitadas".

“Qualquer passagem para o Líbano constitui uma violação da soberania libanesa e da integridade territorial, bem como uma violação das resoluções" da ONU”, afirmaram os ‘capacetes azuis’ em comunicado.

Embora a UNIFIL tenha adiantando que recebeu na segunda-feira um aviso sobre as intenções de Israel, a missão de paz garantiu que "naõ há, neste momento, qualquer incursão terrestre israelita" no Líbano.

À luz deste “desenvolvimento perigoso”, a UNIFIL instou “todos os intervenientes a absterem-se de tais atos de escalada [do conflito], que só levarão a mais violência e derramamento de sangue”.

“O preço de continuar com o atual curso de ação é demasiado elevado. Os civis devem ser protegidos, as infraestruturas civis não devem ser atacadas e o direito internacional tem de ser respeitado”, lembrou a missão da ONU.

Por outro lado, a UNIFIL confirmou que as forças de manutenção da paz permanecem em campo, embora estejam a “ajustar periodicamente” as suas posições e atividades e indicou que tem “planos de contingência prontos para serem ativados se for absolutamente necessário”.

“A segurança das forças de manutenção da paz é fundamental e lembramos todos os intervenientes da sua obrigação de a respeitar”, afirmou a UNIFIL depois de insistir que “a única solução viável” para travar a violência é a implementação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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por RTP

Turquia condena a operação terrestre israelita no Líbano

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia afirmou que a ofensiva terrestre de Israel no Líbano foi uma tentativa ilegal de ocupação que violou a integridade territorial libanesa e acrescentou que a operação deve terminar imediatamente com a retirada de Israel do Líbano.

Segundo a Reuters, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros afirmou também que a ação aumentava a instabilidade regional e que era muito provável que provocasse uma vaga de migração.

O governo libanês afirmou que um milhão de pessoas - um quinto da população - foram deslocadas das suas casas devido aos ataques aéreos israelitas nos últimos dias, e dezenas de milhares terão atravessado a fronteira com a Síria.
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por RTP

Israel apela à retirada dos residentes de várias cidades libanesas

O exército israelita pediu aos residentes de várias cidades no sul do Líbano que desocupassem imediatamente esta terça-feira, revelou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, numa declaração na rede social X.
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Momento-Chave
por Sandy Gageiro - Antena 1

Israel justifica entrada no Líbano com eventuais ataques pelo Hezbollah, como fez o Hamas

EPA

As sirenes tocaram há pouco, no centro de Israel. Um sinal de alerta à população, depois do disparo de projéteis a partir do Líbano.

Em Telavive, foram ouvidas explosões, naquilo que as agências de notícias internacionais identificam como a intercepção dos ataques, por parte do escudo de defesa antiaérea israelita.

Junto à fronteira com o Líbano, prosseguem combates intensos, esta manhã, entre soldados de Israel e membros do Hezbollah.

O porta-voz do exército de Israel acusa o Hezbollah de estar a preparar uma invasão do território israelita, ao estilo dos ataques de 7 de Outubro concretizados pelo Hamas.

Também o primeiro-ministro libanês falou esta manhã, tendo deixado uma ideia forte: O Líbano enfrenta, nesta altura, um dos momentos mais críticos da história.



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por RTP

Kremlin profundamente preocupado com ataques israelitas no Líbano

O Kremlin disse esta terça-feira que está profundamente preocupado com a atividade militar de Israel no Líbano e com um ataque à capital síria, Damasco.
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por RTP

Lufthansa prolonga suspensão dos voos de Beirute até 30 de novembro

O grupo aéreo alemão Lufthansa anunciou que prolongou a suspensão dos voos para Beirute e Telavive, invocando “a situação atual no Médio Oriente”.

Os voos para Beirute serão agora suspensos até 30 de novembro, inclusive, enquanto os voos para Telavive serão cancelados até 31 de outubro, segundo um comunicado.

Os voos para Teerão continuam cancelados até 14 de outubro.

“Lamentamos o incómodo causado aos nossos passageiros”, acrescentou.
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Momento-Chave
por RTP

Exército israelita diz ter intercetado rockets disparados do Líbano

O exército israelita afirma que foram detetados “vários” foguetes que atravessaram o território de Israel a partir do Líbano, tendo alguns deles sido intercetados.

Segundo o comunicado do exército, foram ativados alertas de aeronaves hostis nas zonas de Gush Dan, Sharon, Yarkon e Samaria, em Israel.

Os pormenores do incidente estão a ser analisados, acrescentou.

