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Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

Guerra no Médio Oriente. A evolução do conflito entre Israel e o Hamas ao minuto

por Joana Raposo Santos, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre o reacender do conflito israelo-palestiniano, após a vaga de ataques do Hamas e a consequente retaliação das forças do Estado hebraico.

Emissão da RTP3



Amir Cohen - Reuters

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Momento-Chave
por RTP

Exército israelita recusa ter sido surpreendido com resistência do Hamas

As Forças de Defesa de Israel admitem não saber quantos civis palestinianos continuam no norte de Gaza.

Os enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Marques de Almeida ouviram o major David Baruch, porta-voz do Tsahal.
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Momento-Chave
por RTP

Populações no norte de Israel vivem no receio da ameaça do Hezbollah

A cidade de Haifa mantém uma coexistência entre judeus e palestinianos, mas todos sentem o impacto do conflito.

Os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo estão a acompanhar os efeitos da guerra no dia-a-dia em Israel.
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por RTP

"A Rússia está contente com esta guerra", clama Zelensky sobre Médio Oriente

Foto: Presidência da Ucrânia via Reuters

Volodymyr Zelensky disse que o conflito em Israel está a desviar as atenções da Guerra na Ucrânia. O presidente ucraniano afirmou que o grande beneficiado é Vladimir Putin e que o grande objetivo da Rússia é dividir o mundo.

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por RTP

Dezenas de milhares de deslocados procuram refúgio em hospitais

Em Gaza, aumenta o número de pessoas que se refugiam nos hospitais locais. A falta de comida é uma das principais preocupações.

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por RTP

Israelita sobreviveu a ataque do Hamas escondida em caravana

Quatro semanas depois, continuam a ser conhecidos pormenores do ataque do Hamas ao festival de música. Desta vez, é a história de uma israelita que sobreviveu à ofensiva escondida mais de seis horas dentro de uma caravana.

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Momento-Chave
por RTP

"Mais uma divisão dentro do Governo israelita"

Em Jerusalém, os enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Marques de Almeida deram conta do contexto de tensão nos círculos da política interna israelita.

O ministro dos Assuntos de Jerusalém concedeu uma entrevista a uma rádio israelita, durante a qual admitiu a possibilidade de ser lançada uma bomba nuclear sobre a Faixa de Gaza.
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Momento-Chave
por RTP

"Antony Blinken está a tentar começar a falar do futuro de Gaza"

Os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo descreveram a partir de Telavive os esforços diplomáticos norte-americanos.

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por RTP

EUA acenam com progressos em esforços para "pausas humanitárias"

Os Estados Unidos anunciaram progressos nos esforços tendo em vista "pausas humanitárias" na guerra israelo-palestiniana.

Na ronda pelos países árabes, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, encontrou-se com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.
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Momento-Chave
por RTP

Netanyahu volta a rejeitar cessar-fogo sem retorno de reféns

O primeiro-ministro israelita repetiu que só suspende os bombardeamentos sobre Gaza depois da libertação dos reféns.

Com quase um mês de guerra, o Hamas conta quase dez mil mortos entre a população da Faixa de Gaza.
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por RTP

Marcelo faz incursão em manifestação pró-palestiniana e ouve críticas

O presidente da República viu-se confrontado pelos manifestantes, que protestaram contra as declarações feitas numa conversa com o embaixador palestiniano em Portugal.

Em frente ao Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa repetiu que Portugal defende um Estado palestiniano e a posição das Nações Unidas.
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Momento-Chave
Cerco em marcha
por RTP

Tropas israelitas alcançam linha costeira perto da cidade de Gaza

De acordo com o porta-voz militar Daniel Hagari, as forças israelitas alcançaram, nas últimas horas, a linha costeira da Faixa de Gaza, dividindo assim o enclave entre "Gaza norte e Gaza sul".

Hagari garante que o Tsahal continua a "permitir um corredor" para que os residentes do norte da Faixa de Gaza possam rumar a sul. O exército "vai continuar a atacar fortemente e a intensificar a operação terrestre no norte da Faixa de Gaza e na cidade de Gaza".
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Momento-Chave
Ponto de situação, 21h30 em Gaza
por RTP

Exército israelita conta estar a combater nas ruas de Gaza dentro de 48 horas

  • As Forças de Defesa de Israel, noticia o Haaretz, esperam dar início a combates terrestres nas ruas de Gaza dentro de 48 horas, uma vez fechado o cerco à cidade. O objetivo será enfrentar diretamente os militantes do Hamas entrincheirados em diferentes edifícios e na rede de túneis;

  • Antony Blinken disse este domingo no Iraque que os Estados Unidos estão a trabalhar afincadamente para assegurar que o conflito em Gaza não se alarga a mais territórios. "Estamos completamente focados em trazer para casa os reféns em Gaza", declarou o secretário de Estado norte-americano, acrescentando que uma pausa humanitária pode facilitar essa recuperação de reféns;

  • O Hezbolah indica ter disparado este domingo múltiplos rockets contra o norte de Israel. Tratou-se, segundo o movimento xiita libanês de Hassan Nasrallah, da retaliação a um ataque israelita no sul do Líbano que causou as mortes de uma mulher e duas crianças. O movimento descreve esta ação como "um crime brutal e odioso";

  • O Hamas acusa o exército israelita de ter efetuado "bombardeamentos intensos", ao início da noite, perto de vários hospitais no norte da Faixa de Gaza. A internet e as comunicações telefónicas foram cortadas pouco antes;

  • Cindy McCain, diretora executiva do Programa Alimentar Mundial da ONU, avisa que as reservas de alimentos na Faixa de Gaza são neste momento "perigosamente Baixas";

  • O secretário-geral da ONU advertiu contra o aumento global da desinformação no contexto da guerra no Médio Oriente. "A polarização e a desumanização estão a ser alimentadas por um tsunami de desinformação. Temos de enfrentar as forças do antissemitismo, da intolerânia anti-muçulmama e todas as formas de ódio", escreveu António Guterres na rede social X;

  • Em comunicado, a Comissão Europeia aponta "níveis extraordinários" de "incidentes antissemitas". "O aumento de incidentes antissemitas na Europa atingiu níveis extraordinários nos últimos dias, reminiscentes de alguns dos tempos mais negros da história. Os judeus europeus estão hoje a viver de novo com medo", assinala a Comissão Von der Leyen;

  • As Forças de Defesa de Israel vieram este domingo denunciar o que dizem ser uma "exploração sistemática de hospitais" por parte do braço armado do movimento radical Hamas. Em resposta às críticas das Nações Unidas, que reprovam Israel por sucessivos bombardeamentos nas proximidades de hospitais, o porta-voz militar Daniel Hagari afirmou que os ataques em Gaza são conduzidos com base em dados dos serviços de informações e ao abrigo das leis internacionais. "Não queremos atingir hospitais e ambulâncias", frisou;

  • O primeiro-ministro israelita voltou a fechar a porta a um cessar-fogo sem a libertação de reféns. "Não haverá cessar-fogo sem que os nossos reféns sejam devolvidos. Dizemos isto aos nossos inimigos e aos nossos amigos. Vamos continuar até que os derrotemos", vincou Benjamin Netanyahu durante uma deslocação a uma base da Força Aérea no sul de Israel;

  • O presidente da República insistiu este domingo que a posição portuguesa face ao conflito israelo-palestiniano é a mesma adotada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Marcelo Rebelo de Sousa protagonizou, em Belém, tensas trocas de palavras com manifestantes pró-palestinianos.

