O líder do PSOE carimbou esta quinta-feira a reeleição para o cargo de presidente do Governo espanhol, obtendo, no Congresso dos Deputados, uma maioria de 179 votos.
Quatro meses depois de ter perdido as eleições para o Partido Popular (PP), Pedro Sánchez conseguiu esta quinta-feira a maioria parlamentar graças aos votos do PSOE, do partido de extrema-direita Sumar, dos partidos catalães pró-independência Junts e ERC, dos partidos bascos PNV e EH Bildu, do BNG da Galiza e da Coligação Canária (CC) que o elegeram para liderar o país profundamente dividido para mais um mandato.
"Gostaria de me dirigir a todos os grupos que me vão dar hoje o seu apoio para me reconduzir como presidente e formar um novo governo de coligação. Aos 179 deputados que se comprometeram a votar e que representam mais de 12,6 milhões de cidadãos que no dia 23 de julho", escreveu Pedro Sánchez, esta quinta-feira de manhã, na rede social X.
Me quiero dirigir a todos los grupos que hoy me darán su apoyo para renovar como presidente y formar un nuevo Gobierno de coalición.
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) November 16, 2023
A los 179 diputados y diputadas que han comprometido su voto y que representan a más de 12,6 millones de ciudadanos que el pasado 23 de julio… pic.twitter.com/pzjHRB51QK
Os 171 votos contra vieram do partido conservador PP, de Alberto Núñez Feijóo, da extrema-direita Vox, de Santiago Abascal e da União Popular, o único deputado de Navarra.
Após meses de impasse e dias de debates tensos, o líder do PSOE conseguiu obter os votos de 179 deputados, mais do que 176 votos necessários fixados pela maioria absoluta, depois de ter chegado a acordos separados com vários partidos regionalistas e de ter decidido conceder uma amnistia aos independentistas catalães em troca do seu apoio, o que provocou fortes protestos em todo o país nos últimos dias.
Ana Romeu, correspondente da RTP em Madrid
Pedro Sánchez formará um novo governo de coligação com o partido de
extrema-esquerda Sumar, de Yolanda Díaz, sua segunda
vice-primeira-ministra no anterior executivo e deverá ser empossado pelo
rei Felipe VI já na sexta-feira.
c/ agências