AFP
Os moçambicanos recorreram a tachos e panelas para protestar. O ruído durou uma hora, num protesto que aconteceu durante a noite de domingo nas ruas de Maputo e outros pontos do país, em resposta ao pedido de Venâncio Mondlane, candidato presidencial que não aceita os resultados das últimas eleições.
Crescem as preocupações com a vandalização de bens públicos e privados durante os protestos para contestar os resultados eleitorais em Moçambique.
Aguarda-se a divulgação do novo balanço de vítimas desde o final da semana passada.
A enviada especial da RDP África, Paula Borges, registou em Maputo alguns testemunhos de violência policial dirigida aos manifestantes.
Desde 21 de outubro, já terão morrido mais de 60 pessoas, de acordo com estes grupos que têm triado as informações que chegam de vários pontos do país.
António Guterres apela à contenção por parte das autoridades de Moçambique para que os problemas do país sejam resolvidos em paz. O secretário geral das Nações Unidas frisa que o respeito pelo funcionamento das instituições deve ser preservado.
No sábado, a plataforma eleitoral Decide estimou que 22 pessoas morreram, mais de metade na capital moçambicana, Maputo.
Declarações de António Guterres em conferência de imprensa na cidade brasileira do Rio de Janeiro, na véspera do arranque da cimeira de líderes do G20. No sábado, a plataforma eleitoral Decide estimou que 22 pessoas morreram, mais de metade na capital moçambicana, Maputo.