Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.
Amir Cohen - Reuters
As Forças de Defesa de Israel admitem não saber quantos civis palestinianos continuam no norte de Gaza.
A cidade de Haifa mantém uma coexistência entre judeus e palestinianos, mas todos sentem o impacto do conflito.
Foto: Presidência da Ucrânia via Reuters
Volodymyr Zelensky disse que o conflito em Israel está a desviar as atenções da Guerra na Ucrânia. O presidente ucraniano afirmou que o grande beneficiado é Vladimir Putin e que o grande objetivo da Rússia é dividir o mundo.
Em Gaza, aumenta o número de pessoas que se refugiam nos hospitais locais. A falta de comida é uma das principais preocupações.
Quatro semanas depois, continuam a ser conhecidos pormenores do ataque do Hamas ao festival de música. Desta vez, é a história de uma israelita que sobreviveu à ofensiva escondida mais de seis horas dentro de uma caravana.
Em Jerusalém, os enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Marques de Almeida deram conta do contexto de tensão nos círculos da política interna israelita.
Os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo descreveram a partir de Telavive os esforços diplomáticos norte-americanos.
Os Estados Unidos anunciaram progressos nos esforços tendo em vista "pausas humanitárias" na guerra israelo-palestiniana.
O primeiro-ministro israelita repetiu que só suspende os bombardeamentos sobre Gaza depois da libertação dos reféns.
O presidente da República viu-se confrontado pelos manifestantes, que protestaram contra as declarações feitas numa conversa com o embaixador palestiniano em Portugal.
Let the hostages be freed immediately. Let’s think of the children, of all the children affected by this war, as well as in Ukraine and by other conflicts: this is how their future is being killed. Let us pray that there might be the strength to say, “enough”.
— Pope Francis (@Pontifex) November 5, 2023
O grupo islamita Hamas afirmou que o exército israelita estava a realizar "bombardeamentos intensos" ao início da noite, perto de vários hospitais no norte da Faixa de Gaza, onde a internet e comunicações telefónicas foram cortadas pouco antes.
"Há mais de uma hora, bombardeamentos intensos têm ocorrido em torno de hospitais", disse o serviço de imprensa do governo do Hamas.
Os bombardeamentos ocorreram principalmente perto do hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, segundo a mesma fonte.
Os ataques verificaram-se pouco depois de os militares israelitas terem acusado mais uma vez o Hamas de utilizar hospitais no conflito.
O exército israelita divulgou hoje imagens que alegadamente mostram membros do Hamas a disparar de um hospital em Gaza e expondo a existência de um local de lançamento de mísseis a 75 metros de um hospital sob o qual estão túneis do Hamas.
O Hamas negou categoricamente as acusações, afirmando que Israel procura um pretexto para atacar hospitais.
O governo do Hamas disse hoje estar pronto para receber "uma comissão internacional de inquérito" para inspecionar os hospitais e garantir que não são utilizados para fins militares pelo movimento.
As linhas telefónicas e de Internet na Faixa de Gaza foram cortadas hoje por Israel, pela terceira vez desde o início da guerra, em 07 de outubro, anunciou a operadora palestiniana Paltel.
Pouco depois do apagão, o exército israelita lançou intensos bombardeamentos na cidade de Gaza e noutras áreas no norte da Faixa de Gaza. As explosões foram tão intensas que puderam ser ouvidas em Rafah, no extremo sul do território palestiniano, segundo um jornalista da France-Presse (AFP) no local.
Considerado terrorista pela UE, Estados Unidos e Israel, o grupo islamita palestiniano Hamas efetuou em 07 de outubro um ataque de dimensões sem precedentes em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
De acordo com o mais recente relatório do Hamas, divulgado hoje, 9.770 pessoas, incluindo 4.800 crianças e 2.550 mulheres, foram mortas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em bombardeamentos de retaliação perpetrados por Israel.
The flow of food and aid from #Egypt to #Gaza is on the rise, but it is nowhere near enough. Needs are unthinkable, desperation is deepening.
— Cindy McCain (@WFPChief) November 5, 2023
There is no more time to lose. Lives depend on it. pic.twitter.com/xrbkRdaU2j
Polarization and dehumanization are being fueled by a tsunami of disinformation.
— António Guterres (@antonioguterres) November 5, 2023
We must stand up to the forces of antisemitism, anti-Muslim bigotry and all forms of hate.
As linhas telefónicas e de Internet na Faixa de Gaza foram cortadas hoje por Israel, pela terceira vez desde o início da guerra, em 07 de outubro, anunciou a operadora palestiniana Paltel.
"Lamentamos anunciar o encerramento total dos serviços de comunicações e internet em Gaza depois de o lado israelita ter desligado os servidores", disse a Paltel em comunicado.
