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Huthis reivindicam ataque com mísseis e `drones` contra 3 navios no mar Vermelho

por Lusa

Os rebeldes Huthis do Iémen reivindicaram hoje o lançamento de diversos mísseis balísticos e `drones` contra três embarcações que cruzavam o mar Vermelho, dois deles navios de guerra norte-americanos, mas sem especificarem eventuais danos.

"As Forças Armadas iemenitas [Huthis] efetuaram uma operação militar dirigida contra o navio `Contship Ono` no mar Vermelho com diversos mísseis balísticos e aviões não tripulados [`drones`], e graças a Alá foi um golpe certeiro", informaram os Huthis num comunicado numa referência ao primeiro dos ataques anunciados.

O texto não especifica a data da ocorrência, mas assinala que o barco foi atacado por violar "a proibição de acesso aos portos da Palestina ocupada" imposta pelos Huthis contra os navios que se dirigem a portos israelitas.

Os Huthis também reivindicaram "uma operação militar específica dirigia ao contratorpedeiro norte-americano `Cole` no golfo de Aden com vários aviões não tripulados" e outra contra o contratorpedeiro norte-americano `Laboon`, com vários mísseis balísticos.

"O ataque contra os dois contratorpedeiros norte-americanos registou-se quando cruzavam uma zona de operações das Forças Armadas iemenitas [Huthis] em direção ao norte do mar Vermelho, no âmbito da proteção militar norte-americana que continua a ser proporcionada ao inimigo israelita", acrescenta o comunicado.

Os Huthis consideram "todos os movimentos militares norte-americanos na zona de operações navais como ações de apoio ao inimigo israelita e como atividades hostis", afirmaram na nota, na qual também prometem continuar a utilizar todos os meios disponíveis para dissuadir as ações militares ocidentais.

As Operações Marítimas Especiais da Marinha britânica (UKMTO) não emitiram qualquer alerta sobre ataques na zona. O seu último relatório foi divulgado no passado sábado sobre um ataque no golfo de Aden.

Os Huthis lançam ataques contra navios com ligações a Israel desde novembro passado, forçando as grandes empresas de navegação a desviar a sua rota desta importante via marítima comercial.

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