Foto: Mohammed Fayq Abu Mostafa - Reuters

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Nabil Abuznaid
por RTP

Chefe da Missão Diplomática da Palestina em Portugal é entrevistado esta segunda-feira na RTP3

A entrevista a Nabil Abuznaid vai ser emitida na íntegra a partir das 21h30.
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Papa no X
por RTP

Francisco apela à libertação imediata de reféns


"Deixem os reféns saírem em liberdade imediatamente. Pensemos nas crianças, em todas as crianças afetadas por esta guerra, bem como na Ucrânia e noutros conflitos: é assim que estão a matar o seu futuro. Rezemos para que haja força para dizer chega", lê-se na conta do sumo pontífice da Igreja Católica no antigo Twitter.
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Momento-Chave
Blinken no Iraque
por RTP

EUA estão a trabalhar para que conflito não se espalhe, assegura secretário de Estado norte-americano

Foto: Jonathan Ernst - Reuters

Antony Blinken disse este domingo no Iraque que os Estados Unidos estão a trabalhar afincadamente para assegurar que o conflito em Gaza não se alarga a mais territórios.

"Estamos completamente focados em trazer para casa os reféns em Gaza", declarou em conferência de imprensa, acrescentando que uma pausa humanitária pode facilitar essa recuperação de reféns.

O chefe da diplomacia dos EUA quis ainda sublinhar que "a atual ajuda humanitária em Gaza é largamente insuficiente" e que "as vozes e aspirações palestinianas têm de estar no centro do futuro" dessa região.

Avançando que teve uma conversa "boa e franca" com o Governo iraquiano na sua visita, o responsável deixou "uma mensagem muito clara sobre as ameaças a pessoal norte-americano: não o façam".

"Os ataques a pessoal norte-americano é uma questão de soberania iraquiana, contra os seus próprios interesses", afirmou.
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Kiryat Shmona, cidade alvo do Hezbollah
por RTP

O movimento xiita libanês de Hassan Nasrallah indica ter disparado este domingo múltiplos rockets contra o norte de Israel

Tratou-se, segundo o Hezbollah, da retaliação a um ataque israelita no sul do Líbano que causou as mortes de uma mulher e duas crianças. O movimento descreve esta ação como "um crime brutal e odioso".
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Cerco a Gaza
por RTP

Forças de Defesa de Israel esperam dar início a combates no interior da cidade dentro de 48 horas

O objetivo da operação, lê-se na edição online do diário israelita Haaretz, é alcançar os operacionais do Hamas entrincheirados em edifícios e túneis de Gaza e prosseguir a destruição de infraestruturas do movimento radical, mas também de entidades do governo local.

O exército do Estado hebraico, escreve ainda o jornal, "acredita que é possível ir ao encontro do objetivo do Governo de destruir o Hamas, mas isto vai requerer um longo período: de um número de meses a um ano, ou até mais".

Nesta fase, as tropas israelitas deverão abster-se de entrar nos túneis sob a cidade, uma vez que os estrategas israelitas temem que estes estejam armadilhados. Cada um dos túneis deverá ser controlado, a partir do exterior, por forças especiais.

"Em alguns casos, se as secretas indicarem que tal é apropriado, a Força Aérea atacará o túnel do ar, neutralizando quem estiver no interior", adianta o Haaretz.
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Momento-Chave
por Lusa

Hamas denuncia "bombardeamentos intensos" perto de hospitais em Gaza

O grupo islamita Hamas afirmou que o exército israelita estava a realizar "bombardeamentos intensos" ao início da noite, perto de vários hospitais no norte da Faixa de Gaza, onde a internet e comunicações telefónicas foram cortadas pouco antes.

"Há mais de uma hora, bombardeamentos intensos têm ocorrido em torno de hospitais", disse o serviço de imprensa do governo do Hamas.

Os bombardeamentos ocorreram principalmente perto do hospital al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, segundo a mesma fonte.

Os ataques verificaram-se pouco depois de os militares israelitas terem acusado mais uma vez o Hamas de utilizar hospitais no conflito.

O exército israelita divulgou hoje imagens que alegadamente mostram membros do Hamas a disparar de um hospital em Gaza e expondo a existência de um local de lançamento de mísseis a 75 metros de um hospital sob o qual estão túneis do Hamas.

O Hamas negou categoricamente as acusações, afirmando que Israel procura um pretexto para atacar hospitais.

O governo do Hamas disse hoje estar pronto para receber "uma comissão internacional de inquérito" para inspecionar os hospitais e garantir que não são utilizados para fins militares pelo movimento.

As linhas telefónicas e de Internet na Faixa de Gaza foram cortadas hoje por Israel, pela terceira vez desde o início da guerra, em 07 de outubro, anunciou a operadora palestiniana Paltel.

Pouco depois do apagão, o exército israelita lançou intensos bombardeamentos na cidade de Gaza e noutras áreas no norte da Faixa de Gaza. As explosões foram tão intensas que puderam ser ouvidas em Rafah, no extremo sul do território palestiniano, segundo um jornalista da France-Presse (AFP) no local.

Considerado terrorista pela UE, Estados Unidos e Israel, o grupo islamita palestiniano Hamas efetuou em 07 de outubro um ataque de dimensões sem precedentes em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

De acordo com o mais recente relatório do Hamas, divulgado hoje, 9.770 pessoas, incluindo 4.800 crianças e 2.550 mulheres, foram mortas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em bombardeamentos de retaliação perpetrados por Israel.

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Programa Alimentar Mundial faz alerta
por RTP

Ajuda a Gaza "longe de ser suficiente"

Cindy McCain, diretora executiva do Programa Alimentar Mundial da ONU, avisa que as reservas de alimentos na Faixa de Gaza são neste momento "perigosamente Baixas".


"Os pais em Gaza não sabem se vão poder alimentar hoje os seus filhos e se estes sequer sobreviverão para ver o dia seguinte. O sofrimento a poucos metros de distância é insuportável, deste lado da fronteira", afirma a responsável, deixando um "apelo urgente" em prol de "milhões de pessoas cujas vidas estão a ser devastadas por esta crise".
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Momento-Chave
António Guterres
por RTP

Secretário-geral da ONU adverte contra aumento global da desinformação no contexto da guerra no Médio Oriente


"A polarização e a desumanização estão a ser alimentadas por um tsunami de desinformação. Temos de enfrentar as forças do antissemitismo, da intolerânia anti-muçulmama e todas as formas de ódio", escreve Guterres na rede social X.
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Momento-Chave
por Lusa

Linhas telefónicas e Internet novamente cortadas em Gaza

As linhas telefónicas e de Internet na Faixa de Gaza foram cortadas hoje por Israel, pela terceira vez desde o início da guerra, em 07 de outubro, anunciou a operadora palestiniana Paltel.

