O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou esta tarde que foi estabelecido um acordo entre Israel e a Rússia para coordenar as respetivas ações militares na Síria.
"O meu objetivo foi evitar mal-entendidos entre as unidades das IDF (Forças de Defesa de Israel) e as forças russas", afirmou Netanyahu numa conferência de imprensa em Jerusalém, após reuniões em Moscovo com o Presidente russo Vladimir Putin.
O primeiro-ministro de Israel afirmou que ele e Putin "acordaram um mecanismo para evitar tais mal-entendidos".
Israel tem bombardeado diversos alvos na Síria, ligados à guerrilha libanesa do Hezbollah e aos abastecimentos do Irão, ambos defensores do Presidente sírio, Bashar al-Assad, a quem prestam sobretudo auxílio militar.
Moscovo, defensor do Governo sírio em todas as instâncias internacionais, tem fornecido a Assad armamento, treino e conselheiros militares, via contratos celebrados antes e após o início da guerra civil em 2011.
Nas últimas semanas várias fontes norte-americanas e libanesas advertiram para a presença crescente de tropas russas na Síria, que se teriam já envolvido em combates no terreno.
Moscovo estará a ajudar Damasco a construir um novo aeroporto militar em assim como uma base terrestre de apoio a Tartessos, o seu único porto no Mediterrâneo.