Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Evelyn Hockstein - Reuters
A reunião que decorreu em Riade serviu para pedir um cessar fogo e, ao mesmo tempo, para dizer que a alegação de autodefesa de Israel não tem fundamento.
Acusaram também os Estados Unidos de estarem a manobrar Israel. Em Gaza, os hospitais continuam a ser atacados e milhares de palestinianos estão em fuga.
No sul de Israel há comunidades que permanecem na vizinhança do conflito. Vivem entre alertas de ataque e com os bombardeamentos a escassa distância. As pausas humanitárias não parecem ter efeito no norte de Gaza.
O exército israelita afirmou hoje que ajudará a retirar bebés do maior hospital de Gaza, Al-Shifa, onde morreram dois prematuros e em torno do qual estão a decorrer intensos combates entre militares e combatentes do Hamas.
"A equipa do hospital Al-Shifa pediu que amanhã [domingo] ajudemos a retirar os bebés da enfermaria pediátrica para um hospital mais seguro. Forneceremos a assistência necessária", disse o porta-voz do exército, Daniel Hagari, durante uma conferência de imprensa.
O número de bebés afetados não foi revelado.
No início do dia de hoje, a organização não-governamental (ONG) israelita Médicos pelos Direitos Humanos informou que dois bebés prematuros tinham morrido após o encerramento forçado dos cuidados intensivos neonatais devido à falta de eletricidade naquele hospital.
Além disso, alertou para o risco que correm "outros 37 bebés" neste serviço, devido aos combates entre o exército israelita e os combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica, dois movimentos islamitas palestinianos, perto da infraestrutura.
Um cirurgião do centro que trabalha para os Médicos Sem Fronteiras (MSF), Mohammed Obeid, também relatou a morte dos dois recém-nascidos e disse que um paciente adulto também morreu porque o seu ventilador parou, por falta de eletricidade.
"Queremos que alguém nos garanta a retirada dos pacientes, porque temos cerca de 600 pacientes hospitalizados", disse o médico numa gravação de áudio publicada pelos MSF.
Além dos pacientes, milhares de pessoas deslocadas refugiaram-se nas instalações do estabelecimento enquanto Israel bombardeia incessantemente o pequeno território palestiniano em resposta ao ataque sem precedentes do Hamas no seu território em 07 de outubro, que causou cerca de 1.200 mortes, segundo dados israelitas.
Os ataques israelitas na Faixa de Gaza mataram mais de 11.000 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.
Os líderes dos países árabes rejeitaram hoje o argumento israelita de autodefesa para justificar os ataques a Gaza e exigiram o fim imediato das operações militares neste território.
A declaração final da cimeira realizada em Riade diz que os membros da Liga Árabe e da comunidade de países muçulmanos "recusam-se a caracterizar esta guerra como autodefesa ou a justificá-la sob qualquer pretexto".
Os países árabes exigem o fim imediato do conflito na Faixa de Gaza e o aumento da entrada humanitária no enclave, bem como garantias de que Israel será responsabilizado pelos seus crimes.
A declaração final emitida no final da cimeira de Riade - realizada face ao "silêncio" e aos "duplos pesos e duplas medidas" dos países ocidentais - condena a campanha de "punição coletiva" de Israel contra Gaza, que já provocou mais de 11.000 mortos.
Na declaração, os países árabes rejeitaram que os ataques de Israel sejam classificados como um exercício de autodefesa.
Por isso, os subscritores do documento pedem ao procurador-geral do Tribunal Penal Internacional que "cumpra a investigação dos crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos por Israel", não só em Gaza, mas "em todo o território ocupado".
Os países árabes pedem também ao Ocidente que "pare de exportar armas" para Israel.
A declaração final afirma que o único caminho para a paz é a criação de um Estado palestiniano independente com Jerusalém Oriental como capital.
"Afirmamos que nem Israel nem nenhum dos países da região desfrutarão de segurança e paz sem que os palestinos desfrutem delas e recuperem todos os seus direitos", pode ler-se no documento.
Os países árabes querem a convocação de uma conferência internacional de paz, "o mais rapidamente possível", para lançar um "processo credível baseado no direito internacional" para acabar com "a ocupação israelita do território palestiniano".
A lista de chefes de Estado que participaram da cimeira incluiu nomes como o Presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani, e o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
Também participaram no encontro personalidades que suscitam algum ressentimento entre os árabes, como o Presidente da Síria, Bashar al Assad, e o Presidente do Irão, Ebrahim Raisí, que fez a sua primeira visita à Arábia Saudita.
Ambos tiveram pontos nos seus discursos que se distanciaram do tom geral de condenação: enquanto Raisí apelou ao armamento dos palestinianos para enfrentar Israel, Al-Assad assegurou que o ataque inicial do Hamas impôs uma "nova realidade" no Médio Oriente.