"Lamentamos anunciar o encerramento total dos serviços de comunicações e internet em Gaza depois de o lado israelita ter desligado os servidores", disse a Paltel em comunicado.

Pouco depois do apagão, o exército israelita lançou intensos bombardeamentos na cidade de Gaza e noutras áreas no norte da Faixa de Gaza.

As explosões foram tão intensas que puderam ser ouvidas em Rafah, no extremo sul do território palestiniano, segundo um jornalista da AFP no local.

A 07 de outubro, o Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.

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"Um pequeno Hitler no seu bunker"
por RTP

Benjamin Netanyahu acusa líder do Hamas Yahya Sinwar de "não se preocupar com o seu povo"

O primeiro-ministro israelita refere-se mesmo a Yahya Sinwar, dirigente do movimento radical palestiniano, como "um pequeno Hitler no seu bunker". "O seu povo está tão interessado nele como num pedaço de alho", acrescentou.
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Momento-Chave
Bruxelas adverte contra antissemitismo
por RTP

Em comunicado, Comissão Europeia aponta "níveis extraordinários" de "incidentes antissemitas"

"O aumento de incidentes antissemitas na Europa atingiu níveis extraordinários nos últimos dias, reminiscentes de alguns dos tempos mais negros da história. Os judeus europeus estão hoje a viver de novo com medo", assinala a Comissão Von der Leyen.

"Vimos um recrudescimento de incidentes e retórica antissemita na União Europeia e no mundo: cocktails Molotov atirados a uma sinagoga na Alemanha, estrelas de David pintadas em edifícios residenciais em França, um cemitério judeu profanado na Áustria, lojas judaicas e sinagogas atacadas em Espanha, manifestantes a entoar palavras de ódio contra judeus", prossegue.

"Nestes tempos difíceis, a União Europeia está ao lado das suas comunidades judaicas", afirma-se ainda no comunicado, citado na edição online do jornal britânico The Guardian.

O diário observa que o comunicado da Comissão Europeia faz apenas duas referências ao recrudescimento da islamofobia na Europa: "Temos de contrariar o crescimento do antissemitismo, tal como o crescimento do ódio anti-muçulmano que temos vindo a testemunhar nas últimas semanas - que não têm lugar na Europa. Em paralelo, temos de acelerar o reforço de legislação relevante para garantir que as plataformas online reajam rápida e eficazmente a conteúdos antissemitas ou anti-muçulmanos, seja conteúdo terrorista, discurso de ódio ou desinformação".
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por Lusa

Telavive acusa Hamas de usar hospitais em Gaza para ocultar túneis

O Exército israelita acusou este domingo o grupo islamita Hamas de utilizar dois hospitais em Gaza como cobertura "para a sua infraestrutura terrorista subterrânea" de túneis, disse o porta-voz militar Daniel Hagari.

Em plena guerra entre Israel e as milícias palestinianas em Gaza, já no seu trigésimo dia, Hagari revelou, numa conferência de imprensa, dados dos seus serviços de informações e do Exército segundo os quais o Hospital Indonésio e o Hospital do Qatar, ambos no norte da Faixa, estão a ser usados "para atividades terroristas clandestinas do Hamas".

O porta-voz explicou que os dois centros médicos são usados como parte da estrutura do túnel subterrâneo dos combatentes do Hamas na Faixa de Gaza.

Em relação ao Hospital do Qatar, observou que no âmbito da sua ofensiva terrestre, os soldados israelitas descobriram que nas suas instalações havia "uma abertura para um túnel que é utilizado para atividades terroristas".

"Os terroristas também dispararam contra os nossos soldados de dentro do hospital", acrescentou Hagari, que reiterou a sua acusação de que o Hamas usa a população civil de Gaza como escudo humano, e denunciou que o grupo islamita "é fraco sem escudos humanos".

Por outro lado, também acusou o Hamas de ter construído o Hospital Indonésio, há anos, como esconderijo para o seu "centro de comando" entre as cidades de Beit Hanoun e Jabalia, no norte de Gaza, onde agora ocorrem combates no terreno desde o início da ofensiva terrestre israelita, que começou em 27 de outubro e em que já morreram 29 soldados israelitas.

Segundo Hagari, a prova de que o hospital estaria conectado à rede subterrânea das milícias é que Israel identificou pontos de lançamento de projéteis supostamente ligados à estrutura subterrânea a apenas 75 metros do próprio centro médico.

O Hamas "coloca armas debaixo de escolas, mesquitas, casas", acrescentou o porta-voz, que reiterou a acusação de que o principal hospital da Faixa, o Al Shifa, na cidade de Gaza, abriga, nos túneis, um quartel-general do Hamas.

Desde o início da guerra, em 07 de outubro, os palestinianos em Gaza denunciaram as repetidas ameaças de Israel de evacuar os centros de saúde sob ameaça de ataque, bem como os ataques nos seus arredores, que causaram danos, feridos ou mesmo mortes.

Na sexta-feira, um ataque israelita que atingiu ambulâncias em frente ao Hospital Shifa, em Gaza, fez 15 mortos.

Israel afirma que tenta minimizar as baixas civis e que ataca com base em informações de inteligência, enquanto os palestinianos e grupos de direitos humanos acusam Telavive de atacar indiscriminadamente locais densamente povoados.

Considerado terrorista pela UE, Estados Unidos e Israel, o grupo islamita palestiniano Hamas efetuou em 07 de outubro um ataque de dimensões sem precedentes em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

De acordo com o mais recente relatório do Hamas, divulgado hoje, 9.770 pessoas, incluindo 4.800 crianças e 2.550 mulheres, foram mortas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em bombardeamentos de retaliação perpetrados por Israel.

Pelo menos 345 soldados israelitas foram mortos desde 7 de outubro, segundo o exército.

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Canal conotado com Hezbollah
por RTP

Drone israelita terá atingido carro civil, matando três crianças, noticia estação libanesa Al Mayadeen

O ataque, noticiou a Al Mayadeen, terá ocorrido na zona de Bint Jbeil, no sul do Líbano.
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Identificado corpo de refém israelita de 16 anos
por RTP

Ruth Perez, que sofria de paralisia cerebral e distrofia muscular, estava dada como desaparecida desde 7 de outubro

O corpo do pai de Ruth Perez, Arik Perez, fora encontrado dez dias após o ataque desencadeado pelo movimento Hamas contra Israel.
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Momento-Chave
"Exploração sistemática de hospitais"
por RTP

Israel acusa Hamas de usar instalações médicas como bastiões militares

As Forças de Defesa de Israel vieram este domingo denunciar o que dizem ser uma "exploração sistemática de hospitais" por parte do braço armado do movimento radical Hamas.

