O Irão lançou este sábado um ataque com cerca de uma centena de drones contra Israel. A escalada de tensões acontece depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária.
O Irão lançou este sábado um ataque com cerca de uma centena de drones contra Israel. A escalada de tensões acontece depois do bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária.
Majid Asgaripour - WANA via Reuters
The joy of Palestinians after hearing the news of #Iran's attack on Israel in the courtyard of Al-Aqsa Mosque pic.twitter.com/xi8pDXV7y8
— IRNA News Agency (@IrnaEnglish) April 13, 2024
The EU strongly condemns the unacceptable Iranian attack against Israel.
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) April 13, 2024
This is an unprecedented escalation and a grave threat to regional security.
A agência noticiosa estatal iraniana IRNA afirma que Teerão disparou mísseis balísticos contra alvos no interior de Israel.
A agência noticiosa estatal IRNA citou um funcionário anónimo que afirmou que mísseis balísticos fazem parte do ataque.
Um míssil balístico move-se numa trajetória em arco, dirigindo-se para o espaço antes de a gravidade fazer descer a arma a uma velocidade várias vezes superior à velocidade do som.
Israel dispõe de sistemas de defesa antimíssil capazes de atingir mísseis balísticos. No entanto, num ataque maciço que envolva vários `drones` e mísseis, como a campanha lançada no sábado pelo Irão, a probabilidade de um ataque ser bem sucedido é maior.
A Casa Branca anunciou que vai ajudar a defesa de Israel face ao ataque com `drones` lançado hoje pelo Irão.
Segundo a presidência dos Estados Unidos, os ataques iranianos vão prolongar-se por "várias horas" e os Estados Unidos "vão estar ao lado do povo israelita" face ao ataque.
O presidente norte-americano, Joe Biden, encurtou hoje uma estada na sua casa de praia no Delaware e regressou a Washington para se reunir com a equipa de segurança nacional e acompanhar a situação no Médio Oriente.
As autoridades aeronáuticas israelitas anunciaram o encerramento do espaço aéreo do país a todos os voos, quando se preparam para um ataque de drones iranianos.
A autoridade aeroportuária do país informou que o encerramento entrará em vigor às 12:30, hora local (17:30 EDT).
Os voos serão afetados e os viajantes são aconselhados a informar-se junto das suas companhias aéreas sobre as alterações a efetuar.
A televisão estatal iraniana anunciou que Teerão tinha lançado um ataque contra Israel. A agência noticiosa estatal iraquiana citou o Ministro dos Transportes, Raqqa Saadawi, dizendo que o espaço aéreo do país estava fechado.
Antes da notícia do ataque ser divulgada, um voo da FlyDubai, que ia do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para Telavive, em Israel, deu meia-volta quando sobrevoava a Arábia Saudita, segundo os dados de acompanhamento do voo.
The malicious Zionist regime will be punished pic.twitter.com/2miQi2JoiI
— Khamenei.ir (@khamenei_ir) April 13, 2024
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje à noite que Israel preparou-se para "a possibilidade de um ataque direto do Irão" e que está "pronto para enfrentar qualquer cenário, tanto em termos de defesa como de ataque".
"Apreciamos a presença dos Estados Unidos ao lado de Israel, bem como o apoio da Grã-Bretanha, da França e de muitos outros países", acrescentou o primeiro-ministro num discurso em vídeo, numa altura em que a ameaça de uma operação iraniana contra o país é considerada iminente.
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirmou hoje que Israel aumentou as suas capacidades de defesa e ofensivas contra a possibilidade de "um ataque planeado pelo Irão e pelos seus representantes contra o Estado de Israel".
Este anúncio surge horas depois de a Guarda Revolucionária Iraniana ter sequestrado um navio no Golfo Pérsico ligado à empresa Zodiac Maritime, de bandeira portuguesa, propriedade de um empresário israelita.
Esta captura aumentou ainda mais as tensões na região, mas especialmente em Israel, que aguarda um ataque de retaliação - preparado pelo Irão, mas que pode vir de países aliados - após o bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.
A Autoridade de Aviação Civil da Jordânia decidiu hoje encerrar temporariamente o espaço aéreo do país como medida "preventiva" contra a ameaça de um possível ataque iraniano contra Israel, noticiaram os meios de comunicação oficiais.
"A Autoridade Reguladora da Aviação Civil da Jordânia decidiu encerrar temporariamente e preventivamente o espaço aéreo jordano a todas as aeronaves que chegam, partem e transitam a partir das 20:00 GMT", informou a agência noticiosa oficial jordana Petra.
Esta suspensão manter-se-á "durante as próximas horas" e "será continuamente atualizada e revista em função da evolução da situação", acrescentou.
Segundo a televisão estatal jordana Al Mamlaka, esta decisão foi tomada "tendo em conta a escalada dos riscos na região", bem como para "preservar a proteção e a segurança da aviação civil no espaço aéreo jordano".
A Jordânia é o primeiro país a fechar completamente o seu espaço aéreo face à ameaça iraniana de um ataque a Israel, já que nos últimos dias várias companhias aéreas decidiram suspender os voos para o Irão como medida de precaução perante a situação no Médio Oriente.
A Jordânia faz fronteira com o Iraque e a Síria, onde se encontram milícias pró iranianas que atacam frequentemente posições israelitas e norte-americanas na região.
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirmou hoje que Israel aumentou as suas capacidades de defesa e ofensivas contra a possibilidade de "um ataque planeado pelo Irão e pelos seus representantes contra o Estado de Israel".
Este anúncio surge horas depois de a Guarda Revolucionária Iraniana ter sequestrado hoje um navio no Golfo Pérsico ligado à empresa Zodiac Maritime, de bandeira portuguesa, propriedade de um bilionário israelita.
Esta captura aumentou ainda mais as tensões na região, mas especialmente em Israel, que aguarda um ataque de retaliação -- preparado pelo Irão, mas que pode vir de países aliados - após o bombardeamento do consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios.