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Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto

Guterres visita a Ucrânia e fala com Zelensky

por Lusa
Esta quinta-feira Guterres visita várias cidades da Ucrânia e encontra-se com Zelensky D.R.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, que está desde quarta-feira em Kiev, faz esta quinta-feira a sua primeira visita à Ucrânia desde o início da ofensiva russa naquele país, a 24 de fevereiro.

Ao 64.º dia da guerra no território ucraniano, e após uma passagem por Moscovo na terça-feira, António Guterres irá visitar, hoje de manhã, Borodianka, Irpin e Bucha, localidades da região de Kiev onde têm sido descobertos cenários de abusos e devastação após a retirada das forças russas e onde estão a ser investigados potenciais crimes de guerra.

Após estas visitas, Guterres irá encontrar-se com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.

Ao chegar na quarta-feira à capital ucraniana, numa conferência de imprensa improvisada para os jornalistas portugueses presentes em Kiev, Guterres disse que a prioridade mais imediata no conflito da Ucrânia é criar condições para salvar os civis que se encontram retidos na fábrica metalúrgica Azovstal em Mariupol (leste), sitiada pelo exército russo desde o início da guerra e frequentemente caracterizada como a “cidade mártir”.

Assumindo-se como um “mensageiro de paz”, Guterres mostrou-se empenhado em pgarantir as condições para que a ONU, em cooperação com as autoridades russas e ucranianas, possa estabelecer um corredor humanitário que permita a saída de centenas de civis da fábrica, onde estarão retidos mais de 400 feridos, civis e militares.

Antes destas declarações, Guterres afirmou, através de uma publicação na rede social Twitter, que chegava a Kiev com o intuito de "continuar com o trabalho para alargar o apoio humanitário e assegurar a retirada de civis das zonas de combate".

O antigo primeiro-ministro português reuniu-se com o presidente russo, Vladimir Putin, e o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, na terça-feira, em Moscovo.


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