Os meios de comunicação social israelitas informaram, citando fontes médicas, que um homem na casa dos 50 anos ficou moderadamente ferido no ataque com foguetes no centro de Israel.
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por Lusa

Sirenes antimíssil soaram no centro de Israel

As sirenes de alerta de ataques com mísseis soaram hoje no centro de Israel depois de ter sido noticiado que tinham sido disparados projéteis do Líbano contra território israelita.

"As sirenes soaram no centro de Israel na sequência do disparo de projéteis a partir do Líbano", declarou o Exército israelita em comunicado.

Em Telavive, um jornalista da Agência France Presse ouviu explosões que poderiam ser a interceção de projéteis pelo sistema antimíssil de Israel.

As Forças Armadas de Israel confirmaram que iniciaram durante a noite ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".

Nas últimas semanas Israel intensificou os ataques aéreos contra posições do movimento xiita Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano.

Hoje, o Hezbollah reclamou ter atingido forças israelitas em Metula, no norte de Israel.

O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.

Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o Hezbollah.

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por RTP

Ataques aéreos israelitas mataram 21 pessoas na Faixa de Gaza

Os ataques aéreos israelitas mataram pelo menos 21 pessoas em Gaza na terça-feira, segundo os médicos locais, e a luta intensificou-se, uma vez que os militares israelitas afirmaram ter como alvo os centros de comando utilizados pelo seu inimigo militante islâmico Hamas.

As autoridades sanitárias palestinianas disseram que pelo menos 13 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas em dois ataques israelitas a duas casas em Nuseirat, um dos oito campos de refugiados históricos do enclave.

O exército israelita não fez qualquer comentário imediato sobre os dois ataques.

Um outro ataque contra uma escola que abrigava famílias palestinianas deslocadas no bairro de Tuffah, na cidade de Gaza, matou pelo menos sete pessoas, acrescentaram os médicos.

Os militares israelitas afirmaram num comunicado que o ataque aéreo tinha como alvo militantes do Hamas que operavam a partir de um centro de comando instalado num complexo que anteriormente servira de escola Al-Shejaia.

Acusou o Hamas de utilizar a população civil e as instalações para fins militares, o que o Hamas nega.

Os braços armados do Hamas, da Jihad Islâmica e de outras fações militantes mais pequenas disseram em declarações separadas que os seus combatentes atacaram as forças israelitas que operam em várias áreas de Gaza com foguetes antitanque, morteiros e engenhos explosivos.

O recrudescimento da violência em Gaza ocorre no momento em que Israel iniciou uma operação terrestre no Líbano, afirmando que os seus para-quedistas e comandos estavam envolvidos em intensos combates com o Hezbollah, apoiado pelo Irão. O conflito segue-se a devastadores ataques aéreos israelitas contra os líderes do Hezbollah.
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Momento-Chave
por RTP

Incursões israelitas foram apenas junto à fronteira

Os raides das tropas israelitas no sul do Líbano, que começaram durante a noite, foram limitados e apenas a uma curta distância da fronteira, disse um oficial de segurança esta terça-feira, acrescentando que não foram registados confrontos diretos com os combatentes do Hezbollah.

O responsável acrescentou que uma operação mais alargada visando a capital libanesa, Beirute, que tem sido atingida por repetidos ataques aéreos nos últimos dias, “não está em cima da mesa”.
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por RTP

Israel informa EUA sobre ataques no Líbano

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, informou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, sobre as incursões de Israel no Líbano, informou o gabinete de Gallant.

“O Ministro discutiu os ataques localizados e direcionados que as FDI (Forças de Defesa de Israel) lançaram durante a noite, contra alvos terroristas do Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano”, disse.

“Essas operações terrestres baseiam-se nas medidas recentes e em andamento tomadas para eliminar a liderança do Hezbollah e degradar as capacidades ofensivas do Hezbollah”.
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Cisjordânia
por RTP

Um morto e uma pessoa gravemente ferida pelas tropas israelitas em Nablus

O Ministério palestiniano da Saúde revelou que um homem de 25 anos morreu de ferimentos depois de ter sido baleado por soldados no abdómen e na coxa no campo de refugiados de Balata, no norte da Cisjordânia ocupada.

Outro palestiniano, gravemente ferido depois de ter sido baleado em Balata, chegou ao Hospital Rafidia em Nablus, de acordo com uma declaração no Telegram.

As forças israelitas têm efetuado ataques generalizados na Cisjordânia. Os meios de comunicação palestinianos noticiaram anteriormente que um homem tinha sido baleado e que tinham sido efetuadas detenções em Nablus.
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Para ajuda humanitária
por RTP

Líbano e ONU lançam apelo de 426 milhões de dólares

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, e o coordenador humanitário da ONU para o Líbano, Imran Riza, lançaram esta terça-feira um apelo de 426 milhões de dólares para ajudar os civis afetados pela escalada do conflito, informou a ONU num comunicado.