Em resposta às críticas das Nações Unidas, que reprovam Israel por sucessivos bombardeamentos nas proximidades de hospitais, o porta-voz militar israelita Daniel Hagari afirmou que os ataques em Gaza são conduzidos com base em dados dos serviços de informações e ao abrigo das leis internacionais. "Não queremos atingir hospitais e ambulâncias", frisou.

Segundo Daniel Hagari, o Hospital Al-Shifa, o maior da cidade de Gaza, assenta sobre um centro de comando do Hamas.
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Momento-Chave
por Joana Raposo Santos - RTP

"Disse o que Portugal pensa e o que todos pensamos". Marcelo entre manifestantes pró-palestinianos

Foto: José Sena Goulão - Lusa

O presidente da República insistiu este domingo que a posição portuguesa face ao conflito israelo-palestiniano é a mesma adotada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Marcelo Rebelo de Sousa protagonizou, em Belém, tensas trocas de palavras com manifestantes pró-palestinianos.

Confrontado por uma manifestante que disse ser pró-Palestina, mas contra o terrorismo, o presidente da República respondeu que “a posição portuguesa é isso mesmo: é contra o terrorismo, mas é a favor de um Estado palestiniano”.

Sobre as palavras que transmitiu ao chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal na sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “disse o que Portugal pensa e o que todos pensamos”.

A outra manifestante, o presidente quis esclarecer que o que disse a Nabil Abuznaid foi que “um grupo começou agora mas, noutras ocasiões, outros grupos começaram”.

“Você devia ter vergonha”, apontou outro dos manifestantes, a quem Marcelo respondeu que não disse que foram os palestinianos quem começou a guerra, mas sim “um grupo”. “O senhor não é comentador, é o presidente de todos os portugueses. O senhor fala demais”, criticou o participante no protesto.
“Marcelo, aprende a história da Palestina” e "não são números, são pessoas" foram algumas das frases ouvidas na manifestação em Belém.
Enquanto caminhava por entre os participantes no protesto nos jardins de Belém, o chefe de Estado expressou por várias vezes que Portugal defende o “direito a haver um Estado palestiniano”, mas que, para tal, “tem de haver condições”.

“Quando há decisões tomadas ao longo de muito tempo pelas Nações Unidas, depois se não há condições para aplicar, isso depois questiona a própria autoridade das Nações Unidas”, acrescentou.

O chefe de Estado referiu ainda que “se houver qualquer coisa, que nem é preciso ser genocídio, basta ser atentado contra vítimas inocentes civis, de qualquer das partes, isso vai contra o direito humanitário”.

Há dois dias, numa conversa com Nabil Abuznaid, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “o radicalismo cria um ambiente de radicalismo e, desta vez, o radicalismo veio de alguns palestinianos, de um grupo”.

“Sei que culpam Israel por isto, mas desta vez foi alguém do vosso lado que começou”, afirmou então o presidente. Na mesma troca de palavras, Marcelo disse saber que os palestinianos vivem sob ocupação há décadas, mas continuou a defender que “não deviam ter começado isto”.

No sábado, o presidente disse não compreender a polémica gerada pela conversa de sexta-feira com o chefe da missão diplomática da Palestina, garantindo que apenas defendeu a moderação dos dois lados do conflito.
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Momento-Chave
Netanyahu não desarma
por RTP

Primeiro-ministro israelita volta a fechar a porta a cessar-fogo sem libertação de reféns

"Não haverá cessar-fogo sem que os nossos reféns sejam devolvidos. Dizemos isto aos nossos inimigos e aos nossos amigos. Vamos continuar até que os derrotemos", vincou Benjamin Netanyahu durante uma deslocação a uma base da Força Aérea no sul de Israel.
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Al-Maghazi
por RTP

Balanço de vítimas de explosão no campo de refugiados aponta para 52 mortos

O Ministério da Saúde de Gaza atribui a responsabilidade à aviação israelita. Mas as Forças de Defesa de Israel dizem estar ainda a investigar.

O tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz do Tsahal, não quis confirmar, ouvido pela BBC, se a explosão no campo de Al-Maghazi foi causada pelos bombardeamentos israelitas. Afirmou que a situação no sul da Faixa de Gaza "é definitivamente mais segura".
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Momento-Chave
"Pausas humanitárias" condicionadas a "movimento na questão dos reféns"
por RTP

Mark Regev, conselheiro do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, reforça a posição transmitida no sábado a Antony Blinken

Qualquer "pausa humanitária", fórmula promovida pelo secretário de Estado norte-americano no seu périplo pelo Médio Oriente, terá de "incluir uma libertação de reféns". Quem o afirma é Mark Regev, conselheiro de Netanyahu, em declarações à BBC.

Questionado sobre as alegadas mortes de 60 reféns durante os bombardeamentos israelitas sobre Gaza, reportadas no sábado pelo Hamas, Regev é taxativo: "Não posso confirmar. Acredito que é parte da propaganda psicológica do Hamas".

"Eles querem que paremos de os atingir e portanto dizem-nos que estamos a matar os nossos. É nisso que querem que acreditemos. Obviamente, isso não é verdade", acentua.

Quanto às exigências de luz verde do Estado hebraico à entrada de combustível em Gaza, o conselheiro do primeiro-ministro israelita sublinha que está autorizado o acesso ilimitado para alimentos, medicamentos e água.

"O combustível é mais sensível, porque pode servir para geradores de hospitais - o que é bom - mas pode também abastecer a máquina militar do Hamas, especificamente a capacidade de dispararem rockets contra Israel", contrapõe.
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Momento-Chave
por RTP

Dezenas de mortos em novo ataque israelita contra campo de refugiados

Foto: Haitham Imad - EPA

Um novo ataque noturno israelita contra um campo de refugiados em Gaza matou pelo menos 45 pessoas e feriu perto de uma centena. O alvo foi Al-Maghazi, no centro da Faixa de Gaza.

O exército de Israel garante já ter ter atacado 2.500 alvos do Hamas.
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Momento-Chave
por RTP

Situação dos reféns "é prioridade muito grande para a sociedade israelita"

Os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo estão este domingo no sul de Israel.

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Momento-Chave
por RTP

Cessar-fogo em Gaza "parece muito mais longe"

Os enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Marques de Almeida permanecem em Sderot, no sul de Israel, perto da Faixa de Gaza.

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Momento-Chave
por RTP

Egito denuncia "dificuldades logísticas" para levar ajuda humanitária a Gaza

O Egito denunciou hoje ao Programa Alimentar Mundial (PAM) as “dificuldades logísticas” impostas por Israel para a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, através de Rafah, única saída daquele enclave palestiniano.

A denúncia foi feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Shukri, durante uma reunião no Cairo, com a diretora executiva do Programa Alimentar Mundial (PAM), Cindy McCain, referiu em comunicado de imprensa.