Pouco depois do apagão, o exército israelita lançou intensos bombardeamentos na cidade de Gaza e noutras áreas no norte da Faixa de Gaza.
As explosões foram tão intensas que puderam ser ouvidas em Rafah, no extremo sul do território palestiniano, segundo um jornalista da AFP no local.
A 07 de outubro, o Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.
O Exército israelita acusou este domingo o grupo islamita Hamas de utilizar dois hospitais em Gaza como cobertura "para a sua infraestrutura terrorista subterrânea" de túneis, disse o porta-voz militar Daniel Hagari.
Em plena guerra entre Israel e as milícias palestinianas em Gaza, já no seu trigésimo dia, Hagari revelou, numa conferência de imprensa, dados dos seus serviços de informações e do Exército segundo os quais o Hospital Indonésio e o Hospital do Qatar, ambos no norte da Faixa, estão a ser usados "para atividades terroristas clandestinas do Hamas".
O porta-voz explicou que os dois centros médicos são usados como parte da estrutura do túnel subterrâneo dos combatentes do Hamas na Faixa de Gaza.
Em relação ao Hospital do Qatar, observou que no âmbito da sua ofensiva terrestre, os soldados israelitas descobriram que nas suas instalações havia "uma abertura para um túnel que é utilizado para atividades terroristas".
"Os terroristas também dispararam contra os nossos soldados de dentro do hospital", acrescentou Hagari, que reiterou a sua acusação de que o Hamas usa a população civil de Gaza como escudo humano, e denunciou que o grupo islamita "é fraco sem escudos humanos".
Por outro lado, também acusou o Hamas de ter construído o Hospital Indonésio, há anos, como esconderijo para o seu "centro de comando" entre as cidades de Beit Hanoun e Jabalia, no norte de Gaza, onde agora ocorrem combates no terreno desde o início da ofensiva terrestre israelita, que começou em 27 de outubro e em que já morreram 29 soldados israelitas.
Segundo Hagari, a prova de que o hospital estaria conectado à rede subterrânea das milícias é que Israel identificou pontos de lançamento de projéteis supostamente ligados à estrutura subterrânea a apenas 75 metros do próprio centro médico.
O Hamas "coloca armas debaixo de escolas, mesquitas, casas", acrescentou o porta-voz, que reiterou a acusação de que o principal hospital da Faixa, o Al Shifa, na cidade de Gaza, abriga, nos túneis, um quartel-general do Hamas.
Desde o início da guerra, em 07 de outubro, os palestinianos em Gaza denunciaram as repetidas ameaças de Israel de evacuar os centros de saúde sob ameaça de ataque, bem como os ataques nos seus arredores, que causaram danos, feridos ou mesmo mortes.
Na sexta-feira, um ataque israelita que atingiu ambulâncias em frente ao Hospital Shifa, em Gaza, fez 15 mortos.
Israel afirma que tenta minimizar as baixas civis e que ataca com base em informações de inteligência, enquanto os palestinianos e grupos de direitos humanos acusam Telavive de atacar indiscriminadamente locais densamente povoados.
Considerado terrorista pela UE, Estados Unidos e Israel, o grupo islamita palestiniano Hamas efetuou em 07 de outubro um ataque de dimensões sem precedentes em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
De acordo com o mais recente relatório do Hamas, divulgado hoje, 9.770 pessoas, incluindo 4.800 crianças e 2.550 mulheres, foram mortas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em bombardeamentos de retaliação perpetrados por Israel.
Pelo menos 345 soldados israelitas foram mortos desde 7 de outubro, segundo o exército.
Foto: José Sena Goulão - Lusa
O presidente da República insistiu este domingo que a posição portuguesa face ao conflito israelo-palestiniano é a mesma adotada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Marcelo Rebelo de Sousa protagonizou, em Belém, tensas trocas de palavras com manifestantes pró-palestinianos.
Foto: Haitham Imad - EPA
Um novo ataque noturno israelita contra um campo de refugiados em Gaza matou pelo menos 45 pessoas e feriu perto de uma centena. O alvo foi Al-Maghazi, no centro da Faixa de Gaza.
Os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo estão este domingo no sul de Israel.
Os enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Marques de Almeida permanecem em Sderot, no sul de Israel, perto da Faixa de Gaza.
Dezenas de milhares de indonésios manifestaram-se hoje em Jacarta para exigir o fim dos ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza, onde mais de 9.500 pessoas morreram nas últimas quatro semanas.