A ONU confirmou hoje que os quatro grandes hospitais de Gaza estão cercados pelo exército israelita e Israel desmente o cerco ao hospital Al-Shifa, onde morreram dois bebés prematuros.
De acordo com a ONU, os quatro grandes hospitais de Gaza, localizados no norte do território, foram completamente cercados pelo exército israelita, com as organizações humanitárias a afirmarem estar "horrorizadas" com os bombardeamentos e outros ataques incessantes contra estas infraestruturas.
"Pacientes, que incluem bebés, e civis que procuram ajuda estão sob ataque e não têm para onde ir. É uma afronta travar uma guerra à volta e contra os hospitais", denunciou a organização humanitária Conselho Norueguês para os Refugiados.
Por sua vez, a ONG israelita Médicos pelos Direitos Humanos informou que hoje dois bebés prematuros tinham morrido, após o encerramento forçado dos cuidados intensivos neonatais devido à falta de eletricidade no hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza.
Entretanto, o exército israelita garantiu também hoje que "é mentira" que haja um cerco das suas tropas ao hospital Al-Shifa, mas que está a haver combates com membros do Hamas nas zonas próximas da infraestrutura.
"Nas últimas horas ouvi nas notícias que há um cerco ao hospital Al-Shifa. Quero dizer claramente: isto é mentira", afirmou, numa declaração em vídeo, o coronel Moshe Tetro, chefe da Administração Civil em Gaza, um órgão militar responsável pela gestão de assuntos civis em território palestiniano ocupado.
O responsável acrescentou que existem confrontos "entre militares do exército e agentes terroristas do Hamas nos arredores do hospital", mas "não há disparos contra o hospital ou cerco".
"O lado Este do hospital permanece aberto" e "inclusivamente agora, quem queira pode sair", referiu Moshe Tetro.
O Crescente Vermelho de Gaza garantiu hoje que tanques israelitas cercam o hospital Al-Quds, "com bombardeamentos de artilharia e tiroteios intensos" na área do centro médico, onde estão milhares de civis deslocados.
"O Crescente Vermelho palestiniano apela à comunidade internacional e às instituições humanitárias para que intervenham imediata e urgentemente para proteger as suas equipas que trabalham no hospital Al-Quds, cerca de 500 pacientes e 14.000 pessoas deslocadas, a maioria mulheres e crianças", disse um porta-voz da organização através da rede social X (antigo Twitter).
A ofensiva militar israelita contra Gaza provocou em 35 dias mais de 11.000 mortos e cerca de 25.000 feridos, segundo dados das Nações Unidas.
Os hospitais cercados praticamente já não podem atender os feridos. O mais importante - Al-Shifa - ficou sem eletricidade depois de se ter esgotado o combustível que fazia funcionar o geradores, enquanto outros dois centros médicos de referência, incluindo o de crianças, também deixaram de funcionar depois de sofrer danos graves.
Israel indicou que os civis no norte de Gaza - que se somam em cerca de 300.000 - podem sair desse setor durante as pausas diárias de bombardeamentos.
O Gabinete de Coordenação da Ajuda Humanitária da ONU indicou que, devido a esta promessa, esta sexta-feira cerca de 30.000 pessoas deixaram Wadi Gaza (uma zona no norte) através de um corredor aberto pelo exército, mas que à tarde ocorreram várias explosões naquela estrada que causaram mortes e feridos.
O líder do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, disse hoje que o seu movimento começou a usar novas armas nos ataques que realiza diariamente contra Israel desde o início da guerra em Gaza.
"Ao longo da última semana [...] houve um reforço da ação de resistência na frente libanesa, devido ao número de operações, ao número de objetivos visados e também às armas utilizadas", assegurou o chefe do grupo pró-iraniano.
"Pela primeira vez na história da resistência no Líbano, estamos a usar `drones suicidas`", explicou Hassan Nasrallah, referindo-se aos ataques a alvos em Israel, num discurso televisionado.
O Hezbollah, acrescentou, também usou nos últimos dias, pela primeira vez, "mísseis Burkan, que podem transportar cargas explosivas de 300 a 500 quilos".
O líder do Hezbollah revelou que o movimento está preparado para enviar diariamente `drones` de reconhecimento para o interior de Israel, "alguns dos quais chegam a Haifa, Acre e Safed".
Nasrallah também criticou os Estados Unidos, responsabilizando este país pela guerra entre Israel e o Hamas, e disse que Washington teria capacidade para impedir os excessos de Telavive nos ataques em Gaza.