“Além do bombardeamento israelita do outro lado, [na fronteira em Rafah], Israel impõe restrições logísticas que dificultam a chegada de ajuda à Faixa” de Gaza, referiu no documento.

Segundo o Egito, desde que a passagem por Rafah foi aberta, há duas semanas, os camiões com ajuda humanitária - com água, alimentos, medicamentos e material médico – dirigem-se primeiro à passagem de Awja, entre o Egito e Israel, para serem inspecionados pelas autoridades israelitas.

Posteriormente, os camiões regressam a Rafah, por via terrestre, mas apenas aqueles que obtiveram autorização israelita, indica a mesma fonte do governo do Cairo, que considerou como “um abrandamento” no processo de fornecimento da ajuda humanitária.

A reunião entre Sameh Shuki e Cindy McCain também abordou “a deterioração das condições em Gaza e as crescentes necessidades humanitárias da população”, ao mesmo tempo que enfatizou como atuar para “adaptar-se à dimensão e ao alcance da crise humanitária na Faixa” de Gaza, segundo o documento.

O ministro disse ter explicado “à diretora executiva do PAM os esforços egípcios para levar ajuda humanitária a Gaza de forma direta e através das facilidades que concede aos governos e às agências doadoras”.

O chefe da diplomacia egípcia denunciou hoje estes “obstáculos israelitas” após uma reunião que manteve em Amã, Jordânia, com os seus homólogos de outros cinco países árabes e com o secretário de Estado dos Estados Unidos da América (EUA), Antony Blinken, num encontro centrado em facilitar a chegada de mais ajuda a Gaza.

c/Lusa
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Momento-Chave
por Lusa

Dezenas de milhares de indonésios manifestam-se para pedir fim da guerra em Gaza

Dezenas de milhares de indonésios manifestaram-se hoje em Jacarta para exigir o fim dos ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza, onde mais de 9.500 pessoas morreram nas últimas quatro semanas.

"Israel é o verdadeiro terrorista", "parem o genocídio em Gaza" e "apoiamos Gaza, Palestina livre" são algumas das mensagens nas faixas da manifestação em que muitos agitaram a bandeira palestiniana na capital indonésia, o país com o maior número de muçulmanos do mundo.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Indonésia, Retno Marsudi, e a candidata presidencial Anies Baswedan, bem como outros líderes políticos e religiosos, participaram na marcha que terminou no Monumento Nacional.

Vários grupos religiosos emitiram uma declaração conjunta, na qual exigem o fim imediato da guerra e uma investigação internacional sobre alegados "crimes de guerra e crimes contra a humanidade" que Israel possa ter cometido.

A 07 de outubro, o Hamas -- classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele enclave palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.

Os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá e a União Europeia, entre outros, apelaram a pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda humanitária, mas Israel, que mantém um bloqueio a Gaza, recusa.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeita um eventual cessar-fogo temporário em Gaza se a libertação dos 241 reféns do Hamas não for garantida.

 

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Números da Casa Branca
por RTP

Mais de 300 americanos saíram de Gaza

Mais de 300 norte-americanos deixaram Gaza, mas ainda há cidadãos dos EUA que permanecem no enclave, revelou o funcionário da Casa Branca, Jonathan Finer, no programa da CBS "Face the Nation" no domingo.
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por RTP

Presidente turco assume missão de salvar palestinianos da "opressão de Israel"

O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, assumiu hoje a missão de "salvar os palestinianos da opressão de Israel" e voltou a denunciar o que considerou serem crimes de guerra contra civis na Faixa de Gaza.

"É nosso dever salvar os nossos irmãos palestinianos da opressão de Israel, parar os massacres que estão a ser cometidos em Gaza à vista de todo o mundo", disse o Presidente turco durante a inauguração de uma residência para idosos na província de Rize.

"É uma responsabilidade nossa necessária perante a História proclamar por toda a parte os crimes que vimos daqueles que comentem estes massacres imorais e desprezíveis", sublinhou, citado pela Efe.

c/Lusa
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Alerta do Programa Alimentar Mundial
por RTP

Ajuda que entra em Gaza "longe" de ser suficiente

A diretora do Programa Alimentar Mundial (PAM), Cindy McCain, afirmou que a ajuda que entra atualmente em Gaza está "longe" de ser suficiente para satisfazer as necessidades da população local, que, acrescentou, estão a aumentar exponencialmente.

"Precisamos de continuar a trabalhar em conjunto para conseguir um acesso seguro e sustentado a Gaza, a uma escala que esteja de acordo com as condições catastróficas que as famílias enfrentam no local", afirmou McCain, depois de visitar o posto fronteiriço de Rafah, através do qual um número limitado de camiões de ajuda humanitária foi autorizado a entrar em Gaza.
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por RTP

"Sangue nas mãos"

David Araújo, enviado especial da RTP ao Médio Oriente

Milhares de israelitas saíram à rua em Telavive, na noite de sábado, para uma manifestação de solidariedade com as famílias dos reféns levados pelo Hamas na ofensiva de 7 de outubro. Houve também palavras de ordem contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O protesto foi testemunhado pelos enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo.

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Momento-Chave
Cessar-fogo esteve em cima da mesa
por RTP

Turquia discutiu situação em Gaza com Jordânia e Egito

O Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, discutiu a situação em Gaza com os seus homólogos egípcio e jordano em telefonemas separados, revelou uma fonte diplomática turca.

Fidan trocou pontos de vista sobre "a cessação dos ataques contra a população civil em Gaza" e sobre a obtenção de um cessar-fogo urgente, disse a fonte.

Fidan também discutiu com o ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros, Sameh Shoukry, os esforços para garantir o fornecimento contínuo e sem entraves de ajuda humanitária a Gaza, acrescentou a fonte.

Na segunda-feira, Fidan vai encontrar-se em Ancara com o Secretário de Estado norte-americano Antony Blinken.
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Momento-Chave
por Lusa

Líder palestiniano fala em genocídio do seu povo em encontro com Blinken

O Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, denunciou hoje, perante o chefe da diplomacia norte-americano, Antony Blinken, o genocídio de que os palestinianos estão a ser alvo em Gaza, apelando "ao fim imediato" da destrutiva guerra na região.

"Encontramo-nos de novo em circunstâncias extremamente difíceis. Não tenho palavras para descrever a guerra de genocídio, a destruição que está a sofrer o nosso povo palestiniano em Gaza às mãos da máquina de guerra israelita, sem ter em conta as normas do direito internacional", afirmou Abbas, citado pela agência de notícias da Palestina Wafa.

O líder palestiniano e o secretário de Estado Antony Blinken, estiveram hoje reunidos na sede da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), em Ramallah, sendo esta a primeira vez que o chefe da diplomacia dos EUA se desloca à Cisjordânia ocupada desde o início da guerra, em 7 de outubro.