Mikati sublinhou que o Líbano enfrenta uma das fases mais perigosas da história do país.

"Cerca de um milhão de pessoas estão deslocadas em consequência da guerra devastadora de Israel contra o Líbano", disse Mikati citado pela agência noticiosa oficial libanesa.

"Estamos a lançar um apelo urgente para obter mais ajuda para os civis deslocados", sublinhou o primeiro-ministro dirigindo-se diretamente às Nações Unidas.
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por Lusa

Navio atingido por `drone` na costa do Iémen

Um navio mercante foi atingido hoje por um `drone` na costa do Iémen, onde os rebeldes Huthis têm vindo a realizar ataques a navios mercantes há meses, informou a agência britânica de segurança marítima (UKMTO).

"Um navio foi atingido por um `drone`. O tanque de lastro número 6 da porta foi perfurado", relatou a UKMTO.

A agência militar britânica já tinha reportado quatro explosões perto do mesmo navio.

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.

O incidente ocorreu a 64 milhas náuticas a noroeste de Hodeida, uma cidade controlada pelos rebeldes Huthis e alvo de ataques israelitas no domingo.

Os ataques israelitas, que atingiram nomeadamente o porto de Hodeida e uma central elétrica, fizeram cinco mortos e 67 feridos, segundo os Huthis.

Estes rebeldes apoiados pelo Irão assumiram a responsabilidade por vários ataques com mísseis contra Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos.

Os Huthis atacam também navios que acreditam estar ligados a Israel, no Mar Vermelho e no Golfo de Aden.

Estes ataques com mísseis e `drones` perturbaram o tráfego nesta área marítima de grande importância para o comércio global, o que levou os Estados Unidos a criarem uma coligação marítima internacional e a atacar alvos rebeldes no Iémen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.

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por RTP

França vai enviar porta-helicópteros para o Mediterrâneo oriental

Um porta-helicópteros francês chegará ao Mediterrâneo oriental nos próximos cinco a seis dias e tomará posição no caso de ser tomada a decisão de evacuar cidadãos estrangeiros do Líbano, revelou um porta-voz do exército francês esta terça-feira.

Os países ocidentais têm estado a ponderar as suas opções sobre a forma de retirar os seus cidadãos do Líbano em segurança, caso rebente uma guerra em grande escala, com Chipre e possivelmente a Turquia a serem vistos como santuários para dezenas de milhares de pessoas.

A França, que tem cerca de 20 mil cidadãos no Líbano, enviou o seu porta-helicópteros Dixmude do porto naval de Toulon para a região na segunda-feira.
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por RTP

Ataques terrestres israelitas terão como alvo as fortalezas do Hezbollah

Os ataques terrestres de Israel ao sul do Líbano terão como alvo as fortalezas do Hezbollah ao longo da fronteira que ameaçam Israel, e não uma guerra contra o povo libanês, afirmaram os militares israelitas esta terça-feira.

“Estes ataques terrestres localizados terão como alvo as fortalezas do Hezbollah que ameaçam as cidades israelitas, os kibutzim e as comunidades ao longo da nossa fronteira”, avançou o porta-voz militar, Daniel Hagari.

“O Hezbollah transformou as aldeias libanesas próximas das aldeias israelitas em bases militares prontas para um ataque a Israel.”
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Momento-Chave
por RTP

Líbano enfrenta uma das fases mais perigosas da sua história

O Líbano está a enfrentar uma das fases mais perigosas da sua história, disse o primeiro-ministro interino, Najib Mikati, durante uma reunião com organizações da ONU e embaixadores de países doadores.
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por Lusa

Pelo menos sete mortos em novo ataque israelita a uma escola em Gaza

Pelo menos sete pessoas morreram num novo ataque israelita contra uma escola que acolhe palestinianos deslocados na cidade de Gaza, no norte da Faixa, confirmou o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Basal.

O centro, identificado como escola Shejaiya, está localizado no bairro de Tufah e é gerido pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

O exército israelita confirmou o ataque horas depois, dizendo que foi dirigido contra um "centro de comando" do Hamas, utilizado por militantes palestinianos para planear e executar ataques contra as tropas.

Israel indicou que as forças tomaram precauções para evitar danos aos civis e acusou o grupo islâmico de "abusar" daqueles edifícios [escolas].