"Israel é o verdadeiro terrorista", "parem o genocídio em Gaza" e "apoiamos Gaza, Palestina livre" são algumas das mensagens nas faixas da manifestação em que muitos agitaram a bandeira palestiniana na capital indonésia, o país com o maior número de muçulmanos do mundo.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Indonésia, Retno Marsudi, e a candidata presidencial Anies Baswedan, bem como outros líderes políticos e religiosos, participaram na marcha que terminou no Monumento Nacional.
Vários grupos religiosos emitiram uma declaração conjunta, na qual exigem o fim imediato da guerra e uma investigação internacional sobre alegados "crimes de guerra e crimes contra a humanidade" que Israel possa ter cometido.
A 07 de outubro, o Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá e a União Europeia, entre outros, apelaram a pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda humanitária, mas Israel, que mantém um bloqueio a Gaza, recusa.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeita um eventual cessar-fogo temporário em Gaza se a libertação dos 241 reféns do Hamas não for garantida.
Milhares de israelitas saíram à rua em Telavive, na noite de sábado, para uma manifestação de solidariedade com as famílias dos reféns levados pelo Hamas na ofensiva de 7 de outubro. Houve também palavras de ordem contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O protesto foi testemunhado pelos enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo.
O Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, denunciou hoje, perante o chefe da diplomacia norte-americano, Antony Blinken, o genocídio de que os palestinianos estão a ser alvo em Gaza, apelando "ao fim imediato" da destrutiva guerra na região.
"Encontramo-nos de novo em circunstâncias extremamente difíceis. Não tenho palavras para descrever a guerra de genocídio, a destruição que está a sofrer o nosso povo palestiniano em Gaza às mãos da máquina de guerra israelita, sem ter em conta as normas do direito internacional", afirmou Abbas, citado pela agência de notícias da Palestina Wafa.
O líder palestiniano e o secretário de Estado Antony Blinken, estiveram hoje reunidos na sede da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), em Ramallah, sendo esta a primeira vez que o chefe da diplomacia dos EUA se desloca à Cisjordânia ocupada desde o início da guerra, em 7 de outubro.
Este encontro não constava da agenda nem foi previamente anunciado, tendo terminado sem declarações, segundo a AP.
A diretora do Programa Alimentar Mundial, Cindy McCain, alertou hoje para a urgência da ampliação do acesso seguro da ajuda humanitária em Gaza "enquanto as necessidades disparam e o abastecimento de alimentos atinge níveis perigosamente baixos".
Cindy McCain, que visitou a passagem fronteiriça em Rafah, Egito, constatou que "embora tenha havido um aumento constante de ajuda a entrar em Gaza, não é suficiente para satisfazer as necessidades exponencialmente crescentes".
Numa nota de imprensa do programa da organização da ONU com sede em Roma, Itália, a diretora defendeu que, "neste momento, os pais em Gaza não sabem se conseguem alimentar os seus filhos hoje e se sobreviverão para os ver amanhã".
"O sofrimento a poucos metros de distância é incompreensível deste lado da fronteira. Hoje faço um apelo urgente pelos milhões de pessoas cujas vidas estão a ser destruídas por esta crise", exortou.
A diretora do programa valorizou "todos os esforços [do Egito] para facilitar um fluxo constante de fornecimento humanitário através da sua fronteira com Gaza" assim como o trabalho da organização Crescente Vermelho.
Mas, acrescentou, "é necessário continuar a trabalhar juntos para conseguir um acesso seguro e protegido a Gaza a uma escala alinhada com as condições catastróficas que as famílias ali enfrentam".
"A crise em Gaza não é só uma tragédia local, é uma crua lembrança de que a nossa crise alimentar global está a piorar. Esta crise não só ameaça a paz e a estabilidade regionais, como também mina os nossos esforços coletivos para combater a fome em todo o mundo", considerou Cindy McCain.
O Programa Alimentar Mundial está a aumentar esforços para, nas próximas semanas, chegar urgentemente com alimentos a mais de um milhão de pessoas. Até agora mais de 650.000 pessoas em Gaza e na Cisjordânia receberam assistência alimentar, desde o início do conflito, em 07 de outubro.
Esta organização distribui diariamente pão fresco, barras de tâmaras e comida enlatada a famílias nos refúgios da ONU e ainda cestas de alimentos às famílias deslocadas nas comunidades anfitriãs.
O programa também continua a transferir dinheiro para quem possa comprar alimentos disponíveis em lojas que ainda estão abertas.
“Mais de metade dos ataques à saúde e mais de metade dos hospitais danificados ocorreram na Cidade de Gaza. Os cuidados de saúde não são um alvo. A OMS apela à proteção ativa dos civis e dos cuidados de saúde”.Since 7 October, WHO has documented 102 attacks on health care in the Gaza Strip.