Nos últimos dias, tem havido trocas diárias de tiros entre o Hezbollah e Israel na zona fronteiriça entre os dois países, no âmbito da guerra desencadeada pelos ataques perpetrados em 07 de outubro em solo israelita pelo grupo islamita Hamas.
Hassan Nasrallah acrescentou que o Hezbollah também usou foguetes Katyusha para bombardear o território israelita, em resposta às mortes de civis - uma mulher e as suas três netas - num ataque israelita em 05 de novembro no sul do Líbano.
Contudo, o líder libanês não assumiu a responsabilidade pelo ataque de `drones` que atingiu a cidade de Eliat, no mar Vermelho, na quinta-feira.
Pelo menos 90 pessoas foram mortas no lado libanês durante confrontos transfronteiriços, a maioria delas combatentes do Hezbollah, enquanto seis soldados e dois civis foram mortos do lado israelita.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje uma investigação sobre o arsenal nuclear de Israel, país que considera comportar-se como um "menino mimado" pelo Ocidente.
"Devemos investigar e não ignorar as armas nucleares que Israel nega ter. Deve haver uma investigação por parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU e do Tribunal Penal Internacional", disse Erdogan, durante o seu discurso na cimeira conjunta dos países da Liga Árabe e da Organização da Cooperação Islâmica (OCI), que se realizou hoje em Riade, Arábia Saudita.
Já hoje, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tinha pedido mais esclarecimentos sobre esta matéria.
"Devemos lançar luz sobre a questão das armas nucleares, confessada pelos líderes políticos israelitas, e sobre as bombas nucleares que eles escondem da Agência Internacional de Energia Atómica", sublinhou a direção da AIEA, citada pelo jornal turco Hurriyet na sua edição eletrónica.
Erdogan lamentou os padrões duplos dos países ocidentais sobre Israel, dizendo que este país se comporta como um "menino mimado" a quem tudo é permitido.
"Eles estão sempre a falar sobre direitos humanos e liberdades, mas permanecem calados sobre os massacres na Palestina", criticou o líder turco, que acrescentou que Israel atingiu "um nível de barbárie sem precedentes na história, com bombardeamentos de hospitais, escolas e campos de refugiados e massacres de civis".
"Aqueles que permanecem calados diante da opressão são tão culpados pelo sangue derramado quanto os opressores", argumentou Erdogan.
O Presidente turco tem defendido medidas concretas para ajudar a população palestiniana, como a entrega urgente de combustível, e para isso solicitou a criação de um fundo de solidariedade dentro da OCI "para recuperar a região de Gaza".
Erdogan também salienta a necessidade de resolver o conflito através da criação de um Estado palestiniano, para o qual ofereceu a Turquia como garante de qualquer acordo.
"Jerusalém é a nossa linha vermelha. Queremos que Jerusalém, a cidade da paz, e todas as terras palestinas voltem a ser como eram antes", explicou Erdogan, exigindo a Israel uma compensação pelos danos provocados pelos bombardeamentos em território palestiniano.
Os países de maioria árabe, reunidos numa cimeira em Riade, disseram hoje que a criação de um Estado palestiniano independente é uma condição essencial para conseguir a paz e a segurança no Médio Oriente.
"Afirmamos que nem Israel nem nenhum dos países da região desfrutarão de segurança e paz sem que os palestinianos a desfrutem e recuperem todos os seus direitos saqueados", pode ler-se num projeto de resolução final de uma cimeira que reuniu 57 países de maioria árabe em Riade.
O documento também responsabiliza Israel pela "continuidade do conflito e pelo seu agravamento" e considera a ocupação dos territórios palestinianos por Israel "uma ameaça à segurança e à estabilidade regional e internacional".
À margem da cimeira, o Presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que o grupo islamita Hamas impôs uma "nova realidade" à região, com o seu ataque a Israel, em 07 de outubro, "abrindo portas políticas que estavam fechadas há várias décadas".
Bashar al-Assad afirmou ainda que esta oportunidade deve ser aproveitada para uma clarificação política pelos países da região, elogiando a coragem do movimento palestiniano.
"Com a nova realidade imposta pela corajosa resistência palestiniana na nossa região, temos estas ferramentas. Vamos aproveitá-las e aproveitar a transformação global que nos abriu portas políticas que estavam fechadas há décadas", defendeu Al Assad, que participou na cimeira de países árabes.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 36º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 11.000 mortos, cerca de 28.000 feridos, cerca de 2.500 desaparecidos, na maioria civis, e cerca de 1,5 milhões de deslocados, segundo as autoridades locais.
Tensão e distúrbios rodearam hoje uma manifestação pró-palestiniana hoje pelas ruas de Londres para apelar a um cessar-fogo na Faixa de Gaza que mobilizou centenas de milhar de pessoas.