Na segunda-feira, Israel já tinha bombardeado a escola Abu Jafar al Mansur, em Beit Lahia (norte), causando pelo menos dois mortos, e no domingo atacou outra escola na mesma cidade, matando quatro pessoas.

Há cinco dias, 15 palestinianos perderam a vida, incluindo mulheres e crianças, num outro ataque aéreo contra uma escola, desta vez no campo de refugiados de Jabalia, também no norte da Faixa.

Desde o início da guerra, que já fez mais de 41.600 mortos no devastado enclave palestiniano, Israel atacou pelo menos 183 centros que acolhem pessoas deslocadas, incluindo 163 escolas.

Mais de mil pessoas morreram nestes ataques, segundo dados do governo de Gaza, controlado pelo Hamas.

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Momento-Chave
por RTP

Vídeo das Forças de Defesa de Israel confirma operações no Líbano

Um vídeo publicado na rede social X pelas Forças de Defesa de Israel parece confirmar que algumas tropas israelitas estavam a operar no Líbano antes do início da ofensiva terrestre durante a noite.

O vídeo mostra o comandante da unidade de elite Egoz, que foi originalmente criada para combater o Hezbollah, a dirigir-se às suas tropas durante a noite.

Falando em hebraico, diz que os militares têm até agora conduzido “operações de baixa assinatura” dentro do Líbano, e que agora começa a manobra terrestre.

“Depois de operarem em Gaza, onde os soldados da 98ª divisão adquiriram competências e experiência operacional, deslocaram-se para norte e estão agora a conduzir operações limitadas, localizadas e direcionadas, que começaram ontem à noite”.

“Continuaremos a lutar para atingir todos os objetivos da guerra, incluindo o desmantelamento do Hamas, o regresso dos nossos reféns a casa e o restabelecimento da segurança no norte de Israel”.
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por Lusa

Artilharia do Hezbollah atingiu Metula, norte de Israel

O Hezbollah reclamou ter atingido forças israelitas em Metula, no norte de Israel, depois de o exército de Israel ter anunciado durante a noite que tinha iniciado "operações terrestres limitadas" no sul do Líbano.

O movimento apoiado pelo Irão afirmou ter usado obuses e foguetes de artilharia contra "tropas inimigas" em Metula, norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.

Entretanto, o Exército israelita confirmou que foram disparados projéteis do Líbano para o norte de Israel, após ter sido anunciado o início de "ataques terrestres limitados" contra o movimento Hezbollah (Partido de Deus).

Depois de as sirenes de alerta terem sido acionadas em Metula e Avivim ao início da manhã "foram identificados vários projéteis provenientes do Líbano" em cada uma das duas zonas, refere um comunicado militar.

Segundo os militares, alguns dos projéteis foram intercetados e outros caíram em zonas despovoadas.

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por RTP

Houthis do Iémen dizem ter atingido postos militares israelitas em Telavive e Eilat com drones

O movimento Houthi do Iêmen visou postos militares israelenses em Telavive e Eilat com drones esta terça-feira, avançou o porta-voz militar do grupo Yahya Sareesa nem um discurso na televisão.
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Momento-Chave
por RTP

Israel acusa Hezbollah de usar civis como "escudos humanos"

O porta-voz árabe das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, afirmou que o Hezbollah está a usar a população civil como escudo para lançar ataques no sul do Líbano.

Avisando que estão a ocorrer “confrontos violentos” no sul do Líbano, Adraee adverte os civis libaneses contra a utilização de veículos para atravessar o rio Litani.
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Momento-Chave
por RTP

Emirados Árabes Unidos reafirmam posição inabalável em relação à unidade do Líbano

Os Emirados Árabes Unidos reafirmaram a sua “posição inabalável em relação à unidade do Líbano, à sua soberania nacional e à sua integridade territorial”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país num comunicado esta terça-feira.
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por Luís Peixoto - Antena 1

Israel confirma o início da invasão terrestre no Líbano

Foto: Fadel ITANI / AFP

O Exército de Israel dá a entender em comunicado que não se trata, para já, de uma operação de larga escala.

Esta noite há também relatos de explosões ouvidas também em Israel, mas sem registo de vítimas.

O sistema de defesa antiaérea israelita tem conseguido abater os drones e misseis no ar. O mesmo não acontece nos ataques dirigidos a alvos na Síria, Líbano e Faixa de Gaza, com a notícia de várias mortes já esta madrugada em resultado de ataques israelitas. Israel está a atacar em todas as frentes.