Este encontro não constava da agenda nem foi previamente anunciado, tendo terminado sem declarações, segundo a AP.

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Momento-Chave
Dados do Ministério da Saúde do Hamas
por RTP

Mais de 9.700 mortos desde o início do conflito

O Ministério da Saúde do Hamas anunciou este domingo que 9.770 pessoas, incluindo 4.080 crianças, foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel.

Segundo o ministério, 2.550 dos mortos desde 7 de outubro são mulheres.
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Após a oração do Angelus
por RTP

Papa apela a cessar-fogo e libertação de reféns

Francisco reiterou os seus apelos ao fim dos combates entre Israel e os palestinianos, à libertação dos reféns e à prestação de ajuda humanitária em Gaza, onde a situação é "muito grave".

"Continuo a pensar na grave situação na Palestina e em Israel, onde tantas pessoas perderam a vida", disse após a oração do Angelus perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
Francisco recordou ainda que muitos dos reféns são crianças.

"Peço-vos, em nome de Deus, que parem, que cessem o fogo. Espero que sejam exploradas todas as possibilidades para que se evite absolutamente um alargamento do conflito, para que os feridos possam ser ajudados, para que a ajuda possa chegar a Gaza, onde a situação humanitária é muito grave, e para que os reféns possam ser libertados imediatamente", continuou.
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Ameaça do Irão
por RTP

EUA "serão duramente atingidos" se não houver cessar-fogo em Gaza

O Irão afirmou que os Estados Unidos "serão duramente atingidos" se Washington não implementar um cessar-fogo em Gaza, revelou o ministro da Defesa do país, citado pela agência de notícias semioficial Tasnim no domingo.

"O nosso conselho para os americanos é que parem imediatamente a guerra em Gaza e implementem um cessar-fogo, caso contrário serão duramente atingidos", disse Mohammad-Reza Ashtiani.

O Irão considera que os EUA estão "militarmente envolvidos" no conflito.
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por Lusa

Programa alimentar assume urgência no abastecimento de alimentos em Gaza

A diretora do Programa Alimentar Mundial, Cindy McCain, alertou hoje para a urgência da ampliação do acesso seguro da ajuda humanitária em Gaza "enquanto as necessidades disparam e o abastecimento de alimentos atinge níveis perigosamente baixos".

Cindy McCain, que visitou a passagem fronteiriça em Rafah, Egito, constatou que "embora tenha havido um aumento constante de ajuda a entrar em Gaza, não é suficiente para satisfazer as necessidades exponencialmente crescentes".

Numa nota de imprensa do programa da organização da ONU com sede em Roma, Itália, a diretora defendeu que, "neste momento, os pais em Gaza não sabem se conseguem alimentar os seus filhos hoje e se sobreviverão para os ver amanhã".

"O sofrimento a poucos metros de distância é incompreensível deste lado da fronteira. Hoje faço um apelo urgente pelos milhões de pessoas cujas vidas estão a ser destruídas por esta crise", exortou.

A diretora do programa valorizou "todos os esforços [do Egito] para facilitar um fluxo constante de fornecimento humanitário através da sua fronteira com Gaza" assim como o trabalho da organização Crescente Vermelho.

Mas, acrescentou, "é necessário continuar a trabalhar juntos para conseguir um acesso seguro e protegido a Gaza a uma escala alinhada com as condições catastróficas que as famílias ali enfrentam".

"A crise em Gaza não é só uma tragédia local, é uma crua lembrança de que a nossa crise alimentar global está a piorar. Esta crise não só ameaça a paz e a estabilidade regionais, como também mina os nossos esforços coletivos para combater a fome em todo o mundo", considerou Cindy McCain.

O Programa Alimentar Mundial está a aumentar esforços para, nas próximas semanas, chegar urgentemente com alimentos a mais de um milhão de pessoas. Até agora mais de 650.000 pessoas em Gaza e na Cisjordânia receberam assistência alimentar, desde o início do conflito, em 07 de outubro.

Esta organização distribui diariamente pão fresco, barras de tâmaras e comida enlatada a famílias nos refúgios da ONU e ainda cestas de alimentos às famílias deslocadas nas comunidades anfitriãs.

O programa também continua a transferir dinheiro para quem possa comprar alimentos disponíveis em lojas que ainda estão abertas.

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Afirmou Mahmoud Abbas a Antony Blinken em Ramallah
por RTP

Autoridade Palestiniana diz que é necessário cessar-fogo imediato em Gaza

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, afirmou ao secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em Ramallah, que deve haver um "cessar-fogo imediato" e que a ajuda humanitária deve ser autorizada a entrar na Faixa de Gaza, revelou o porta-voz Nabil Abu Rudeineh à Reuters.

Já o Secretário de Estado norte-americano apelou ao “fim da violência extremista contra palestinianos na Cisjordânia e alertou para a “deslocação forçada” dos palestinianos em Gaza.

Blinken disse que os Estados Unidos estavam empenhados em fazer chegar a ajuda a Gaza e em restabelecer os serviços essenciais na Faixa de Gaza, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, numa nota sobre a reunião.

"O Secretário também expressou o compromisso dos Estados Unidos em trabalhar para a realização das aspirações legítimas dos palestinianos para o estabelecimento de um Estado palestiniano", disse Miller.

Blinken sugeriu ainda que uma "Autoridade Palestiniana eficaz e revitalizada" seria a melhor opção para gerir a faixa de separação, mas admitiu que outros países e agências internacionais desempenhariam provavelmente um papel na segurança e na governação durante o período de transição.

A visita de Antony Blinken à Cisjordânia não foi anunciada e o encontro com o presidente palestiniano durou cerca de uma hora. No final, não prestaram declarações aos jornalistas.

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Pedido da ministra francesa dos Negócios Estrangeiros
por RTP

França apela a "trégua humanitária imediata"

A ministra francesa dos Negócios Estrangeiros, Catherine Colonna, apelou a uma "trégua humanitária imediata", no 30º dia da guerra entre Israel e o Hamas palestiniano.

"Uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada é absolutamente necessária e deve conduzir a um cessar-fogo", declarou a chefe da diplomacia francesa no final de uma reunião em Doha com o seu homólogo do Catar.

Catherine Colonna sublinhou que a França está a trabalhar para que um texto nesse sentido seja adotado pelo Conselho de Segurança da ONU, que se encontra muito dividido sobre o assunto desde o início da guerra.

Segundo a chefe da Diplomacia francesa já morreram demasiados civis nos ataques israelitas a Gaza e “as escolas, hospitais, trabalhadores humanitários e jornalistas devem ser protegidos”

Colonna acrescentou que uma conferência humanitária internacional, que terá lugar em França a 9 de novembro, abordará o respeito pelo direito internacional, as necessidades básicas como a saúde, a água, a energia e a alimentação, e apelará a ações concretas para os civis em Gaza.
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Dados da OMS
por RTP

Mais de 100 ataques contra instalações de saúde em Gaza desde 7 de outubro

A Organização Mundial de Saúde (OMS) na Palestina publicou um boletim atualizado no qual afirma ter documentado 102 ataques a instalações de cuidados de saúde na Faixa de Gaza desde 7 de outubro.