Grupos de apoiantes de extrema-direita concentraram-se na capital britânica e envolveram-se em confrontos com a polícia londrina para tentar perturbar a manifestação principal.
Transportando bandeiras com a cruz de São Jorge (vermelha sobre fundo branco) e gritando "Inglaterra até à morte", alguns tentaram chegar ao cenotáfio, um monumento em honra aos mortos da Primeira Guerra Mundial, durante uma cerimónia para marcar o aniversário do Armistício.
O grupo empurrou agentes e tentou derrubar vedações, tendo pelo menos 82 sido detidos pela polícia.
UPDATE: Officers have arrested 82 people in Tachbrook Street, Pimlico to prevent a breach of the peace.
— Metropolitan Police (@metpoliceuk) November 11, 2023
They’re part of a large group of counter protestors we have been monitoring who have tried to reach the main protest march.
We will continue to take action to avoid the…
Os tumultos aconteceram à margem da manifestação pró-palestiniana, que desfilou pelas ruas de Londres desde Hyde Park até à embaixada dos Estados Unidos.
Os organizadores, grupos de esquerda e organizações muçulmanas como a Campanha de Solidariedade com a Palestina, Amigos de Al-Aqsa, Coligação "Stop the War", Associação Muçulmana, Fórum Palestiniano e Campanha para o Desarmamento Nuclear, esperavam mobilizar um milhão de pessoas.
Muitos manifestantes transportavam bandeiras palestinianas e cartazes com mensagens como "Palestina livre", "Fim ao cerco" "e "Mãos fora da Palestina".
Entre os cânticos entoados ouviu-se "Ocupação nunca mais" e "Israel é um Estado terrorista".
c/Lusa
O Presidente iraniano, Ebrahim Raissi, apelou hoje, em Riade, aos países muçulmanos para que qualifiquem o exército israelita como uma "organização terrorista" devido à sua operação armada na Faixa de Gaza.
No discurso que proferiu perante os líderes árabes e muçulmanos reunidos na capital saudita, Ebrahim Raissi apelou também aos países muçulmanos para que se preparem para "armar os palestinianos" se os "crimes de guerra" de Israel continuarem.
"O exército israelita deve ser reconhecido como uma organização terrorista", declarou o Presidente iraniano durante a reunião de emergência da Liga Árabe e da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) dedicada à guerra entre Israel e o Hamas.
O Hamas, apoiado pelo Irão que o considera um "movimento de libertação", está classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, Canadá e União Europeia, entre outros.
"Agora que as organizações internacionais se tornaram inúteis, temos de desempenhar um papel", acrescentou Raissi, apelando aos países muçulmanos para que "rompam todas as relações políticas e económicas" com Israel, que o Irão não reconhece.
O responsável apelou também a "um boicote comercial contra o regime sionista, particularmente no setor da energia".
Ebrahim Raissi acusou, mais uma vez, os Estados Unidos de serem o "principal parceiro" de Israel "nestes crimes". "A América entrou diretamente na guerra, enviando navios" para o Mediterrâneo oriental, afirmou.
A viagem de Ebrahim Raissi a Riade é a sua primeira visita à Arábia Saudita desde o anúncio surpresa, em março, do restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois pesos pesados do Médio Oriente, após uma interrupção de sete anos.
Após 36 dias de guerra, que começou a 07 de outubro com o ataque do Hamas ao território israelita, no qual morreram mais de 1.400 pessoas e mais de 240 foram raptadas de aldeias perto de Gaza, os bombardeamentos israelitas mataram já mais de 11.000 pessoas e feriram cerca de 27.500, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo grupo islamita.
Os enviados especiais da RTP, Cândida Pinto e David Araújo testemunharam sim bombardeamentos naquela área. Há rockets enviado para o sul de Israel que têm sido interceptados. ou seja, mantém-se o cenário dos últimos dias.
Em causa está uma lista de 16 pessoas, 6 delas com dupla nacionalidade e respetivas famílias.
Cruz Vermelha diz que os hospitais em Gaza estão "num ponto sem retorno" e que a situação é catastrófica. O Hospital de Al-Shifa está cercado pelas forças israelitas e é um dos muitos que estão sem energia.
Pelo menos, um bebé morreu na incubadora.
Um alargamento para permitir que os palestinianos se desloquem para sul. Nos combates, as forças de Defesa de Israel garantem que já assumem o controlo de 11 postos militares do Hamas.
Foto: EPA
Em Gaza, os serviços de saúde estão a colapsar, com o prolongar da guerra entre Israel e o Hamas e o cerco imposto pelas forças israelitas. Vários hospitais foram alvo de ataques e faltam bens essenciais. O alerta é da organização mundial de saúde.