— WHO in occupied Palestinian territory (@WHOoPt) November 5, 2023
Attacks have resulted in 504 fatalities, 459 injuries, damage to 39 facilities and affected 31 ambulances.
Over half of health attacks and over a half of hospitals damaged were in Gaza City.… pic.twitter.com/tcxgfcdUln
“Uma declaração chocante e louca de um ministro irresponsável. Ele prejudicou as famílias dos raptados, prejudicou a sociedade israelita e prejudicou a nossa posição internacional. A presença de extremistas no governo coloca-nos em perigo e o sucesso dos objetivos de guerra - a vitória sobre o Hamas e o regresso dos raptados. Netanyahu deve demiti-lo esta manhã”, escreveu o ex-primeiro-ministro na rede X.אמירה מזעזעת ומטורפת של שר חסר אחריות. הוא פגע במשפחות החטופים, פגע בחברה הישראלית ופגע במעמדנו הבינלאומי.
— יאיר לפיד - Yair Lapid (@yairlapid) November 5, 2023
הנוכחות של הקיצוניים בממשלה מסכנת אותנו ואת הצלחת המטרות המלחמה - ניצחון חמאס והחזרת החטופים.
נתניהו חייב לפטר אותו עוד הבוקר. pic.twitter.com/hJhk9LUq9a
Pelo menos 45 pessoas morreram e 100 ficaram feridas num bombardeamento ao campo de refugiados de Maghazi, no sábado à noite, no centro da Faixa de Gaza, segundo um novo balanço hoje divulgado.
"O número de mártires do massacre de Maghazi aumentou para 45", refere a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, citada pela AFP.
Num primeiro balanço, o porta-voz do ministério, Asraf Al-Qudra, tinha indicado que "mais de 30 mártires" foram levados para o hospital "após o massacre cometido" naquele campo de refugiados.
A maioria das vítimas "são crianças e mulheres", afirmou o ministério indicando que foram diretamente visadas habitações.
Muhammad Alaloul, fotógrafo e jornalista da agência noticiosa turca Anadolu, cuja casa ficou parcialmente destruída, disse à AFP que os seus quatro filhos, Ahmed, Quais, Rahaf e Kenan, bem como quatro dos seus irmãos foram mortos nos bombardeamentos.
Quando questionado, um porta-voz do exército israelita disse que estava a verificar se as forças israelitas estavam a operar na zona do campo de Maghazi.
Segundo o Hamas, um dos bombardeamentos israelitas atingiu no sábado uma escola da ONU que albergava palestinianos deslocados do campo de refugiados Jabaliya, matando 15 pessoas.
Na sexta-feira à noite, o Hamas tinha também dito que um ataque a uma escola que estava a ser usada como abrigo improvisado para deslocados no norte da Faixa de Gaza matou 20 pessoas e deixando ainda dezenas de feridos.
Num balanço efetuado no sábado, o Ministério da Saúde de Gaza adiantou que até essa data tinham sido mortas 9.488 pessoas, incluindo 3.900 crianças, na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel.
Prime Minister Benjamin Netanyahu:
— Prime Minister of Israel (@IsraeliPM) November 5, 2023
Minister Amihai Eliyahu's statements are not based in reality. Israel and the IDF are operating in accordance with the highest standards of international law to avoid harming innocents. We will continue to do so until our victory.
O exército israelita disse hoje ter atacado 2.500 alvos do movimento islamita palestiniano Hamas desde que iniciou, na semana passada, uma incursão terrestre na Faixa de Gaza.
"Desde o início das operações terrestres na Faixa de Gaza, o exército atacou mais de 2.500 alvos terroristas", informaram as Forças de Defesa de Israel em comunicado.
Os soldados continuam a matar "terroristas" em combates corpo a corpo, sublinha a nota, acrescentando ainda que a força aérea atingiu infraestruturas do Hamas, depósitos de armas, postos de observação e centros de comando e controlo do grupo islamita na Faixa de Gaza.
O movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, território palestiniano, lançou em 07 de outubro um ataque sem precedentes contra Israel, causando a morte de mais de 1.400 pessoas e fazendo 241 reféns, segundo as autoridades israelitas.
Israel tem retaliado com ataques contra Gaza, que já mataram mais de nove mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
Num dos últimos bombardeamentos sobre Gaza, foi atingida uma escola das Nações Unidas. Morreram pelo menos 15 pessoas.
Em Gaza, já há mais de um milhão de deslocados.
Foto: David Araújo - RTP
Milhares de pessoas juntaram-se em Telavive para pedir o regresso dos reféns levados pelo Hamas. Os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo ouviram esses apelos.
Na cidade de Telavive, os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo estiveram esta noite entre manifestantes que exprimiram solidariedade com as famílias dos reféns do movimento radical palestiniano em Gaza.