Inteligência Artificial junta uma centena de países

por Lusa
Reuters mundo procura saber como lidar com a inteligência artificial Reuters

Cerca de uma centena de países deverão participar na cimeira mundial de inteligência artificial (IA) de Paris, que decorre estas segunda e terça-feira, com os Estados Unidos a serem representados pelo vice-presidente J.D. Vance e Portugal pela ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes.

Na cimeira, que é co-organizada com a Índia, estarão também presentes o vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Guoqing, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ainda o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Olaf Scholz, entre outros nomes que estão a ser confirmados.

A expectativa é
reunir milhares de participantes, entre líderes políticos e especialistas, para debater os usos concretos da IA e os seus grandes riscos.

No domingo, foi anunciado o lançamento durante o evento de uma iniciativa de inteligência artificial (IA) “de interesse público”, patrocinada por 11 líderes tecnológicos.

Denominada “Current AI”, a parceria conta com o apoio de responsáveis como Arthur Mensch, da start-up francesa Mistral AI, e Fidji Simo, diretor da plataforma americana de entrega de compras Instacart, e tem um investimento inicial de 400 milhões de dólares.

A iniciativa espera angariar um total de 2,5 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos para desenvolver o acesso a bases de dados privadas e públicas em áreas como a saúde e a educação, e investir em ferramentas e infraestruturas de código aberto para tornar a IA mais “transparente e segura”.

França aspira desenvolver um "mapeamento da governação desta tecnologia, promover a visão de uma IA mais "ética", "acessível" e "frugal", e promover a soberania europeia nesta área.
PUB