“Desde 7 de outubro, a OMS documentou 102 ataques a instalações de cuidados de saúde na Faixa de Gaza. Os ataques resultaram em 504 mortes, 459 feridos, danos em 39 instalações e afetaram 31 ambulâncias”, escreveu a Organização Mundial de Saúde nas redes sociais.
“Mais de metade dos ataques à saúde e mais de metade dos hospitais danificados ocorreram na Cidade de Gaza. Os cuidados de saúde não são um alvo. A OMS apela à proteção ativa dos civis e dos cuidados de saúde”.
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Confirma a Autoridade Palestiniana
por RTP

Antony Blinken reunido com o presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, em Ramallah

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, encontrou-se com o presidente palestiniano Mahmoud Abbas em Ramallah, numa altura em que a comunidade internacional receia que a guerra entre Israel e o Hamas possa estender-se à Cisjordânia.

É a primeira vez que o Secretário de Estado americano visita a Cisjordânia ocupada desde o início da guerra, a 7 de outubro, desencadeada por um ataque sangrento do Hamas em solo israelita, depois de ter efetuado várias viagens a Israel e à Jordânia.
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Após comentários sobre armas nucleares
por RTP

Líder da oposição israelita pede demissão imediata do ministro do Património

O líder da oposição israelita, Yair Lapid, apelou a Benjamin Netanyahu para que demitisse o ministro do património, Amihai Eliyahu, devido aos comentários deste último de que as armas nucleares eram uma opção para Israel utilizar contra Gaza.

“Uma declaração chocante e louca de um ministro irresponsável. Ele prejudicou as famílias dos raptados, prejudicou a sociedade israelita e prejudicou a nossa posição internacional. A presença de extremistas no governo coloca-nos em perigo e o sucesso dos objetivos de guerra - a vitória sobre o Hamas e o regresso dos raptados. Netanyahu deve demiti-lo esta manhã”, escreveu o ex-primeiro-ministro na rede X.
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Avança o Ministério da Saúde de Gaza
por RTP

Vinte e um palestinianos de uma só família mortos por alvos israelitas

Vinte e um palestinianos de uma família foram mortos em ataques israelitas contra a Faixa de Gaza durante a noite, disse o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, no domingo.


 "As vítimas pertencem à família de Abu Hasira quando os bombardeamentos israelitas atingiram a sua casa, cheia de mulheres e crianças", disse o ministério numa publicação na sua página do Facebook.
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Momento-Chave
por Lusa

Novo balanço. Ataque a campo de refugiados de Maghazi faz 45 mortos

Pelo menos 45 pessoas morreram e 100 ficaram feridas num bombardeamento ao campo de refugiados de Maghazi, no sábado à noite, no centro da Faixa de Gaza, segundo um novo balanço hoje divulgado.

"O número de mártires do massacre de Maghazi aumentou para 45", refere a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, citada pela AFP.

Num primeiro balanço, o porta-voz do ministério, Asraf Al-Qudra, tinha indicado que "mais de 30 mártires" foram levados para o hospital "após o massacre cometido" naquele campo de refugiados.

A maioria das vítimas "são crianças e mulheres", afirmou o ministério indicando que foram diretamente visadas habitações.

Muhammad Alaloul, fotógrafo e jornalista da agência noticiosa turca Anadolu, cuja casa ficou parcialmente destruída, disse à AFP que os seus quatro filhos, Ahmed, Quais, Rahaf e Kenan, bem como quatro dos seus irmãos foram mortos nos bombardeamentos.

Quando questionado, um porta-voz do exército israelita disse que estava a verificar se as forças israelitas estavam a operar na zona do campo de Maghazi.

Segundo o Hamas, um dos bombardeamentos israelitas atingiu no sábado uma escola da ONU que albergava palestinianos deslocados do campo de refugiados Jabaliya, matando 15 pessoas.

Na sexta-feira à noite, o Hamas tinha também dito que um ataque a uma escola que estava a ser usada como abrigo improvisado para deslocados no norte da Faixa de Gaza matou 20 pessoas e deixando ainda dezenas de feridos.

Num balanço efetuado no sábado, o Ministério da Saúde de Gaza adiantou que até essa data tinham sido mortas 9.488 pessoas, incluindo 3.900 crianças, na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel.

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Após declarações polémicas sobre bomba nuclear
por RTP

Netanyahu proíbe ministro do Património de participar em reuniões do Conselho de Ministros

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu proibiu o ministro de extrema-direita dos Assuntos de Jerusalém e do Património, Amichai Eliyahu, de participar nas reuniões do Conselho de Ministros por tempo indeterminado, depois de Eliyahu ter afirmado, numa entrevista radiofónica, que o lançamento de uma bomba nuclear em Gaza era "uma possibilidade", no meio da guerra entre Israel e o Hamas.
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Em Ramallah
por RTP

Blinken vai encontrar-se com Abbas

O principal objetivo da reunião é discutir o fim da guerra em Gaza. No entanto, os meios de comunicação social locais referem que Abbas também deverá falar da violência em curso na Cisjordânia ocupada, onde continuam os ataques noturnos das forças israelitas, avança a Al Jazeera.
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Pelas forças israelitas
por RTP

Três palestinianos mortos na Cisjordânia

Três palestinianos foram mortos no domingo pelas forças israelitas em duas cidades da Cisjordânia ocupada por Israel, onde a violência aumentou desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, a 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.

Dois palestinianos, de 22 e 20 anos de idade, foram mortos "no ataque das forças de ocupação israelitas a Abu Dis", uma cidade palestiniana separada de Jerusalém apenas pelo muro israelita que circunda a Cisjordânia, revelou o ministério da Autoridade Palestiniana, com sede em Ramallah.

Um deles foi atingido mortalmente por "uma bala no peito" e "seis outros ficaram feridos, três deles gravemente".

Mais a sul, outro jovem palestiniano foi "morto por balas israelitas em Nuba, a noroeste de Hebron", a grande cidade no sul da Cisjordânia.

Além disso, um palestiniano de 17 anos "sucumbiu aos ferimentos depois de ter sido atingido por balas dos ocupantes israelitas há vários dias em al-Eizariyeh", também nos arredores de Jerusalém, segundo a mesma fonte.

Desde o início da guerra desencadeada em 7 de outubro pelo ataque mortal do Hamas contra Israel, mais de 150 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada por soldados ou colonos israelitas, segundo o Ministério da Saúde.
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Momento-Chave
Ministro do Património tinha colocado a possibilidade
por RTP

Netanyahu descarta hipótese de bomba nuclear

Benjamin Netanyahu usou as redes sociais para se distanciar dos comentários de um ministro do seu Governo segundo qual o lançamento de uma bomba nuclear sobre Gaza é "uma das possibilidades" e que a população palestiniana pode "ir para a Irlanda ou para os desertos".