Muitas companhias aéreas que ainda não tinham suspendido os voos para o Líbano estão agora a fazê-lo.
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por RTP

Hezbollah afirma ter atacado tropas israelitas em Metula com fogo de artilharia

O grupo armado libanês Hezbollah disse num comunicado na terça-feira que tinha como alvo as tropas israelitas do outro lado da fronteira em Metula com fogo de artilharia, mas não fez menção ao anúncio de Israel de que tinha começado uma incursão terrestre no Líbano.

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Momento-Chave
por Lusa

EUA apoiam ataques terrestres contra Hezbollah no sul do Líbano

Lloyd Austin, Secretário da Defesa EUA Ken Cedeno - Reuters

O secretário da Defesa dos Estados Unidos defendeu a "necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque" do movimento xiita Hezbollah, após Israel ter lançado ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" no sul do Líbano.

Na segunda-feira, Lloyd Austin alertou ainda o Irão contra um possível "ataque militar direto contra Israel", sublinhando as "graves consequências" que isso implicaria para Teerão, de acordo com um comunicado de imprensa.

O chefe do Pentágono fez as declarações depois de falar com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant.

"Concordámos com a necessidade de desmantelar a infraestrutura de ataque ao longo da fronteira para garantir que o Hezbollah libanês não possa realizar ataques ao estilo de 07 de outubro contra comunidades no norte de Israel", disse Lloyd Austin.

O Hezbollah começou a disparar `rockets` contra o norte de Israel em apoio do aliado Hamas, um movimento islamita palestiniano em guerra contra Israel na Faixa de Gaza desde 07 de outubro, dia do seu ataque sem precedentes em solo israelita.

É necessária uma "resolução diplomática" para garantir a segurança dos civis "de ambos os lados da fronteira", reafirmou Austin.

Horas antes, o Pentágono anunciou que os Estados Unidos vão enviar "alguns milhares de soldados adicionais" para o Médio Oriente para reforçar a segurança e defender Israel caso seja necessário.

A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, disse que as forças que serão enviadas incluem unidades de defesa aérea de combate e vão juntar-se às dezenas de milhares de soldados norte-americanos já destacados na zona.

Lloyd Austin "aumentou a disponibilidade de mais forças dos EUA para serem destacadas, aumentando a nossa prontidão para responder a várias contingências", disse Singh , numa conferência de imprensa.

O anúncio surgiu horas depois das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) terem dito que iniciaram ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".

Isto apesar de, horas antes, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter afirmado que "gostaria que Israel parasse" planos de incursão terrestre no Líbano e apelado ao cessar-fogo, numa altura de alta tensão após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Três `rockets` atingiram hoje uma base que acolhe forças dos Estados Unidos perto do aeroporto internacional de Bagdade, no Iraque, sem causar vítimas, adiantaram duas fontes de segurança à agência de notícias France-Presse.

"A base Victory, perto do aeroporto de Bagdade, foi alvo de três `rockets`, dois dos quais foram abatidos pelas defesas especiais da base, enquanto o terceiro caiu perto da sede do comando do Serviço Contra-Terrorismo", referiu uma fonte de segurança.

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Momento-Chave
por RTP

Israel confirma ataques "limitados, localizados e direcionados" - Ponto de situação

As Forças Armadas israelitas confirmaram durante a madrugada ter iniciado ataques “limitados, localizados e direcionados contra alvos do Hezbollah” na zona fronteiriça do sul do Líbano.

Em comunicado, dizem ainda que estes alvos se situam em aldeias próximas da fronteira e constituem uma ameaça imediata para as comunidades israelitas no norte de Israel. 

Telavive adianta ainda que as operações foram aprovadas e levadas a cabo em conformidade com a decisão política. 

A operação vai prosseguir de acordo com a avaliação da situação e em paralelo com o combate em gaza e noutras zonas, acrescenta.

Antes, o grupo xiita tinha afirmado, através do Telegram, que os seus combatentes atacaram tropas israelitas que se moviam perto das localidades libanesas de Odaisseh e Kfar Kila.

Seis ataques em Beirute esta noite

De acordo com fontes de segurança do Líbano citadas pela agência France Presse, os subúrbios no sul da capital libanesa foram alvo de pelo menos seis ataques israelitas ao final desta segunda-feira.

Estes ataques ocorrem depois das autoridades israelitas terem dado ordem de evacuação do sul de Beirute.


Movimentos internacionais

Países como Alemanha e Reino Unido afirmaram já que serão apoiadas as saídas de cidadãos desses países, com recurso a voos comerciais ou militares.

França envia navio de guerra "por precaução". O Estado-maior francês explicou que o envio do vaso de guerra procura responder a uma eventual necessidade de evacuação de cidadãos franceses presentes no Líbano.


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