Imperador do Japão assume dificuldade em continuar a assumir responsabilidade do cargo
O imperador Akihito do Japão disse esta segunda-feira que por causa da sua idade e estado de saúde tem "muitas limitações" e será difícil "continuar a assumir responsabilidades importantes", numa mensagem ao país transmitida pela televisão.
"Preocupa-me que comece a ser difícil para mim continuar a assumir as minhas responsabilidades como símbolo do Estado tal como fiz até agora", disse Akhito, de 82 anos.
Na segunda declaração ao país deste tipo desde que chegou ao trono, em 1990, o imperador não disse diretamente querer abdicar, algo que a atual lei sobre a Casa Imperial, que define o estatuto jurídico do imperador, não prevê.
Para satisfazer a vontade de Akihito, será necessário proceder a uma revisão do texto, o que explica o prazo de alguns anos para o imperador concretizar a intenção de abdicar referido pela imprensa nas últimas semanas.
Uma mensagem anunciada
A Casa Imperial japonesa havia anunciado na sexta-feira que o imperador falaria à nação numa mensagem-vídeo, três semanas depois de várias notícias sobre a possibilidade de o soberano abdicar do trono.
"O imperador vai expressar os seus sentimentos sobre as suas funções enquanto símbolo" da nação, num discurso gravado em vídeo, que vai ser difundido às 15:00 (07:00 em Lisboa), na segunda-feira, declarou um porta-voz na semana passada.
De acordo com a Constituição pacifista japonesa, que entrou em vigor após o fim da Segunda Guerra Mundial, o imperador desempenha "funções de representação do Estado" e é "o símbolo da nação e da unidade do povo".
Segunda comunicação
Esta foi a segunda vez que Akihito, de 82 anos, falou publicamente desta forma. A primeira ocorreu algumas horas após o maremoto e acidente nuclear de Fukushima de 11 de março de 2011.
Akihito, que acedeu ao trono em 1989 após a morte do pai, Hirohito (1926-89), sofre de vários problemas de saúde, incluindo cancro da próstata, e já foi submetido a uma cirurgia cardíaca.
No ano passado, durante uma conferência de imprensa, o imperador japonês afirmou que começava a "sentir a idade" e que já tinha "acontecido cometer erros em cerimónias". O Japão não assiste a uma abdicação desde 1817.
c/ Lusa
Na segunda declaração ao país deste tipo desde que chegou ao trono, em 1990, o imperador não disse diretamente querer abdicar, algo que a atual lei sobre a Casa Imperial, que define o estatuto jurídico do imperador, não prevê.
Para satisfazer a vontade de Akihito, será necessário proceder a uma revisão do texto, o que explica o prazo de alguns anos para o imperador concretizar a intenção de abdicar referido pela imprensa nas últimas semanas.
Uma mensagem anunciada
A Casa Imperial japonesa havia anunciado na sexta-feira que o imperador falaria à nação numa mensagem-vídeo, três semanas depois de várias notícias sobre a possibilidade de o soberano abdicar do trono.
"O imperador vai expressar os seus sentimentos sobre as suas funções enquanto símbolo" da nação, num discurso gravado em vídeo, que vai ser difundido às 15:00 (07:00 em Lisboa), na segunda-feira, declarou um porta-voz na semana passada.
De acordo com a Constituição pacifista japonesa, que entrou em vigor após o fim da Segunda Guerra Mundial, o imperador desempenha "funções de representação do Estado" e é "o símbolo da nação e da unidade do povo".
Segunda comunicação
Esta foi a segunda vez que Akihito, de 82 anos, falou publicamente desta forma. A primeira ocorreu algumas horas após o maremoto e acidente nuclear de Fukushima de 11 de março de 2011.
Akihito, que acedeu ao trono em 1989 após a morte do pai, Hirohito (1926-89), sofre de vários problemas de saúde, incluindo cancro da próstata, e já foi submetido a uma cirurgia cardíaca.
No ano passado, durante uma conferência de imprensa, o imperador japonês afirmou que começava a "sentir a idade" e que já tinha "acontecido cometer erros em cerimónias". O Japão não assiste a uma abdicação desde 1817.
c/ Lusa