O ministro do Património, Amichai Eliyahu, do partido Otzma Yehudit, foi citado pelo Times of Israel como tendo dito, numa entrevista à Rádio Kol Berama, que o povo palestiniano "pode ir para a Irlanda ou para os desertos, os monstros de Gaza devem encontrar uma solução por si próprios", acrescentando que aqueles que agitam uma bandeira palestiniana ou do Hamas "não devem continuar a viver à face da terra".

O jornal cita que o lançamento de uma bomba nuclear na Faixa de Gaza "é uma das possibilidades" e que a ajuda humanitária à população deve ser restringida, afirmando que "não daríamos ajuda humanitária aos nazis. Não existem civis não envolvidos em Gaza".

Este domingo o primeiro-ministro usou as redes sociais para descartar tal possibilidade.

“As declarações do ministro Amihai Eliyahu não se baseiam na realidade. Israel e as FDI estão a operar de acordo com os mais elevados padrões do direito internacional para evitar ferir inocentes. Continuaremos a fazê-lo até à nossa vitória”, escreveu Benjamin Netanyahu na rede X.

O líder da oposição, Yair Lapid, pediu que o ministro do Património fosse demitido.
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Momento-Chave
Sem identificar vítimas
por RTP

Hamas afirma que ataques israelitas mataram mais de 60 reféns

O Hamas diz que os ataques de Israel mataram mais de 60 reféns. O porta-voz do Movimento Islamita revela que 23 das vítimas estão ainda sob os escombros.

A 26 de outubro, o Hamas já tinha anunciado a morte de mais de 50 reféns dos 241 que se acredita estarem nas mãos das Brigadas Al Qasam e de outros grupos armados palestinianos que operam na Faixa de Gaza.

Na breve nota, o Movimento islamita acrescenta que os 23 corpos dos reféns que continuam desaparecidos sob os escombros podem nunca ser resgatados "devido à contínua e brutal agressão da ocupação contra Gaza".

O Hamas não identifica as vítimas, nem avança mais detalhes.
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por Lusa

Exército diz que atacou 2.500 alvos do Hamas desde início de incursão terrestre

Mohammed Saber - EPA

O exército israelita disse hoje ter atacado 2.500 alvos do movimento islamita palestiniano Hamas desde que iniciou, na semana passada, uma incursão terrestre na Faixa de Gaza.

"Desde o início das operações terrestres na Faixa de Gaza, o exército atacou mais de 2.500 alvos terroristas", informaram as Forças de Defesa de Israel em comunicado.

Os soldados continuam a matar "terroristas" em combates corpo a corpo, sublinha a nota, acrescentando ainda que a força aérea atingiu infraestruturas do Hamas, depósitos de armas, postos de observação e centros de comando e controlo do grupo islamita na Faixa de Gaza.

O movimento islamita Hamas, que governa a Faixa de Gaza, território palestiniano, lançou em 07 de outubro um ataque sem precedentes contra Israel, causando a morte de mais de 1.400 pessoas e fazendo 241 reféns, segundo as autoridades israelitas.

Israel tem retaliado com ataques contra Gaza, que já mataram mais de nove mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.

 

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Momento-Chave
por RTP

Ponto da situação

  • Fontes palestinianas acusaram Israel por um bombardeamento ao campo de refugiados de Maghazi, no sábado à noite, no centro da Faixa de Gaza, indicando que terá provocado dezenas de mortos. Segundo a agência de notícias palestiniana WAFA, um ataque aéreo israelita provocou pelo menos 51 mortos, mas o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas refere mais de 30 vítimas mortais, segundo a AFP;
  • A maioria das vítimas “são crianças e mulheres”, afirma o ministério na rede social Telegram, indicando que foram diretamente visadas habitações. Uma testemunha ocular disse à AFP que várias casas foram atingidas por um ataque aéreo. Segundo a WAFA, vários aviões de combate das forças israelitas atacaram uma casa de família, deixando-a destruída, causando danos às casas e infraestruturas vizinhas;
  • Os aviões israelitas também terão atacado outros bairros localizados no norte e oeste de Gaza, relata a agência. Da mesma forma, pelo menos outros 15 ataques foram registados nas proximidades de um hospital localizado no norte do território de Gaza;
  • Também no norte, os bombardeamentos israelitas danificaram um dos principais poços da região, em Tal al Zaatar, segundo a WAFA. Estes ataques somam-se ao ataque perpetrado no sábado à tarde contra uma escola do campo de refugiados de Yabalia, no qual pelo menos 20 pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas;
  • Manifestantes pró-palestinianos organizaram protestos no sábado em cidades de todo o mundo - incluindo Londres, Berlim, Paris, Istambul, Washington e Sydney - para exigir um cessar-fogo.
  • O Crescente Vermelho Palestiniano recebeu 30 camiões de ajuda humanitária que entraram em Gaza através do posto fronteiriço de Rafah no sábado. Três foram entregues à Cruz Vermelha e 19 à UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos. Oito camiões do Crescente Vermelho Egício foram entregues ao Crescente Vermelho Palestiniano;
  • O governo de Gaza, dirigido pelo Hamas, suspendeu no sábado a evacuação para o Egito dos titulares de passaportes estrangeiros, depois de Israel ter recusado a evacuação de alguns palestinianos feridos para hospitais egípcios, revelou um funcionário da fronteira;
  • O presidente dos EUA, Joe Biden, assinalou no sábado a existência de pequenos sinais de progresso no sentido de uma pausa humanitária na guerra entre Israel e o Hamas. Os responsáveis norte-americanos têm vindo a insistir numa pausa, mas até agora com pouco impacto.


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por RTP

Israel volta a rejeitar cessar-fogo sem libertação de reféns

Num dos últimos bombardeamentos sobre Gaza, foi atingida uma escola das Nações Unidas. Morreram pelo menos 15 pessoas.

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Momento-Chave
por RTP

ONU renova apelo ao cessar-fogo no Médio Oriente

Em Gaza, já há mais de um milhão de deslocados.

As imagens podem chocar alguns espetadores.
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por RTP

"Calcula-se que estejam 350 a 400 mil pessoas no norte da Faixa de Gaza"

Em Jerusalém, os enviados especiais da RTP José Manuel Rosendo e Marques de Almeida

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por RTP

Milhares manifestam-se em Telavive pela libertação de reféns

Foto: David Araújo - RTP

Milhares de pessoas juntaram-se em Telavive para pedir o regresso dos reféns levados pelo Hamas. Os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo ouviram esses apelos.

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por RTP

Exército israelita mostra a jornalistas imagens de ataque do Hamas

Na cidade de Telavive, os enviados especiais da RTP Cândida Pinto e David Araújo estiveram esta noite entre manifestantes que exprimiram solidariedade com as famílias dos reféns do movimento radical palestiniano em Gaza.

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