Igor Kirillov. Kiev reivindica assassinato do comandante da força nuclear russa
Um oficial superior do exército russo morreu, esta terça-feira, numa explosão perto de um edifício residencial no sudeste de Moscovo, anunciou inicialmente o Comité de Investigação russo, responsável pelas principais investigações no país. Os serviços de segurança ucranianos (SBU) assumiram, entretanto, a responsabilidade pelo assassinato de Igor Kirillov e de um assistente que estava com o militar.
"O comandante das forças russas de defesa radiológica, química e biológica, Igor Kirillov, e o adjunto morreram" na explosão, acrescentou a mesma fonte.
O vice-presidente da Câmara Alta do Parlamento russo, Konstantin Kosachev, prometeu que "os assassinos vão ser punidos sem piedade".
Trata-se do mais alto responsável militar russo morto em Moscovo desde o início da ofensiva russa contra território ucraniano, em fevereiro de 2022. Em outubro, o Reino Unido já tinha sancionado Kirillov, por este supervisionar o uso de armas químicas na Ucrânia e por ser considerando um "porta-voz significativo da desinformação do Kremlin".
O SBU tinham também acusado a Rússia de usar armas químicas mais de 4.800 vezes sob a liderança do general. Acusações que Moscovo sempre negou.